SEJA BEM-VINDO.

Este é um blogue humilde.

Espero, que se sinta bem, aqui.



Nem sempre o dia amanhece, igual

E, então, a nossa Alma, por tal

Reflete a luz de modo diferente

O importante é olhar o mundo

E tentar entender o seu profundo

E caricato modo de moldar a gente





Espero, que aprecie os momentos, que

estiver, aqui, e que esse seja um motivo,

para que volte.





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CASO CONTRÁRIO ACABARÃO, POR PERDER-SE, AQUANDO DA

RENOVAÇÃO DO BLOGUE



apsferreira



terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Na Vida Tenhamos Hombridade

Não negues, à tua Alma, o que ela de ti reclama,
e aclama com a devida calma os seus anseios.
Não cedas aos receios impostos pela sociedade,
que sugerem que tu te negues
à tua própria verdade

Não ofendas a tua essência negando-lhe o seu alimento,
nem negues o teu sentir,
nem por um camuflado lamento,
nem te entregues ao acto de esgrimir
o que o teu coração está a te pedir,
por uma mera cobardia,
tal como Judas fez a Cristo, um dia

Na vida tem a hombridade
de não vender a tua dignidade por esses meros dinheiros,
pois, fazendo assim,
em tua vida, tu irás gerar uma infelicidade,
sem fim,
que te acompanhará até aos teus dias derradeiros

Se tu queres um conselho, senta-te em frente ao espelho,
e olha-te na profundeza do teu olhar,
e tenta te reencontrar,
deixando a verdade do teu eu ser a tua real essência,
até que não te sintas na contingência de ter que a negar.

Se tal não se observar,
jamais a paz, carecida em tua vida, tu irás encontrar...

apsferreira

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Carta, ao Meu Amor

Meu amor...,
Eu não consigo te elucidar,
De quão forte é o furor
Deste meu modo tão peculiar,
Que eu tenho de te amar
E de quão grande é esta dor
Fruto da distância, e desse mesmo furor
Pela circunstância de tão longe de ti estar,
E eu nem, ao menos, conseguir te tocar

Meu amor...,
Como eu queria apenas poder,
Em teus olhos, olhar
Para que tu pudesses te aperceber
Deste meu modo, tão peculiar, de te querer
E sentisses no meu tocar
Este modo tão intenso
Que eu tenho de te amar
Este desejo tão imenso
Que eu sinto de o teu corpo ter
E de nele eu me concretizar
Nesta minha ânsia que tanto me faz te querer
Pela abundância deste meu desejo de o tomar

Meu amor...,
Se eu tivesse agora um ensejo
De satisfazer este meu desejo,
E eu pudesse te tocar
Tu poderias então sentir
O meu amor, por teu corpo, a fluir
E o fluir do seu fervor
O tinir do meu ardor
E a força do meu desejo
Que me arde bem aqui
Pelo furor daquilo que eu sinto por ti.

Meu Amor...
Ele é o clamor do meu sentir
Este ardor do nosso amor...
E deste meu desejo louco de te possuir
De te ter, e de o fazer florir
De, sem pudor, o fomentar
De, sem pudor, o fazer aumentar
A tais níveis, esse furor
Impossíveis de controlar
Até, este nosso furor se esvair
Pois, que a nossa Alma está a queimar

apsferreira

sábado, 17 de dezembro de 2011

Um Dia, Sem Sol

Eu hoje esperei, esperei, mas o sol não nasceu
Ah, como eu esperei...
Mas, o dia... - o dia continua tão escuro como o breu
Eu olhei, e olhei..., e eu vi que o relógio estava parado
Foi então que eu compreendi
Foi então que eu compreendi, e acordei
O céu estava tão nublado
Faltava-lhe o Astro Rei
E eu vi, que o meu coração estava agastado
Sentia a falta da sua Grei...
Cobria-a um véu...

E eu sentia-me tão mole

Era dia do Sol não estar no Céu

apsferreira

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

O Beijo

Eu olhava-te, em teus olhos, tão apaixonado...
E assim, tão apaixonado, eu a ti me entreguei
Eu entranhei as mãos em teu corpo, já suado
E, tresloucado, pelo teu corpo eu naveguei

E foi, então, que os nossos olhares se tocaram,
E foi, de antemão, que todo o chão estremeceu
Eu dei-te a mão, e os nossos lábios se colaram...
E eu apertei-te tanto, tanto, contra o peito meu

O som das harpas entoava por todo o lado...
E embalado neste doce encanto eu me deixei
Logo, eu senti o teu encanto ao meu, colado
Tu abraçaste-me, quando eu a ti me abracei...

Foi doce e quente, foi tão terno e prolongado
Este beijo meu que, em teus lábios, eu te dei
E, de tal modo, ele foi gostoso e tão desejado
Que, se tresloucado eu estava, mais ainda eu fiquei

apsferreira

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Onde Estás, Minha Mãe...?

Pingou cada lágrima do desespero ao ver-te partir,
minha querida...,
Ao ver-te ir, assim, da nossa vida...

Pinga o tempo desde então, na procura de uma razão
que me faça aceitar
e permita-me compreender
eu ter que ver a morte te levar, assim,
de nós, mas de mim,
sem me deixar interceder, nem sequer nada me perguntar...

Apenas, fez-se soar esse toque de clarim, tão estridente,
num repente,
que causou uma tão tamanha ferida, impertinente,
no meu coração...

Eu preciso encontrar uma razão, que seja capaz de justificar
uma perda em minha vida, com uma tal dimensão...
Algo que tenha um fundamento
que justifique, e que faça com que eu aceite ficar
com a alma perpetuamente a chorar,
e assim combalida
Algo que erradique este perpétuo lamento, da minha vida,
um lamento que tem sido o único alimento do meu coração,
desde então...

Eu precisava encontrar algo
que pudesse erradicar aquele horror que foi,
e que continua a ser,
o pavor de ver alguém ser-me arrancada assim,
alguém que toda a vida fora como um pedaço de mim,
e que possa justificar uma tal perda tão irremediável
A perda de uma pessoa que nos é tão preciosa e querida
Aquela Alma briosa que, pela sua natureza,
nesta empresa é-nos a mais fiável

Eu precisava de encontrar algo
que pudesse tapar este buraco imenso
Um incenso que fizesse atordoar a dor desta minha ferida
que parece querer permanecer caprichosa no meu coração
para todo o resto da minha vida

Algo que pudesse apagar este sentir opaco
que me atormenta
e que me lança num tremendo buraco
Que me lança neste imenso vácuo
que me entontece e me adormenta o coração

Eu quedo-me na impotência de não poder partir em tua busca
Universo fora
em cada hora em que me tem faltado a tua mão,
desde então

Eu quedo-me na impotência
de não poder te trazer de volta, para o a meu lado,
uma contingência que me deixa totalmente consternado...

Eu quedo-me na eminência de não ter capacidade
para entender as leis por que o Universo faz-se reger,
quando ele nos faz perder
uma parte tão importante da nossa essência
e até do nosso ser
Uma parte tão essencial da nossa vida,
porque o faz sem qualquer clemência,
o que deixa-nos de Alma perdida, e partida de antemão
quando faz-nos perder, sem que nos mostre uma razão,
uma pessoa que nos é assim tão querida
de um modo tão fatal
tão brutal, e tão sem compaixão

Tudo isto deixa-me abismado e ultrapassa, em muito,
aquilo que foi-me legado pela compreensão...

apsferreira

Onde Estás, Minha Mãe...? | WAF

Em memória da minha Mãe, cujo aniversário teria sido ontem

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Para Além da Ilusão

Quanto homem, quanta mulher feia, ou bonita,
vive numa teia, e com a sua Alma extremamente aflita,
pois que a vida se empolou.
O rumo que a sua vida afinal tomou
defraudou a expectativa, que lhe era bendita,
e o seu sonho logo se evaporou
e, por esta nova forma de sentir a vida,
ela acabou por se deixar ficar comprometida,
e grandemente cativa...

Quanto homem, quanta mulher bem decidida,
que sabe bem o que da vida quer,
mas que dela se encontra refém,
porém, não tem outra alternativa.
Ela hesita em mudar o percurso que a sua vida tem,
porque lhe falta coragem para aventurar-se
a lançar-se numa verdadeira viragem,
como à sua vida muito convém...

Quanto homem, quanta mulher já madura, até rapariga,
mas, que já sabe bem o que ela quer,
estando sujeita a uma violência, qualquer
se não tiver uma mão amiga - aquela alma que a instiga...
se mantém a viver numa falsa calma,
fustigada pelo desamor
e pela dor que, em consequência, também lhe fustiga a Alma

Quanto homem, quanta mulher informada
mas a quem a vida já muito castigou,
vive uma vida sem cor, sem carinho, e sem amor,
e vê com horror a sua vida depravada
porque o destino, apenas o destino, e mais nada, a logrou.
No decurso do seu caminho ela encarnou
de um tal modo a responsabilidade,
que a fez esquecer-se a sua própria necessidade,
e viver assim uma vida de dor,
por sentir um pudor, sem fim,
que a impediu de estabelecer,
uma nova realidade no seu modo de viver.

Quanto homem, quanta mulher mais, ou menos activa...
pessoas extremamente permissivas e solidárias
vivem em enorme carência afectiva
por tantas e outras quantas questões, várias
familiares, sociais, ou monetárias
e nunca se aventuram a iniciativas
abdicando de alcançar uma nova meta.
Elas sujeitando-se a viver aos trambolhões
em dependências, e cativas de chavões,
e deixam a sua vida se escoar,
até a morte as levar,
quantas, e quantas, vezes precocemente
porque, em nome de uma pseudo-virtude,
nunca se sentiram capazes de tomar
a mais evidente, e promitente,
por vezes uma tão simples atitude...

apsferreira

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Ah, Este Meu Sonho...

Eu tenho um sonho, que é tão somente,
eu poder ter-te ao alcance da minha mão,
eu poder ter-te bem em minha frente, e tocar a tua tez,
e a beijar uma, e uma outra vez...
O meu sonho é tão somente,
poder sentir o calor do teu amor, a por-me a tinir,
para então eu poder concluir
o quanto é quente o teu fervor...

O meu sonho é tão somente,
eu poder embrenhar os meus dedos em teus cabelos,
e acarinha-los,
enrolando-os, fazer com eles suaves novelos,
até que tu sintas a cabeça oca,
para que eu, sem mais atropelos,
possa beijar docemente a tua boca...

O meu sonho é tão somente,
olhar os teus olhos longamente,
e, a beijar o teu pescoço,
eu poder mergulhar no teu olhar,
como quem mergulha bem fundo, num poço,
e nele eu poder deixar-me embrenhar,
ate eu sentir esta Alma minha,
readquirir a voracidade que ela tinha,
quando eu era ainda um moço...

O meu sonho é tão somente,
percorrer cada recanto do teu corpo,
e eu deixar-me subverter totalmente,
pelo que nele tanto me deixa absorto,
pois eu imagino-o, e eu fico estupefacto,
e eu sinto-me completamente boquiaberto
sem saber de facto, e ao certo,
se eu me encontro a sonhar,
ou, se eu estou realmente desperto...

O meu sonho é tão somente,
eu poder acordar junto a ti,
e te mimar,
e também eu deixar-me embalar
por este mesmo mimo que eu sonho um dia te poder dar,
o mesmo mimo que eu sonho-te a me proporcionar...

apsferreira

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Recalcos ...

Eu quero estar, sentir-me, ficar, eu quero permanecer a teu lado
e ver-me aconchegado, apegado - imolado no teu amor
Eu quero te cheirar, te sentir, eu quero tragar esse teu odor,
que faz-me tinir, que faz-me zunir de fervor.

Eu quero incutir, no meu sentir, o sentir do teu amor!

Eu quero me sentir a levitar, a voar, a pairar;
eu quero, deveras, me extravasar
no seio de todas as minhas quimeras...

Eu quero te tocar, eu quero te olhar, eu quero te ouvir chamar,
eu quero te ver a estremecer, eu quero te sentir a tremer de fervor,
e de prazer...
eu quero te ouvir pedir, te ouvir aclamar; eu quero te ouvir gemer
- implorar
eu quero te ouvir engrandecer o prazer,
que tu estás a sentir.

Eu quero te tomar, te sorver, e te beijar,
Eu quero te olhar, e te ver,
Eu quero te ter,
eu quero te amar, até mais não poder ser
Eu quero te amar, até eu te fazer desfalecer
Eu quero te levar, te elevar, eu quero te fazer pairar no ar...,
Eu quero te erguer, e reerguer
Eu quero te agarrar
Eu quero te fazer arder de prazer, e de amor,
Eu quero te ouvir a gritar...
Eu quero te fazer arder de prazer no teu fervor
Eu quero te ver a arder de fervor no teu amar

Por outro lado,
Tudo o que eu mais quero é me sentir amado, desejado,
- é me sentir idolatrado
Tudo o que eu mais quero é ouvir o teu brado
Tudo o que eu mais quero é ouvir-te gritar, sem dor

Tudo o que eu mais quero é sentir-me querido, apetecido,
- até sentir-me usado
Pois, eu quero tudo menos sentir-me preterido
Eu quero tudo menos sentir-me rejeitado, pelo teu amor

apsferreira

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Homem, Grita...!

(este texto visa a apatia, na sua generalidade)

Perde as estribeiras, homem
E deixa que esse teu grito trespasse,
a couraça do teu peito
como te convém
Deixa que esse teu grito abata todas as barreiras
Deixa que ele produza o seu efeito!
Deixa que ele faça eco...
pois, só tu ... mais ninguém o retém!
Deixa que ele se introduza nos recantos mais recolhidos
a bom jeito
e penetre cru nos mais surdos ouvidos

Homem, confia...
Não deixes que continuem a tratar-te como um boneco
Levanta-te frente à multidão, e grita
É por se ver nessa apatia,
que a tua alma sente-se, assim, constrangida e aflita
É por se ver nessa tua apatia, que ela sente-se assim consumida,
e tão vazia...

apsferreira

Grita...! | WAF

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Entre Abutres e Chacais

Alma ferida, espezinhada
Que chocada e espavorida
Vês-te caída nas mãos dos tais
Tais hienas, tais chacais
E os outros mais que te atazanam a vida

Tal abutres esfomeados
Sobrevoam-te, sua preza
Até terem a plena certeza
Que os teus argumentos estão esgotados
E que tu não lhes podes resistir mais

Rasgam-te a carne ainda com vida
Sangue quente a jorrar
Eles não conseguem controlar
Aquela sua ânsia incontida
De a tua Alma esquartejar

Por fim reúne-se o conselho
Entre os necrófagos há consenso
E perante um júbilo imenso
Eles ditam-te a sentença
Pintam a tua pretensa vida de vermelho

apsferreira

Entre Abutres e Chacais | WAF

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Ode às Minhas Musas

Obrigado, por essa luz
Que dás à minha Alma
Uma luz que me seduz
E que o sentir espalma
Quando a Alma traduz
O que enche o coração
Uma luz que se produz
No sentir com emoção
Quando a emoção reluz
Ela é fonte de inspiração

Tu és a estrela cintilante
Que estimula-me o sentir
Um sentir tão excitante
Que minha alma faz tinir
E enrola-a tal o turbante
Ela leva-me até às estrelas
Pois, esse sentir excitante
Põe-me de modo de vê-las

Sinto vontade de abraçar
Tudo aquilo que a envolve
Pois, que me faz esvoaçar
Quando o coração comove
Ela põe-me a deambular
Chega a deixar-me a nove
E então o meu doce amar
Já nada é que me estorve

Depois é só eu o escrever
Eu consigo por em escrito
Com meu coração a ferver
Quantas vezes o interdito

apsferreira

Ode às Minhas Musas | WAF

Como hei-de eu cantar...? (ensaio)

Tu és quente, tu és bela, mas tu és tão serena...
A tua expressão é tão amena...,
e eu quando olho para ti, deixo-me levar pelo sonhar,
pelo acarinhar de um amor que eu, em ti, vi
e que à minha alma envenena...

Ah, quanta pena eu tenho de não poder te tocar...,
De eu não poder te amar...,
De eu não poder te sentir...,
De eu não poder sair desta arena, que me aprisiona,
e dar largas..., apreciar...,
Que pena eu tenho de eu não poder deixar-me ir,
De não poder me esvair...
De eu não poder me libertar,
daquilo a que esta vida minha, a mim, me condiciona
e te tornar, assim, na sua rainha...


Quando eu te olho, eu sinto o forte pulsar do meu coração,
porque ele deixou-se encantar, pelo doce beijar do teu olhar,
e,
que só de eu o olhar,
me deu em sorte esta tamanha paixão

Como hei-de eu interiorizar esse teu olhar entorpecido,
que parece ter adormecido num carecido sonhar,
e que parece querer o abraçar, com um tal amor, incontido...?

Eu nem sei como hei-de equilibrar o meu pensar,
e o meu sentir...,
para eu conseguir dosear este tremendo desejo de beijar
esse teu olhar tão enternecido,
que faz o meu coração tinir, e nele eu me querer entranhar...

Como hei-de eu conseguir sorrir...?
Como hei-de eu conseguir me desinibir...?
Como hei-de eu conseguir amar, cantar, voar...(?),
se o mais que eu consigo é soltar um ténue gemido,
sempre que eu me deixo levar...
sempre que eu deixo-me embrenhar,
por esse teu olhar entorpecido...

apsferreira

Como hei-de eu cantar...? | WAF

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

O Teu Doce Amar (poema dedicado)

Quando tu chegas,
e te aconchegas no meu estar,
eu sinto a se escoar
todas as mazelas das esparrelas
em que me lança a doçura do meu bem amar.

A tua alma, tão doce e pura,
afasta qualquer agrura,
nefasta,
pois que me arrasta na candura,
da doçura do teu modo impar de abraçar,
e,
sem mais pensar,
eu deixo-me a flutuar na alvura do teu amar,
que devasta qualquer conjura ao meu bem estar

Logo, tu zelas por afastar
todas as querelas, que possam afectar
a doçura ao meu bem estar, ou a candura ao meu bem amar,
e, assim, tu velas pelo seu consolidar

E então eu,
seguro pela tua mão,
deixo-me levitar na calma que, por tua acção,
se gera na minha alma, e se estende ao meu coração.

apsferreira


O Teu Doce Amar | WAF

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

E Ela Morreu à Míngua

Morreu a saudade à míngua
Ela tinha uma conversa na ponta da sua língua
E tinha a sua boca seca de tanto suspirar
Pois, ela sentia-se ávida - tão ávida por a falar...
Essa conversa implorava por ser dita
E a solidão não parava de a atiçar
E tudo isso era cada vez mais difícil de suportar...
Mas, ela não conseguia encontrar o seu interlocutor
Procurava, procurava, e cada vez era maior essa sua dor
E foi o pavor de não o conseguir encontrar
Foi esta sensação maldita
Que a fez sufocar...

apsferreira

E Ela Morreu à Míngua | WAF

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Momento de Amor

Eu distendo-me, sobre ti,
como uma onda se estende, sobre as areias...

Eu distendo-me ao longo do teu corpo,
que eu sinto a tomar-se por apneias, por amor

Eu sinto-te assim a sufocar de fervor, por mim...

Voraz, é o absorver-me da tua Alma
que a minha alma palma, sem parar...
Perspicaz, ele rouba-me totalmente a calma,
e faz com que eu até sinta falta de ar...
Ele faz-me ferver o sangue nas veias
e dá-me um tal prazer
capaz de me fazer levitar

É um prazer que me é tão difícil de o descrever...

Invade-me um sentimento de amor
na loucura de um tal fervor,
e eu sinto-me como eu nunca me senti...
Sinto-me tomado por um tamanho emolumento,
tal o é o encantamento de mil sereias,
que me arromba a alma e o coração
(então, eu só te vejo a ti...)
e é perante ele que a minha essência tomba

Em meu redor
explodem milhões de pirilampos, em luz,
que libertos de uma indigesta abstinência,
dançam por entre um turbilhão de sensações
que, com excelência, em nossa alma e coração reluz
Não há sensação melhor,
do que a que o teu corpo, então, em mim produz,
e nada mais me seduz do que o teu fervor...
Do que o fervor do nosso amor
que por fim espalha-se pelos nossos corpos, nus

Então, toma-me a paixão...!
Ela invade-me a alma e o coração,
e faz todo o meu corpo estremecer,
e eu sinto-me a esvair-me em prazer

Ele é tanto, quanto a minha alma o deseja...

... e eu dou por mim tomado um tal furor, sem pudor,
até, que eu me veja a falir, por exaustão

apsferreira

Momento de Amor | WAF

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Fatalidade

"... e fez-se ouvir a badalada do destino
e toda a nossa vida viu-se mergulhada
neste cruel e verdadeiro desatino
onde o nosso projecto não vale nada..."

E eu afogo-me nesta cruel saudade...
Filha de uma tão flamejada distância
Que quase leva-me à insanidade
Que eu vi-a ser-me imposta
Por uma tão inesperada circunstância
Para a qual não se vislumbra a adequada resposta
E que faz-me viver
Este meu sem igual sentimento de amor
Nesta amorfa penumbra
Com uma dor, que eu mal consigo conter
Porém, também, com muita alegria e ardor,
Pois, tu continuas a impregnar
O meu coração com tanto amor
Com esse teu tão doce amar...
Que estes teus beijinhos
Que a mim tantos tu fazes chegar
Envoltos em teus tão doces carinhos
E que eu os sinto vindos do céu
Caem sobre mim
Tal os delicados pergaminhos de um véu,
Pois, eu sinto-os desejados com um tão intenso fervor

E eu vejo-me para aqui
A viver esta repentina e insana situação, de um amor
Gerador de tão tamanha saudade,
E da minha felicidade de outrora,
Como se continuasse a não existir mais nada
Para além de ti, minha amada,
Nesta minha tão triste realidade, de agora...

apsferreira

Fatalidade | WAF

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Disparar, pr`a Carago...

O teu olhar é vago
Disse-me um mago, que é difícil, ver outro assim...
Mas, se tu olhares para mim
Eu sinto um tal frenesim, dentro de mim, que quase me deixa ficar gago

Eu fico a pensar
Se eu devo abalar, ou se eu te trago, para junto a mim...
Pois, se eu te amar
Eu decerto estrago, o que há de vago, no teu olhar

Dá-me a tua mão
E tu verás o meu coração, a bater com uma pulsação, de assustar...
Olha para mim
E tu constatarás, assim, que nunca viste outro coração, ficar tão afim

Um simples afago
Seria um bago, do quanto eu sei que tu tens, para me dar...
Dá-me o teu coração
E tu sentirás, então, a minha pulsação, disparar pr`a carago

apsferreira

Disparar, p`ra Carago... | WAF

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Paixão, Minha

Ó minha Bela Deusa, que és tão Linda, Encantada
Que por Tua Doce Alma se derrama o Meu Querer
Para além de Ti não existe Absolutamente Nada
Tu és a Única Razão do meu Estar, do meu Viver

Em Tua Ausência vive, a Minha Alma, Amargurada
Vive, o Meu Coração, em tremendo Padecer
Vem, a Mim, ó minha Bela Deusa Encantada
Pois que, a uma Vida Assim, eu prefiro Perecer

Sem Ti, minha vida Triste, Escura, Desengraçada
Em Nada interessa se perdura, ou não perdura
Pois, só em Ti, ela sente que é Útil e Justificada

Tu és o Seu Encanto, o Seu Elixir que de tudo a Cura
Mas Razão do seu Pranto, de sua Tristeza Desenfreada
Pois, na Tua Ausência ela perde toda a Sua Envergadura

apsferreira

Paixão, Minha | WAF

sábado, 22 de outubro de 2011

Saudade

Olho a cadeira onde tu costumavas a te sentar
Ela está vazia...
Ela está tão fria - está tão calada...
Nela, já não há mais nada
Mas, eu olho-a...!
É como uma luz apagada
E eu, por vezes, ponho-me a imaginar...
E eu chego a ver-te ali, sentada
Sempre, com esse teu ar de bem-disposta
Sempre, pronta a dar-me uma resposta
De lá, tu continuas a me olhar
A me sorrir...
Eu chego até a te ouvir falar
Tu fazes-me companhia, a qualquer hora do dia...
E tu ouves-me com tanta paciência
Sorrindo, a tudo tu dás a tua anuência
Tu pegas na minha mão,
E tu sorris...
Tu sorris, tal e qual, tu sorrias então...

E, então, tu sempre sorrias ao meu coração...

apsferreira

Saudade - Poemas de saudade - Poemas e Frases - Luso-Poemas

Saudade | WAF

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Enquanto eu leio-te...

Enquanto eu leio-te, eu sonho-te
Eu sonho-te, nos teus desejos...
Eu sonho-te, no teu sentir,
e eu toco-te para poder me aperceber,
de qual é a tua Paixão

Quantas vezes, eu desejo abraçar-te
Quantas vezes, eu desejo fazer-te sorrir
E quantas vezes, eu desejo apenas te aplaudir...
Porém, eu sempre desejo dar-te a minha mão
e acolher-te em meu coração...

Enquanto eu leio-te, eu entro em ti
e eu viajo entre o teu coração, e a tua alma
São tantas as vezes, que eu a vejo dorida e ferida
Outras tantas, ela está tão feliz e calma,
como eu nunca a vi
E, tantas outras, eu sinto-a infeliz, quiçá, porque a vida a desdiz...

Enquanto eu leio-te, eu sonho-te
tal e qual, sonha um petiz,
pois, enquanto eu leio-te, e sonho-te,
eu sonho invariavelmente um modo,
de poder fazer sentires-te feliz...

apsferreira

Enquanto eu leio-te... - Poemas - Poemas e Frases - Luso-Poemas

Enquanto eu leio-te... | WAF

Todos os Lobos já haviam se calado

O brilho, que tu ostentavas no teu olhar
fazia-me lembrar
o cintilar das estrelas...

Ah, quantas vezes eu me quedo a vê-las
só, para o recordar...

Através delas, eu chego a sentir o pulsar do teu coração...
... tal qual naquele dia, em que, segurando a tua mão,
eu olhava os teus olhos
Expectantes...
Trémulos de alegria

Ah, como eles estavam deslumbrantes...!

Tu deixavas embalar-te em uma terna melodia...
... e eles estavam tão cintilantes,
que até pareciam sorrir...

Eles ostentavam o brilho das estrelas,
de quem eles pareciam estar a o receber,
naquele momento,
em que nós estávamos já até a as ver...

Eram elas que impeliam-me a te pedir...
... elas impeliam-me a te pressionar...,
e eu fazia tudo, tudo, para te seduzir
Eu fazia tudo para te agradar!
Eu fazia tudo, para fazer transparecer
o quanto eu desejo te ter na minha vida, minha querida...

... pois, então todos os lobos já haviam se calado... (!)
e ali estávamos apenas nós, os dois...
Eu e tu
Ali, apenas existíamos nós os dois,
lado a lado...

apsferreira

Todos os Lobos já haviam se calado - Poemas - Poemas e Frases - Luso-Poemas

Todos os Lobos já haviam se calado | WAF

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Não deixes-te ficar triste...

Não deixes-te ficar triste, assim, não!
Não deixes-te tomar por a tristeza,
pois, tu sabes com certeza
que o amor existe
que enche-nos o coração...
e tu com toda a certeza já viste,
que, quando ele nos assiste,
a nossa vida transborda de beleza

Há melancolia no teu olhar
E tanta passividade no teu estar...
Vem...
Vem até mim...
Dá-me a tua mão
Deixa-me abraçar-te
E escuta o terno compasso do meu coração
Abraça-me daquele jeito
E aperta-me bem forte contra o teu peito
De modo a que tu possas ter a certeza
Que toda essa tua tristeza
Não vale a pena, não...
Porque o amor sempre persiste...

Então, não te deixes ficar assim triste...,
Insiste!
Insiste...

apsferreira

Não deixes-te ficar triste... - Poemas de esperança - Poemas e Frases - Luso-Poemas

Não deixes-te ficar triste... | WAF

Desolação

E tu partiste, sem dizeres nada...
Tu nem sabes como deixaste o meu coração triste,
e a minha alma tão amargurada...,
pois, todo este tempo que eu estive, aqui,
estive com os olhos postos, em ti,
e com a esperança ateada...

E tão triste agora eu vi,
que tu partiste, sem dizeres nada...

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Desolação - Poemas de tristeza - Poemas e Frases - Luso-Poemas

Desolação | WAF

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Iniquidade

Ah, como eu queria tocar a tua face,
e a acarinhar,
e, no mesmo enlace, a beijar...
Beijar esse teu rosto tão terno e doce - tão meigo,
"Tocar", esse teu olhar...
que irradia uma tal doçura,
uma tal energia, tão forte e pura, de amor,
que eu nela me arreigo,
e que faz-me sentir sufocar na afagia, dos delírios do fervor

Ah, como eu queria me embrenhar na ternura do teu olhar,
onde antevejo o calor do teu amor,
e me convida a esquecer cada agrura, desta vida,
a ultrapassar cada obstáculo, nesta "corrida",
a nela ver um oráculo do meu ser e do meu estar,
e que, a par com ela, faz-me nesta flutuar nesta loucura,
que, em mim por ti, há muito perdura...

Ah, como eu queria me aconchegar no calor de teus lábios,
sedosos,
tão excitantes ...
de traços tão belos...
tão insinuantes,
instigadoramente carnudos...
Eu vejo-os macios... tanto quanto os mais finos veludos,
que fazem os meus olhos embaciarem-se de gulosos,
fazendo-me viver momentos verdadeiramente sequiosos,
por os beijar...

E esse teu corpo, reboliço, que eu tanto almejo,
com as suas formas tão elegantes...
tão apelativas...
Eu quando me vejo mergulhado em teus odores e salivas,
ele exerce em mim um tal feitiço,
que, tomando a minha vontade,
ele devora-me a alma, com uma tal iniquidade,
por entre exuberantes vagas de desejo,
como, assim outras, eu nunca senti antes...

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Iniquidade - Poemas de paixão - Poemas e Frases - Luso-Poemas

Iniquidade | WAF

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Abre as Portas do Teu coração

Olha esse pássaro, que voa
Bem, em redor de tua cabeça
Ele passa, repassa, e esvoaça
Pois, sabe que aí há coisa boa
E, por mais incrível que pareça,
Ele quer poisar, mas apenas voa...

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Abre as Portas do Teu coração - Poemas de reflexão - Poemas e Frases - Luso-Poemas

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Eu Quero Sentir a Tua Paixão

Eu quero me assenhorear
do teu ser - do teu estar...
Eu quero chegar junto a ti, e te tocar
Eu quero te agarrar...!
Eu quero sentir, o que um dia senti,
pois, eu sem ti não sei estar...

Eu quero cheirar o teu corpo
Eu quero palpar o teu pensamento
Eu quero me deixar tomar por aquele sentimento
que retira a minha alma, deste tormento
e que liberta-me coração...
Que faz com que eu sinta-me a amar-te livremente
e, tão somente, a dar largas a esta minha paixão

Eu quero olhar o teu olhar
e, assim, em ti penetrar...
Eu quero sentir o acelerar, sem fim, da batida do teu coração
Eu quero sentir o seu expurgar
nessa tua loucura do me arranhar...
... nessa bravura do se arrastar, na ida e vinda da tua mão

Eu quero fazer-te torcer
E retorcer...
Eu quero ouvir-te gemer, na loucura da paixão

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Eu Quero Sentir a Tua Paixão | WAF

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Melancolia

.......................

Choro a tua alma, com fervor
Choro, porque eu sinto uma tremenda dor...

Na verdade, o que eu sinto é uma imensa saudade
de sentir o teu amor

Choro, porque recordo
cada acorde do nosso amor.

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Melancolia | WAF

Melancolia - Poemas de tristeza - Poemas e Frases - Luso-Poemas

terça-feira, 27 de setembro de 2011

A Saudade que eu sinto, de Ti

Tenho saudade de tua Alma,
dessa tua doce calma,
e da doçura do teu amor...

Mas, sinto também muita saudade,
de sentir a tua amizade a tocar o meu coração
com a magnanimidade de uma mão,
que oferece uma flor

Tenho saudade dos teus beijos,
e de sentir o teu ardor;
de sentir os nossos desejos
a entrelaçarem-se nos trâmites, do nosso amor

Hoje, é que eu vi,
quanta saudade eu sinto, de ti.

E eu nunca pensei, que fosse tanta...

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Ingratidão

Folhas verdes, tão viçosas
Ah, como o verão vos acarinhou...
Ele fez-vos tão verdes, tão frondosas
Durante todo ele vocês foram tão preciosas
Mas, parece que o sol de vocês se cansou
E vos abandonou...

Folhas verdes, que eu agora vos vejo
À mercê da ventania
E das chuvas copiosas
O vento, no seu tremendo pelejo,
Deixa-vos na maior agonia
Ele esquece-se que vocês eram tão mimosas...

E lá de cima, o Sol, sem se importar
Permite ao vento vos maltratar
Ele demitiu-se da sua função...!
Deixa o vento vos abanar, vos abanar
Até, vocês não conseguirem mais se aguentar
E consiga deitar-vos, uma a uma, ao chão

Nesta vida há tanta ingratidão...

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Ingratidão - Poemas - Poemas e Frases - Luso-Poemas

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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Alma Branca

Sol que brilhas, tão menina
Em seus silêncios, resguardada
Um sorriso cheio de tudo
E de uma vida esvaziada
Tudo o que nela obtiveste
E nela te viste rodeada
Vê-se em ambiente tão agreste
Que pouco te importa, ou nada
Em cada sonho que tiveste
Viste-te barbaramente ultrajada
Mas tua alma franca e pura
Onde tu resguardas a tua alvura
Sorri viva e esperançada

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Alma Branca - Poemas de dedicatória - Poemas e Frases - Luso-Poemas

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Quimera

Tua presença - minha luz
Primavera
Aurora
Que a cada hora me seduz
És o sol que em mim brilha
És o sentimento que fervilha
Uma quimera que reluz
Nos caminhos que a minha Alma trilha
A cada hora
A cada hora...

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Quimera - Poemas de dedicatória - Poemas e Frases - Luso-Poemas

Quimera | WAF

sábado, 17 de setembro de 2011

Porquê?

Porque choro quando te abraço,
homem / mulher, que passas
pelo mesmo caminho que eu passo,
quando em dificuldades te embaraças?

Porquê este nó na garganta,
que de minh`alma se levanta,
e deixa-me o olhar assim baço
quando te pego pelo teu braço
na solidariedade, que se agiganta?

Porque eu me amasso, assim, perante ti,
homem / mulher, apenas, porque te vi
em atitude de franca dor,
ou porque de algum modo te senti
mergulhado nesse pavor?

Porque, me toma tanto amor,
homem / mulher de valor,
se te maltrata a vida, sem pudor,
e te lança no ardor de tão árdua corrida?

Porque, com tanto fervor te apoio,
homem / mulher, no teu viver
quando a fraqueza deixas transparecer,
e misturas trigo com joio,
e, então, tanto te relegas,
homem / mulher, pois que à devassidão te entregas
e às pregas do desamor,
mesmo, sabendo que à tua alma negas
o que a vida tem de maior valor?

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Porquê? | WAF

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Olha, por o teu Doce Coração

Deixa o tempo fluir
Solta-te dessa pressão
A vida irá prosseguir
E leva-te, pela sua mão,
E tu vais então conseguir
Conciliar o teu coração
Ver-te-ás de novo a sorrir
Vivendo uma outra paixão
Que logo irá vir
Encher o teu coração
Pois, tu hás-de convir
Que tudo tem solução
E se tu estás a sentir
Outrem a estender a mão
Porque não te permitir
A abrir-lhe o teu coração...?

Deixa o tempo fluir
Que a vida leva-te pela mão
Abre-te ao que está para vir
E solta-te dessa pressão
E a tua vida irá prosseguir
E o teu doce coração
Irá continuar a sorrir...

Abre-o a uma nova paixão

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Olha, pelo teu Doce Coração - Poemas de esperança - Poemas e Frases - Luso-Poemas

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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Momento de Amor

Como o amor fervilhava, em mim
De um tal modo desmesurado
Todo o ambiente era de cetim
Não me recordo de coisa assim
Amor e sorrisos por todo o lado

Era tal o meu contentamento
Que eu tudo sentia a flutuar
E, então, o meu único tormento
Era que a beleza daquele momento
Num repente pudesse vir a acabar

Os teus gestos; o teu te insinuar
Tão lânguido, e doce a valer
Deixava claramente transparecer
O quanto tu desejavas me amar
E todo o resto me faziam esquecer

E como num lance de incrível magia
Como eu nem me atreveria a sonhar
Nós envolvemo-nos numa tal orgia
Tudo era o intenso prazer e a alegria
Amor entre sorrisos, num doce flutuar

Embebidas na doçura da feroz paixão
Esvoaçava uma alma, pela outra alma
Tomadas num verdadeiro turbilhão
Que quase nos arrombava o coração
E aniquilara a nossa costumeira calma

Em nosso redor tudo estremecia
Num inexplicável e horrendo abalar
E entre a angelical musica que se ouvia
Um grito tão estridente e rude insistia
Já passa do meio-dia! É hora de acordar!

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Momento de Amor - Poemas de paixão - Poemas e Frases - Luso-Poemas

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Insensibilidade (ensaio)

Se tu me amas,
porque aclamas a tua indiferença?
Porque insinuas, que a tua presença
é fruto de um mero acaso?
Porque me negas ao teu amor,
que, em teu coração chega a ser dor,
sabendo que, com isso, eu me extravaso?

Se tu me amas,
porque aclamas fastidioso o meu ardor?
Porque o desdenhas, sem pudor?

E tu sabes que isso me causa tanta dor...

Se tu me amas,
porque, vendo retratado em mim tanto amor,
deixas-me partir, e nem reclamas?

apsferreira


Insensibilidade (ensaio) - Poemas de reflexão - Poemas e Frases - Luso-Poemas

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Alma Perdida

Afinal, qual o porquê de tal tristeza desalmada,
se a beleza que vejo em ti contida,
passeia-se contigo
de mão dada, na tua vida?

Apavora-te a voracidade dessa ferida
que faz tu sentires a tua vida
se transformar, nesse nada...

Será que nesta travessia,
em que um dia tu sentiste-te a cair
de uma ponte,
tu sentiste um tal frio,
porque a tua alma entrou em um tal corrupio,
num tal vazio, que faz-te senti-la a monte,
a vaguear no tremendo espaço contido
entre um passado, que já é ido, e um distante horizonte,
onde tu não sentes o teu eu, tido.

Tu sabes, que o esqueleto das tuas asas está partido...

Eu não poderia me entregar à tristeza
que retratas em teu olhar,
nem ao choro da tua Alma,
nem tampouco à avidez que, de quando em vez,
se extravasa do teu estar.

Eu não conseguiria suportar esse arrastar de correntes
que tu sentes a te prender,
a te reter aos teus pendentes,
dos quais tu não consegues te libertar

Eu não poderia ficar indefinidamente
a esperar ver passar a dor
que viola, sem pudor e constantemente, a tua Alma
e te lança noite e dia, nessa apatia,
nesse nervosismo que é
essa tua aparente calma.

apsferreira



domingo, 21 de agosto de 2011

A Carência

A tua doença é a carência
Que em abono da verdade
Há muito, surpreendeu a ciência
E tornou-se na epidemia da actualidade

O pior dela é a persistência
Com que gera a insatisfação
Deixa-te banhado na insuficiência
Que se implanta em teu coração

Os teus sintomas são evidentes
Basta observar o teu olhar
Nele há tristeza e há dor
Como se ninguém te tivesse amor
Nem tu tivesses a capacidade de amar

Tu pareces estar a sonhar
Pois, tens a voz arrastada
Até, parece, que estás a variar...
Tu dizes que precisas de tudo
Mas, que ao mesmo tempo não queres nada

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A Força do Destino

Num coração desnudado
Onde a dor, há muito, habita
Vive o amor, encapuçado
Esperando, esperançado
Por a sua hora bem-dita

Olha em seu redor, o coitado
Porque, na vida, ele acredita
Na esperança da ser levado
Para um lugar e aconchegado,
Enquanto a desventura dormita

A sua sorte foi traçada
Além da linha do horizonte
Pelas mãos de uma fada
Que vive, a vida, esperançada
Nas miraculosas águas de uma fonte

O verde dos campos enegrece
Enquanto o dia desfalece
Porque o tempo paralisou
Se deixares que anoiteça
É certo que, esse amor, pereça
Tal qual um feto que murchou

Vai o galo, de novo, cantar
Vai o sol voltar a raiar
Sobre os vales e sobre os montes
Só então se irá perceber
Depois do dia amanhecer
Se o tempo secou as fontes...

apsferreira


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terça-feira, 9 de agosto de 2011

Mulher

Mulher, o teu corpo me inebria
Quando se ilumina em minha mente
Toma-me um tal desejo, tão premente
Que me atormenta noite e dia

Mulher, o teu corpo devassa
As entranhas da minha Alma
Pois, o desejo que me trespassa
Deixa-me aturdido; rouba-me a calma

Mulher, quando contigo eu sonho
Não mais eu quero acordar
Inebria-me tal prazer, medonho
Que me fico a delirar

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A Bela Rosa

Bela Rosa, que em meu jardim
Há muito já eras nascida
Em tua beleza eu vi-me renascer
E ao meu jardim dares vida

As tuas pétalas de uma beleza,
De uma beleza desmedida,
São hoje o meu belo prazer
Que dá vida à minha vida

apsferreira

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Quero

Quero beijar o teu coração
porque dele vem amor
Quero segurar a tua mão e dançar,
e dançar, sem parar
a olhar os teus olhos, com paixão
Quero amar-te, sem pudor
Quero sentir o bramir do nosso amor
Quero tocar a tua pele nua
e beijar essa boca, tua
que me enche de fervor

apsferreira

sábado, 6 de agosto de 2011

Eu Quero-te

Hoje eu vim aqui à tua procura
De tua Alma bela, tão doce e pura
Vítima de minha tão brutal iniquidade
Hoje, eu acordei e senti tanta saudade
Da doçura que em ti perdura
Sempre, que me abraças com amizade

Hoje acordei e vim à procura
Desse teu jeito doce e tão carinhoso
Que quero transformar na minha verdade
Do teu bom-dia tão jovial e mimoso
Pois, que em minha Alma ele augura
Caminhos de verdadeiro Amor e Felicidade

apsferreira

Poema Dedicado

O Por do Sol

Ainda, há pouco, o Sol brilhava...
Ele iluminava radioso a minha vida
Fazia-me a sentir renascida
Ah, como ele ofuscava o triste brilho do luar...
E esse seu brilho vivo fez-me acreditar
Que o rumo da minha vida estava a mudar
Eu até sentia-lhe um outro sabor...
Agora, que eu vejo o Sol a se por
E vejo tudo na minha vida a perder a cor
Pois, olho em minha volta - tudo se desvanece
Só aquele triste pálido do luar reaparece
Eu sinto o desvanecer-se o amor
Tudo parece ter perdido o seu característico jeito
E vindos bem do âmago do meu peito,
Eu ouço, de novo, os gritos daquela dor...

apsferreira

A Esparrela

Trocaram o rumo ao teu destino
E tu fizeste disso a tua sorte
Deixando, que este nosso querer clandestino
Fosse encontrar aí a sua morte

Eu espreitei-te, pela janela
E vi que te levava a fraqueza
Deixavas-te enredar na esparrela
Que vai impregnar a tua vida de tristeza

apsferreira

Caminhos da Vida

Viajo com as asas do destino
Pendurado, nas suas tão atrozes garras
Eu olho o mundo com desatino
Pois, eu quero soltar; eu quero firmar amarras
E eu sinto-me tal e qual como se eu fora um puto
Que vai louco, numa correria
Por uma vereda íngreme e bem comprida
Que ele se propôs ultrapassar, um dia
Tal qual se essa singela corrida
Fosse a coisa mais importante da sua vida
Ele mesmo sabendo que pode tropeçar
Não pensa, nem por um momento, em parar
Naquele momento, o resto não vale nada
O importante é vencer aquela parada
Seja de modo ameno, ou abruto
E eu, tal como ele, para vencer a minha, luto

apsferreira

Caminhos da Vida | WAF#comment-149874#comment-149874

Os Trâmites, do Meu Amor

Este amor, que em minha alma vive, e persiste
Que insiste em a banhar em tão dilacerante dor
Pois, que feriste com refinado cutelo, o meu ardor
Impelindo este meu clamor aos trâmites da crueldade
Quisera eu em louvor de tão severa realidade
Ultrapassar esta distância que entre nós persiste
Que insiste em impedir na nossa vida, o pleno amor

É tremenda a dor, ó saudade, que em mim abriste
Que, em estes meus dias, são a minha triste realidade
Uma maldade do severo destino tão dolorosa e triste
Que transforma a minha vida numa severa verdade
E invade as entranhas de minha alma, de arma em riste
Tal qual o fez a força do amor na já longínqua puberdade
E a desfez entre os desesperantes gritos do seu clamor

apsferreira

domingo, 31 de julho de 2011

A Gaiata

Debruçado no parapeito
Da janela do meu quarto
Ao ver-te passar do teu jeito
De olhar-te, eu não me farto

O teu pezinho vai levinho
Porém, levas o coração calejado
Tu numa mão levas o carinho,
Mas, na outra tu levas um cajado

Debruçado naquele parapeito
Quando, ao passares, eu te vejo
Quantas vezes eu te perco o respeito
Pois, que me vejo inundar de desejo...

apsferreira

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Hoje...

Hoje vesti o teu corpo, por inteiro
e na dança dos gemidos
ouvi um teu gemido brejeiro
quando entrei dentro de ti

Entrelacei-me em teu corpo, desnudado
e senti-me completamente desatinado
e no meu desatino maior
eu parecia querer sorver todo o teu suor

Hoje senti o teu corpo, enlouquecido
e eu só pensava em o ter
e eu viajei no teu gemido
até ao seio da tua essência
e sem qualquer condescendência
esvaí-me em prazer

apsferreira

domingo, 24 de julho de 2011

Vejo-te, no Firmamento

Procuro-te, por entre as estrelas
No firmamento, encantado
E eu vejo-te lá a brilhar...
Porém, sinto-me desolado
Por não te ter, aqui, ao meu lado
Pois, viver sem ti eu não consigo
Ah, como eu te queria ter, aqui, comigo
Para, em ti, eu poder me aconchegar

apsferreira

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Poema do vazio

Ela chegou horrenda
Fria, cruel, tremenda
Foi então que o seu coração parou
Ela veio buscar a sua vida
Tal crueldade desmedida
Naquele momento, todo o mundo estancou
E ela simplesmente a levou

apsferreira

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Desejo

Este monte de cruas palavras
Que brotam de entre os meus dedos
Pela ponta de uma mera caneta
Traz entranhado todos os segredos
Que tu em minha alma tu lavras
Com o requintado arado do Capeta

E eu sinto tudo tão eminente...
E tu desenhas-te em minha mente
Com essas tuas formas, abismais
Eu vejo dançar o teu corpo, em minha frente
E eu sinto-me completamente demente
Entre profundos suspiros e doces ais

O meu coração assimila o teu amor
E a minha mente o seu doce sabor
Nos meus olhos há o brilho dos cristais
Em meu corpo eu sinto um imenso calor
E em meus dedos o terrível tremor
Do fervor que me invade mais e mais...

apsferreira

segunda-feira, 4 de julho de 2011

O Meu Coração Alado

O meu coração há muito cansado
de vaguear por caminhos, sem sabor,
agora, que te sente a meu lado,
vê-se tomado - renovado - em furor

Agora é um coração alado,
que viaja com as asas do amor.

apsferreira

Entrega

Quando eu repouso a minha cabeça em teu colo
e, no teu carinho, eu me imolo
eu beijo as tuas mãos de mansinho
palmilhando-te, como se foras tu o meu único caminho
pois, que ao teu amor eu me entreguei
e fiz de ti a minha grei

apsferreira

sábado, 18 de junho de 2011

Comentário de Leonam Souza

O Azul do Mar











Um dia, a mirar o mar,
e aquele seu azul profundo
pleno de segredos inconfessos
das piratarias que se espalham, pelo mundo,
eu, nas suas calmarias,
vi-o esconder, furibundo,
os trilhos que os marinheiros nele deixaram impressos
e quantos outros objectos,
nele, lançados por movimentos discretos,
dejectos de inconfessos passados.
Mirei o mar um dia e vi-o furibundo
debatendo-se em grande agonia
a tentar esconder na sua calmaria,
o que toda a gente lhe pedia
que ele escondesse do mundo
Eu envolvi-o na minha paixão
e cheguei a amainar-lhe o coração...
e quando eu já não o achava possível
o mar, sem eu o esperar,
de súbito começou a se irritar
e, irascível, atirou comigo ao chão
Foi então que eu nele compreendi
aquele azul que eu vi
e toda a sua contradição...

apsferreira

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Ai, esta dor...

Ai, esta dor que eu sinto no meu peito,
que não tem jeito de me passar
Ela sufoca-me, consome a minha vida
torna-a tão sofrida, que até sinto falta de ar

Olho em minha volta e o que mais me revolta
é ver tudo a me acontecer - eu não consigo me conformar...

Quando me olho no espelho, por vezes eu penso
que me assemelho a um tambor, onde toda a gente
bate, sem pudor,
e é tanta a desilusão, é tanta a dor,
que eu começo a ver que o meu coração,
um dia deixará de bater,
pois, deixará de conseguir sentir, até o mais singelo amor

Com efeito, quanto eu olho o futuro, eu até sinto pavor
por causa desta dor, que eu sinto no meu peito.

apsferreira

terça-feira, 14 de junho de 2011

Leia a entrevista dada à WorldArtFriends - entevistador: Giraldoff - Junho 2011

Para ler a entrevista clique no link, abaixo:

Entrevistado do mês de Junho de 2011 : apsferreira | WAF

O Abraço

Aquele abraço que tu me deste
ah, tão aconchegante que eu o senti...
Quando tu o fizeste, eu com ele renasci,
tão de mansinho...
Eu senti-me embalado no compasso sereno do teu amor
e no fervor no teu doce carinho...

Aquele abraço, que tu me deste,
que eu senti tão apertado,
que eu senti ter sido dado, com tanto fervor,
foi tal como eu sinto terem sido dados
todos os pequenos os passos do caminho do nosso amor,
em cada dia
Hoje, eles são os nossos laços...
esses doces passos, tão serenos, dados no nosso amor
Eles tornaram os meus dias mais amenos e dão-lhes tanta luz
tanta alegria e tanta cor

Aquele abraço que tu me deste,
que eu senti tão estimulante,
que eu senti tal como se tu estivesses a abraçar
todas as dores da minha vida,
minha amada
Foi como se tu te propusesses a as abraçar totalmente, doravante,
e, naquele mesmo instante,
todas elas transformaram-se num nada...

Esse calor com que sempre me abraças, minha querida...
essa forma doce que tu tens de me abraçar
que eu sinto tão meiga, tão calma
é um renovar de vida, em minha alma
É como se tu tivesses o poder de fazer sarar
cada uma sua ferida

Aquele abraço que tu me deste,
que eu senti dado com tanto ardor,
neutralizou aquela dor que eu tinha, em meu peito
e eu senti-me embalado, em teus braços,
pois, eu sempre sinto-me embalado nos teus abraços
e na doçura do teu amor,
quando tu me abraças daquele jeito,
como o fizeste meu amor...

Os teus abraços são sempre tão amenos,
mas eu sinto-os sempre tão cheios de fervor

Aquele abraço que tu me deste,
que tão apertado eu o senti,
foi tão aconchegante...
Fez-me sentir os meus males tão pequenos
que, em ti, e em teus braços entre os teus abraços
eu quero permanecer para sempre, doravante,
pois, os teus abraços são sempre tão serenos...

Ah, aquele teu abraço...
Aquele teu abraço foi tão aconchegante

apsferreira

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O Abraço - Poemas de esperança - Poemas e Frases - Luso-Poemas

O Abraço | WAF

domingo, 12 de junho de 2011

Mexe-te, amigo...

Escuta o vento, que sopra
e a chuva que cai aqui, mas além
escuta o homem, que chora...
pois, que um lugar no mundo, ele já não tem
ele teve que disputar
a sua própria vida, com outrem...

Escuta o passo daquela
que, há pouco, espreitava à janela
ela agora está a ir embora...
pois, que há muito que ela perdeu a coragem
e, tal como o homem, que chora,
ela já tem na mão a sua bagagem...

Escuta o gritar das gaivotas
e o zumbir da mosca vareja
elas escutam as devotas...
pois, que elas estão tomadas em acesa peleja,
cortando na casaca das janotas
lá no adro da igreja...

Escuta o rir do homem
que enfeita a vida, com anedotas,
ele entrega-a de bandeja...
pois, que da vida dele todos comem
já que ele troca o que deseja
por um punhado de notas...

Escuta o gemer da criança
cujas lágrimas já secaram
ela já perdeu a esperança...
pois, que há tanto que ela já não come
ela engana a sua fome
mirando os que enchem a pança...

Escuta a fúria do mar
a bater de encontro aos rochedos
ele esta a te atiçar...
pois, que ele diz que tu deves te cuidar
mas que não te deves acobardar
nem ceder, assim, aos teus medos...

Mas, escuta o barulho do comboio
que há pouco estava a apitar
tu vais ter que te despachar...
pois, que olha que ele está a ir embora
se tu não o apanhares agora
tu vais ter que toda a vida aí ficar...

apsferreira

sábado, 4 de junho de 2011

Love of my life



Ao meu amor:
Eu pedi a Freddie Mercury
que cantasse isto para ti, por mim.
Se fizeres um pequeno esforço
vais conseguir ouvir...


Love of my life, I want youu
Love of my life, I need youu
Love or my life I wonderrrrrrr
If you want to be my wife

Love of my life, please think about it
Love of my life, please accept the commit
And stand near me in lifeee
Just like you were my wife

apsferreira ;-)

sexta-feira, 3 de junho de 2011

E Se....?

Enquanto, tu sorrires eu vou te amar sempre, meu amor...

E se eu chorar?

Quando tu chorares, meu amor,
eu ajudarei a conteres a tua dor,
pois, nunca seria por ver-te chorar
que eu iria deixar de te amar, meu amor

E se eu deixasse de te amar?

Se tu deixasses de me amar, meu amor,
seria tal a minha dor,
que eu acho que eu morreria,
embora se diga, que hoje em dia,
já ninguém morre de amor...

E se eu me ausentasse de tua vida?

Se tu te ausentasses de minha vida, minha querida,
ela transformar-se-ia num verdadeiro horror,
pois, cada hora pareceria um dia
e, cada dia, pareceria não ter mais fim, meu amor...

apsferreira

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Sinto o toque de tua mão

Porque acelera-se, assim, a minha pulsação,
quando tu te acercas de "minha porta"?

Porque sinto eu esta incrível sensação
quando tu vens até junto de mim?

Diz-me porque bate, assim, o meu coração
e me toma esta incrível sensação,
que deixa a minh`alma absorta
e faz sentir-me a elevar-me do chão
quando te sinto junto a mim...

Eu sonho constantemente com o suave toque de tua mão

Ele faz eu sentir-me a pairar, sobre um tapete de jasmim...

Eu tenho a nítida sensação de ela estar constantemente
a roçar docemente em mim...

apsferreira

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Num banco de jardim...

Quantas crianças brincando...
Há pulos, há gritos - há muita alegria
Numa roda há meninas saltando
E ao lado há uma tremenda correria
Todo o mundo barafustando
Em uma arrebatadora euforia
São os corações que estão cantando
Ao sol irradiante de cada dia

Algures, dorme-se entre finos lençóis
Enquanto, mesmo ali a seu lado,
Há forte tiroteio entre cowboys
Num tremendo fogo cruzado
São como passarinhos chilreando
E no meio de toda aquela alegria
Está um coração se enganando
Revivendo o que já viveu, um dia
E fazendo o mesmo que fazem os caracóis...

... E do seio daquela gritaria
Da alegria das crianças brincando
Rasga-se um choro de arrelia
De um coração fraquinho, protestando

Este, que bate bem aqui, neste peito
Neste banco do jardim, sentado
É um pobre coração de criança
Porém, já pela vida amargurado
Que de brincar, já perdeu o jeito
Mas, vê-se a rolar pelo chão
Como outrora, todo sujo e molhado
Um dia chorou por fome de pão
Pois, por o infortúnio ele foi bafejado
E ele vive toda aquela euforia...
Naquele banco de jardim, sentado
Revive o que viveu um dia
E embalado em nostalgia
Sentindo-se no fim da corrida
Tenta enganar a sua fome de vida

À criança que esconde no seu seio
Doe-lhe o seu coração
Sente soberbamente reprimida
Já não tem mais quem lhe estenda a mão
Amarra-se à realidade agora vivida...
Outrora, chorou por falta de pão
Poderá, até, ter chorado por tristeza...
Mas, as suas lágrimas de hoje são de saudade
Ele estende a sua realidade sobre a mesa
Quantos anos somarão a sua idade...?
Ele sente-se já no fim da corrida
E interroga-se, se ainda viverá aquela criança
Ou, se ela terá já vivido toda a sua vida...


apsferreira

domingo, 29 de maio de 2011

Recolho-me, em Teu Silêncio


Em teu silêncio eu recolho-me, com a minha dor
Quando, em teu louvor, resigno-a ao teu olhar
E, no meu silêncio, entrego-a ao teu Esplendor...
Sob esse manto que te encobre,
Eu encubro a agonia de minha Alma
Ao entregar-ta em tuas mãos
Com todo o meu ardor
Em busca da tua serena calma

Eu junto as minhas lágrimas às dos demais
Que se juntando, assim, também às Tuas
Formam esta imensa torrente de Amor
Onde se afogam os constantes ais
Que brotam das Almas nuas

Misturo-me, no turvo olhar da gente sofrida
Que em Teu redor sobrevoa
Gentes que vêem os Espinhos da Tua Coroa
Bordados a oiro, em teu manto
Entre os adornos que elas nele fazem
Com as mais cristalinas lágrimas do seu pranto
Quando entregam em tuas mãos
Cada dor da sua vida

apsferreira

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Momentos de Amor...

Deixo que a música me invada
E que me invada o amor...
E, flutuando em nuvens de cor,
Eu viajo em teus abraços
Percorro todos os teus traços
Envolto em teu furor
E eu entrego-me a ti, minha amada

Reparo em tua postura reservada
Mas tomada, pelo amor...
E eu deixo que a música te invada
Enquanto me invade o furor
E eu abraço-me, a ti, minha amada
E, do mundo, não desejo mais nada
Do que sentir-te viver o nosso amor

apsferreira

domingo, 22 de maio de 2011

Tu és o meu Amor...

Tu és luz, na minha vida
O porto que me dá abrigo
Tu és, no jardim onde me deleito,
O canteiro onde eu me encontro, comigo,
Com a beleza serena e com a tranquilidade
E onde eu me posso entregar à paz...
Tu és a realidade que me apraz
De Alma aberta e Coração
És o meu amor perfeito, a minha querida
És a peça que me encaixa na perfeição
Pois, como eu sempre constatei,
Desde, o dia em que te encontrei,
Tu és aquela que me completa
És a felicidade, que jamais finda
Assim, tu serás sempre a minha meta
Pois, eu também te amo muito, minha linda

apsferreira

Desnorte





Por detrás desse teu olhar baço, parado,
eu vi um enorme amontoado de contrariedades,
que te revoltam
quiçá, um maço de inverdades,
pois, que chocam com a tua realidade,
coisas que na verdade não planeaste, para ti,
são coisas que tu repudias e querias vê-las distante,
mas, que não se vão,
pois, que elas estão a sobrecarregar o teu semblante.

Esse teu olhar, parado, fixado num longínquo vazio,
tão distante,
parece perder-se nas entranhas da tristeza e da desilusão,
que forçam a esse gélido frio, a tua alma,
e te obrigam a essa postura tão sombria,
pois, que assenta em uma esforçada calma...

Então, quase que alheio ao mundo,
pois que indignado com a sorte, que te assolou, um dia,
tu não dás que o teu sobrolho, que pende pesado,
mostra um teu desnorte profundo,
mostrando quão tu sentes-te revoltado, com a vida
Ela roubou-te a alegria, que,
porventura, por outrora já ter sido mui bem vivida,
te provoca agora, tanta nostalgia.
Ela fez-te uma dolorosa ferida...

E eu vi-te, como se estivesses ferido de morte...

apsferreira

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Percurso

No teu semblante há pensamento
Falta a expectativa, em tua expressão
Em teu silêncio grita bem alto
Uma dor, que espicaça o teu coração
Ela insistentemente te cativa...
Pois, que tu a sentes bastante profundo,
Ela impede-te de à vida seres permissiva
De abrires o teu coração ao Mundo
Fazendo sentires-te, assim, inibida
Faz-te estranhares a tua própria vida
Achares todo este mundo, imundo

Ela convida-te a um distanciamento
Pois, que te causa um enorme tormento
Mesmo, que tu tendo esse assunto, como infecundo...

Não obstante, tu tentas ludibriar
Essa tua alma, massacrada
Entregando-te a um qualquer nada
Tu abraças qualquer evento
Pela necessidade que tu sentes de amar
A mesma que tu sentes de ser amada
Que tu tentas disfarçar
E te mostras bastante empenhada
Em não o deixar transparecer...

E, como se para tal fosse o bastante,
Plantas em teus esforços sorrisos
Com que enfeitas o teu semblante
Porém, as tuas lágrimas soam como guizos
Desse teu falso contentamento
Com que disfarças esse teu tormento

Essas, tu nem sempre consegues as esconder...

apsferreira

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Incidente de Percurso

Infestaram-me o pensamento
Onde havia paz, há tormento
No amor há furor

apsferreira

Desejo de Amor

Percorro o teu corpo, desnudado
E eu sinto-me completamente ludibriado
De uma só vez, eu quero-o sugar
Pois, que eu dele quero-me encher
Nesta necessidade que eu sinto de o ter
Uma insana vontade de dele me apropriar
De, sobre ele, eu me deixar derramar

Ah… quanto desejo ressalta de teus olhos
E que calor é esse, que libertas em teus folhos…

Esse desejo que arde em teu olhar
Faz a minha essência se extravasar

E quando eu pressinto essa tua pele, nua
Uma pele tão macia - tão aliciante como me é a tua
Eu sinto-me a entranhar-me no seu calor
Eu sinto-me a entranhar-me num tremendo ardor
Pois, que eu sinto-me avassalado, por o teu fervor...

Ao percorrer esse teu corpo, desnudado
E já, por ele, completamente ludibriado
De uma só vez, eu quero-o sugar
Quero-o tomar, quero usa-lo, quero dele me apropriar
A cada seu desejo eu quero dar regalo
Nesta incoerência de em ti eu querer me sentir derramar
Insano desejo, de cada desejo teu eu querer afogar
É insano este desejo de, sobre ti, eu me deixar derramar

É tanto esse desejo e é tanta esta sofreguidão de te amar
Tudo é fogoso brilho de sol; é luz ténue de lua
Quando esta minha alma, se entrelaça com a tua

Descontrolado, eu ardo, em teu olhar
Desconcertado, entrego-me à sofreguidão do teu amar
Que abraço, pois que tanto a almejo
Sinto o teu corpo, em mim, absorto
E, ávidos, ambos mergulhamos no ensejo
Até que um e outro corpo se sinta morto

O teu tremor faz-me estremecer
A loucura do teu ardor, faz-me renascer
E na coerência desta minha loucura
Eu reencontro-me na amargura deste ardor
E no travo doce desta agrura
Por tanto eu te querer, por tanto desejar ter o teu amor

Tu és carinho, tu és ternura
Tu és o fervoroso amor, que a minha vontade augura
A força, que me faz renascer , mas embevecer
Um duro caminho, mas que me apraz percorrer
E, neste meu desejo que me toma de te ter,
Tu surges como a essência desta minha loucura...

apsferreira

Desejo de Amor - Poemas de amor - Poemas e Frases - Luso-Poemas

Tocaste-me...

Infectaste-me o meu pensamento
Ao vires ao encontro do meu desejo
E o que era serenidade é tormento...
E o que era paz é furor...
Pois, o meu coração explode, em amor
Na procura de um novo ensejo

apsferreira

(poema dedicado)

Tocaste-me... - Poemas de dedicatória - Poemas e Frases - Luso-Poemas

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Desejo Obsessivo

Enquanto te penso, repasso
Passo a passo, o teu corpo
Pois, que me deixa absorto
Como, se a flutuar no espaço
E nele eu me entranho
E, sobre ele, eu me amasso...

Tomado por um desejo, tamanho
Eu percorro-o de lés a lés
Desde a cabeça aos pés
Sugando-o com euforia

Noite, após noite; dia, após dia
Eu renovo-me, em desejo
E nele me lanço, a cada ensejo,
Tomado por afagia
Tomado, pela agonia
De te ter deste modo, que almejo

apsferreira

(poema dedicado)

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Aniversário da Beatriz (Locutora Flor de Esperança)

Tão frágil, quanto bela
Tão singela como as do campo
Meiga Flor, de meigo amor
Meiga dor em meigo pranto
A sua Alma exala a calma
De uma aurora de espanto
Doce beleza - doce certeza
Esta Alma que eu canto

Que o Mundo seja teu
E se abra a teus pés
Nesta Vida que Deus te deu
Linda Flor... Sê sempre, como és

apsferreira

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Coisas da Vida...

Num repente, a vida nos surpreende
Pois, de um momento para o outro,
Parecendo que se arrepende
Que se enche de remorsos
Desce, ao fundo do poço,
Onde nos havia lançado
Onde nos encontrávamos a vegetar
E faz todos os esforços
Para nos reanimar
Mostrando que está do nosso lado,
Abre, perante nós, um novo troço
E convida-nos a o palmilhar...

apsferreira

sábado, 30 de abril de 2011

Juras, de Amor

Não me peças, que eu jure que eu vou te amar
Para o resto da minha vida
Pois, isso, é difícil de prometer
Mesmo que eu queira te agradar...
Já, que eu não teria como saber
Se tal me seria possível cumprir
E é sempre muito arriscado vaticinar
Sobre o que no futuro está para fluir...
E então minha querida
Como poderia eu assim te prometer
Uma coisa tão crucial, para tua vida,
Se tanta coisa poderia acontecer
E, a faltar à minha palavra, eu poderia vir...?

Mas, minha linda - meu amor
Há algo que te posso garantir
E faço-o, sem qualquer pudor...
Pois, isso, ainda eu estou certo poder cumprir
É que tudo eu irei fazer
Para ser um verdadeiro merecedor
Desse teu doce amor e por inteiro
Nos tempos que estão, para vir...

Assim, prometo ser sempre um cavalheiro
Amante e muito respeitador
Amigo e companheiro
Um verdadeiro cumpridor
Que te dará apoio, a tempo inteiro,
E tudo o mais que fomente
O crescente do teu amor

apsferreira

Juras, de Amor - Poemas de dedicatória - Poemas e Frases - Luso-Poemas

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Ah, que saudades...

Ah, que saudade é esta, que eu de ti eu tenho,
que me sufoca no vagaroso arrastar do tempo
que, tão teimoso e sem qualquer piedade,
me trata com um total desdenho...

Na verdade,
eu já lhe implorei, que acelerasse o seu compasso,
mas ele, ignorando a minha vontade,
fez ouvidos moucos...
e tratou-me tal se tratam os loucos,
ou, como se eu fora um palhaço, nesta vida,
e, impávido, manteve a mesma batida,
sempre constante...
tão constante - naquela constância tão impiedosamente mantida,
que se torna arrasante...

E ele carrega-me por essa lida, passo a passo,
embalando-me,
e isso vai sedando-me aos poucos

Tudo, em meu redor, permanece estagnado,
suspenso no absurdo silêncio de um tempo,
esquecido de vida

...tal, como se o tempo tivesse parado...

E eu olho, cada por de sol, desolado,
ao ver que mais um dia foi passado
e, com ele, mais um pouco de minha vida é ida...

E a minha Alma? Essa continua sem encontrar guarida...

... enquanto, eu vejo-me completamente entulhado,
na incerteza,
de conseguir vir a compreender, este meu fado.

Porém, determinado, logo, eu retomo o meu percurso,
alienado por um amor que me sustenta o ser
Um amor que me encanta, pois, que ele tem esse poder...
Que me suplanta a Alma e faz extravasar-lhe a calma
Que se pinta de uma cor viva, de uma cor que cativa,
- um recurso, que torna a vida mais atractiva
e é, então, que ela me encanta...
e eu nela me projecto, como um louco,
quando eu rebusco, em cada seu recanto
um pouco de esperança
- tal sedativo que me relança directo em bonança
e faz com que este grito de minha Alma
se mantenha cativo, em minha garganta...

apsferreira

Ah, que Saudades... - Poemas de introspecção - Poemas e Frases - Luso-Poemas

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Onde tu estás?

Vagueio perdido na saudade
Pois, eu sinto a tua ausência, com acuidade
Neste, tanto te querer, minha linda...
Esta dor, que me estraçalha o peito
Deixa esta minha Alma, deste jeito
Pois, que é tão intensa...

Parece, que ela nunca mais finda...

apsferreira

Renovação

Descanso, no meu pensamento
enquanto eu cimento
a minha vida, deste momento...

Eu olho a chuva e escuto o vento
enquanto eu busco o meu sustento
num copo de sumo de uva
que tomo na encosta do monte...

Deixo pingar cada lamento...
E enquanto eles brotam
do meu descontentamento
eu me reinvento no horizonte

apsferreira

domingo, 24 de abril de 2011

Sorte e Infortúnio

Quantas e quantas vezes eu já ouvi
Alguém a se perguntar
O que terei eu feito
Para a vida me castigar,
Deste jeito...
Aos outros tudo corre bem!
Só, para mim, é que tudo isto, assim, vem...

Porém, eu hoje sinto uma alegria imensa
E, assim, é natural que eu diga
Algo, eu devo ter feito de bem, então,
Para a vida se mostrar, também, assim minha amiga
E isto é a recompensa...

Porém, eu não me lembro de ter feito nada, não...!

Pois, então, resta-me reconhecer
Que eu, também, nada terei feito,
Para eu merecer,
Estar alegre, este jeito...

A todo este desatino,
Nós chamamos de destino

E o remédio é ir aceitando
O que a vida nos vai dando...
E não há o que reclamar
Resta-nos é viver e calar...

apsferreira

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Carência

Não prives da doçura do teu sorriso
Esta minha vida, sem qualquer sabor,
Pois, tu bem sabes quanto eu preciso
Dele e da meiga ternura do teu amor

Ah, como eu me enrolo, nesse seu calor
E colo-me ao teu ardor, que eu idealizo
E à doçura de teus beijos e ao esplendor
Do pulsar do teu amor, tal eu o preconizo

Tu certamente já reparaste na magia
Que se gera ao passares, em cada dia,
Essa tua delicada mão, em minha face

Eu por pouco não me derreto, nesse enlace,
Ao sentir o roçar da tua pele, que é tão macia,
Nesses momentos, em que tua mão me acaricia

apsferreira

quarta-feira, 20 de abril de 2011

A Doce Espera

Nesta espera eu não desespero
Porque a tua doçura me amansa
E, em mim, gera uma abençoada bonança
Que veste esta minha quimera
De uma vera felicidade, tão intensa
Nesta imensa vontade de te ter
Por que todo o meu ser se esmera
E a que o meu querer se apega
E o meu âmago se entrega

Tu nem sonhas o quanto eu te quero
Pois, tu geras calma em minha Alma...

apsferreira

domingo, 17 de abril de 2011

Como eu te Desejo, meu Amor

Ah, como eu te desejo, meu amor...
Como eu desejo sentir esse teu beijo
fervente em ardor
que é, tal, como eu o antevejo...
Ah, como eu desejo arder no seu calor...
Como eu desejo sentir se entrelaçar
o meu, no teu fervor,
o que eu imagino se irá transformar
num momento extenuante
absolutamente inebriante - completamente arrebatador
Como eu desejo sentir o teu corpo a vibrar,
enquanto eu percorro a tua pele
a saborear o seu gosto,
que eu imagino ter a doçura do mel
Por ele eu morro...
Ah, como eu desejo, sobre ela, me derramar...
Como eu desejo me entranhar nos seus mais íntimos recantos
e deixar-me arrebatar de prazer nos requintes dos seus encantos,
que eu estou certo me farão estremecer,
que eu estou certo me irão fazer perder o siso,
que me farão desfalecer,
- morrer e ressuscitar, se for preciso...
Que me irão fazer viajar entre o Inferno e o Paraíso
Como eu te desejo, meu amor...

apsferreira

Sonhar...

Porque sonhar é viver
É antecipar o nosso querer
Eu sonho contigo a cada instante...
Pois, que sonhar é mais do que querer
É ambicionar o que mais se gostaria de ter
Por nos ser inebriante

apsferreira

sábado, 16 de abril de 2011

Quando eu penso, em ti

Quanta emoção contraditória
aflora o meu coração
e quanta luta inglória
eu travo, de antemão,
a cada dia, a cada hora,
para manter a minha trajectória
e, em minha vida, eu ter mão...

Quanta dor, quanta alegria
quanto sentimento, em contradição,
quanta luta, quanta labuta
e quanta coisa, que me enluta
e que, em um único dia,
enche e esvazia este meu coração.

Quando eu em ti penso,
eu logo transbordo, em ternura,
e em tanto amor, como nunca antes senti,
mas logo emerjo, em agrura,
quando sinto, com horror,
que eu estou tão longe de ti.

Quando pressinto a tua presença,
logo, minh` alma dita, como sua sentença,
uma enorme vontade de te abraçar
e, então, eu sinto saltar o meu coração,
mas ele logo esmorece...
pois, que tão depressa ele arrefece
porque eu te estendo a minha mão
e não te consigo alcançar

Quando te passeias, na minha mente
como é esse o teu costume, o fazer,
é tão forte a tua presença
que eu sinto, claramente,
o cheiro do teu perfume
e ele faz-me embevecer.
Porém, logo a seguir,
começa esta visão a se esvair
e a tristeza a me preencher

apsferreira

quinta-feira, 14 de abril de 2011

O Homem e o Passarinho

Cantava, o passarinho, e encantava
Todo um mundo, coitadinho,
Pois, que um homem, que por ali passava
Que também se encantava
Cobiçava o pobre passarinho

Ele só pensava, como o poderia agarrar,
Aquele passarinho, que o encantava
E esperava ter uma oportunidade, o mariola
E, quanto mais ele o encantava,
Mais ele sonhava metê-lo, numa gaiola

Quis, então, o sarcástico destino
Para desatino do passarinho
Que, por acidente, ele partisse uma asa
E logo o homem, que era fino
Se prontificou a cuidar dele, em sua casa

Desfez-se, em mil cuidados, o homem
Que ao passarinho foram dados
De alma aberta e com total dedicação
Enquanto, que o coração do passarinho, também,
Ia-se inundando de gratidão

Assim, lá foi ficando o passarinho, que cantava
Tal, como o homem que se encanta
Com sua tanta, pronta e constante dedicação
Mas o pobre passarinho não voava
Pois, o homem logo deitava-lhe a sua forte mão

Cantava o passarinho, mas sufocava
E tentava se convencer
Que ali deveria permanecer, indefinidamente
Pois, que o homem, que o salvara
Do seu cantar se via dependente

Já pouco cantava, o passarinho, desmotivado
Pois, sentia-se embalado, em tristeza
Quando, na sua certeza, via o sol lá fora tão brilhante
Questionava-se sobre aquela sua gratidão
Pois, que sonhava que também voava, a cada instante

É, que para infelicidade do pobre passarinho
Enredaram-se os sentimentos
Paixão e gratidão, com acuidade
O homem que lhe fizera aquela boa acção
Agora, usurpava-lhe toda a sua liberdade

apsferreira

O Homem e o Passarinho - Poemas sociais - Poemas e Frases - Luso-Poemas

O Homem e o Passarinho | WAF

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Amor não correspondido

Amor, sem respostas, é agonia...
É dor - é escuridão e melancolia

É um sufoco, no peito,
porque se perspectiva uma vida, sem jeito,
e, por isso, mesmo que a se respirar,
sente-se uma tremenda falta de ar...
- um sufocar, numa afagia,
que se gera no pulsar de uma tão horrenda agonia

É sentir-se a morrer de medo, do desespero,
por se temer uma vida sem brio e sem tempero,
por se temer cair, num vazio...

É sentir um suor frio a deslizar, pela pele,
tal e qual, como, quando se faz uma descida abrupta,
por uma corda de rapel,
sentindo uma tremenda necessidade de suspirar,
para aliviar o peito, porque não se encontra um outro jeito
de encarar, aquele cataclismo, que se pressente a aproximar,
e que gera uma pulsação, no coração,
tal como se esteja a atravessar os rápidos de um rio
de repelão,
ou, então, a rolar pelo chão,
ao trambolhão, à beira de um abismo
tendo-se a nítida sensação, que nele se vai cair,
pois, que se sente estar a fugir, esse mesmo chão

É como um esvaziar de vida, repentino,
que faz o coração, entrar em turbilhão
e lança a alma, num verdadeiro desatino...

apsferreira

Amor não correspondido - Poemas de reflexão - Poemas e Frases - Luso-Poemas

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Há qualquer coisa....

Há qualquer coisa, em mim,
que gera uma vontade enorme de te abraçar;
de segurar a tua carinha "assim" e de te beijar
- de roçar os teus lábios, com os meus e a
olhar os teus olhinhos, dar-lhes tantos beijinhos,
até sentir eriçarem-se os teus pelos.

Há qualquer coisa, em mim,
que gera uma vontade enorme de te tocar,
de fazer (de sentir) o teu corpo vibrar
de te pôr tonta, de cabeça oca, a tremer
e, vendo a latejar a tua boca e
ouvindo-a gemer,
entranhar os meus dedos, em teus cabelos,
acarinhando as suas raízes e, com eles, fazendo novelos,
embeber os teus lábios de meus desvelos
pois,

Há qualquer coisa, em ti, que me tira do sério
e me inebria a cabeça,
e,
por mais estranho que pareça,
faz-me perder, em absoluto,
todo e qualquer critério.

apsferreira

Há qualquer coisa.... - Poemas de amor - Poemas e Frases - Luso-Poemas

terça-feira, 5 de abril de 2011

Exorcismo

Sozinho, na noite,
passeio nas vossas palavras
sorvo os vossos sentimentos
Quanta dor eu observo
Quantos lamentos...
Encostado a uma parede
com uma garrafa na mão
em cada gole
eu afogo a minha emoção
Bebo das vossas lágrimas
e com elas
exorcizo esta minha paixão

apsferreira

Exorcismo - Poemas de introspecção - Poemas e Frases - Luso-Poemas

Diz-me, meu amor...

(Um dueto, escrito a uma amiga,
ora, pelo meu sentir, ora, pelo meu pensar)

Que bela é a que cor é essa tua alma,
que tanto é este ardor e a calma
que ela gera, em mim,
meu amor...
Quem me dera todas fossem, assim, dessa sua cor
O meu coração acalenta essa beleza, que ela ostenta...

Este penoso momento de espera,
em que nada acontece,
que, efectivamente, parece não mais terminar
vai acabar por aniquilar o meu
coração e mente...

Que bela é a cor desse teu pensamento,
que me inebria e assim tanta que é a alegria
que ele gera, em mim,
meu amor...
Ele faz-me viver a vida, com tanto alento,
que eu não cabo, em mim, de contentamento...

Eu sinto o tempo a passar e a, a me embalar,
em acontecimentos eminentes,
a me estimular, de facto, para que eu os agarre,
de imediato, sem por mais esperar

Que bela é a cor desse teu coração,
pois, que tão belo é o seu esplendor
e tanto é o encanto que ele gera, em mim,
meu amor...
Tão boa é a sensação de sentir o seu pulsar,
pois, esse seu bater sereno faz-me, enfim, acalmar...

Eu vejo soluções garridas, porém, possíveis e tão evidentes
que há tanto, por mim, são tão queridas
e que parecem agora provir da vontade de um destino
que tem sido, sempre, um meu guardião, divino

Que bela é essa cor, a do teu corpo,
que tão grande é este meu desejo que eu sinto dele
e tanto é o estimulo que ele gera, em mim,
meu amor...
Ele deixa-me completamente absorto,
quase morto e, por ser assim, eu sempre
que nele penso fico fora de mim...
...e diz-me de que cor é essa sua tez,
que, por sua vez,
tanto é o desejo que gera, em mim,
meu amor...
Ele faz esvair-me e ressurgir, outra e outra vez,
num constante morrer e renascer...

E, assim, de alma e coração
eu estendo-lhes a minha mão,
e, quantas vezes amparado, por o desatino,
toco-as de leve e vou as moldando
à maneira, que vou encontrando um feedback positivo,
a cada dia mais evidente

Que bela cor é essa, a tua,
efectivamente,
que tem a beleza do sol e o encanto da lua
e tanto é o prazer gera, em mim,
meu amor...
Ela faz-me estremecer, por tanto te querer,
e junto a ti pretender, para sempre, permanecer...

Um feedback activo e promissor
tão criativo,
gerador de carinho e de amor
tão apelativo...
Ele, a cada dia, deixa-me mais cativo
do seu esplendor!

apsferreira

Diz, meu amor... (Dueto escrito a uma amiga, ora, por o meu sentir, ora, por o meu pensar) - Poemas de introspecção - Poemas e Frases - Luso-Poemas

sábado, 2 de abril de 2011

Deixa-me... (poema dedicado)

Deixa-me amar-te e segurar
com a minha, a tua mão,
para, a tua vida, eu poder mantê-la
bem aconchegadinha, ao meu coração

Deixa-me, olhando os teus olhos, minha querida,
e sorrindo-te, ajudar-te a ultrapassar
esses folhos
que sempre nos vão surgindo, na vida

Deixa-me repartir, contigo,
este tempo, que, para viver me foi dado
e vivê-lo a teu lado,
para que juntos possamos renascer

Deixa-me amparar o teu sentir
e o teu estar
para que, assim, eu possa-te embalar,
neste doce sentimento, como o é o meu te amar

Deixa-me, sorrindo, eu beijar a tua face,
para que aquele aborrecimento
que tanto te afecta, te passe,
pois ver-te feliz é a minha meta

Enfim,
Deixa-me partilhar contigo o meu ser e o meu estar,
para que, assim, eu possa-te embalar
no fervor, deste meu amor,
pois, tu és aquela pessoa tão querida,
que eu tanto quero ver, na minha vida

apsferreira

Deixa-me... (poema dedicado) - Poemas de amor - Poemas e Frases - Luso-Poemas

Hipocrisias...

Quanto cinismo tem nas palavras
besuntadas, assopradas, tão delicadas,
enfeitadas de preciosismo,
ditas àquele alguém,
que tu tanto gostas de o ver pelas costas

Quanto cinismo tem nas palavras
besuntadas, improvisadas, tão delicadas,
salpicadas de facciosismo,
emprestadas para alimentar o ego daquele ser,
que parece ser cego,
mas que no entanto enxerga bem.

Quanto cinismo tem impregnado o sorriso
besuntado, assoprado, tão delicado,
imanado, no momento preciso, por alguém que
estende a mão, a outrem, que mão não tem,
enquanto se presta a ajudá-lo a assinar o seu desterro,
pois, a sua presença não lhe convém
e assegura-lhe estar a fazê-lo, para o seu próprio bem

Quanto cinismo tem na alegria
besuntada, estimulada, tão delicada,
mostrada por aquele que bem acolhe, em sua casa,
um indesejado, para agrado lhe simular,
enquanto o coitado, nisso, vai-se deixando embalar

Quanto cinismo tem, naquele braço sobre o ombros
besuntado, empastado, tão delicado,
colocado nos daquele que se desgraça,
enquanto se o anima a afirmar-se sobre os escombros

Quanto cinismo tem, naquele "amem"
besuntado, improvisado, tão delicado,
ditado por aquele que diz
que, por ele, nada mais poder fazer
e carrega em suas mãos, esse poder

Quanto cinismo tem, naquele abraço de despedida,
besuntado, afrouxado, tão delicado,
dado à pessoa, que se diz ser sua tão querida
e o que mais se deseja, é vê-la ida

Quanto cinismo tem na lágrima
besuntada, amargurada, tão delicada,
derramada, por um verdadeiro nada,
porém, muito bem enfeitada de altruísmo

Quanto cinismo tem, naquele beijo,
besuntado, melado, tão delicado,
dado com o preciosismo, que convém,
a outrem
no momento, em que ele é falsamente idolatrado

apsferreira

Hipocrisias... - Poemas de reflexão - Poemas e Frases - Luso-Poemas

terça-feira, 29 de março de 2011

Fascinação (a fascinação)



Meu amor, estes momentos, que eu penso em ti
são os momentos mais sublimes
que, algum dia, eu já vivi...

Neles, eu sinto-me, tal e qual, eu fora como o são os vimes...
pois, invadido, por uma sensação tão sedutora,
eu sinto-me tomado, por este amor,
e, por ele, eu sinto-me vergar
à completa beleza de tua alma, do teu corpo
e do teu coração
que, para mim, são pura fascinação
- são o ápice do meu ardor

Quando eu o escrevo, em poesia, eu deixo-me, por isso, levar
e logo eu sinto-me a me empolgar,
e, de tal maneira, eu sinto-me tomado por uma euforia,
e, eu de tal modo e por tal deixo-me embalar,
que eu sinto-me à beira de levitar
eu sinto-me com dificuldade até de respirar...
Eu sinto-me, em agonia


E eu também me sinto a entorpecer...

E, por tal acontecer, já houve quem me perguntasse
que amor é este, que tanto me faz sofrer...

Mas, tu bem sabes, meu amor, tal como eu bem o sei,
que todo este sofrimento,
o sofrimento, que este amor gera, a cada um seu momento,
um amor que, em poesia, já tanto eu o cantei,
nós bem o sabemos, minha querida,
que todo o fundamento deste meu sofrimento,
reside no facto,
de eu não te poder ter, ainda, na minha vida...

Nós bem sabemos, minha querida,
que é isso que causa todo esse impacto...

apsferreira

segunda-feira, 28 de março de 2011

O "Buraco Negro"

... e eu continuo a navegar
no vazio das ondas frias,
que se geram na imensidão, deste mar,
que é a solidão,
a cada hora, de todos os dias,
na esperança de te reencontrar
- de te abraçar e de te dar a minha mão

E eu carrego, como lastro, uma tal imensidão de agonias...,
pois, eu levo como bagagem, apenas, esta parca esperança
de te vir a ter, em minha vida, em todos os seus dias

Por tal, tal tormento eu não lamento,
pois, eu faço dessa esperança a minha bandeira;
eu faço dessa esperança a minha timoneira
e lá navego eu, pela dor, nesta (vã) busca do teu amor

Oh, tal insanidade...

Na verdade, numa tal insanidade, assim, eu nunca me vi,
pois, lá vou, eu, continuando a navegar
nesta ânsia de te reencontrar;
nesta psicose de ir em busca da apoteose, deste meu amor;
deste insano amor, que eu sinto, por ti
que me tomou a alma e o coração
tal e qual o faz a mais genuína paixão

Porém, um amor doce e tão intenso...
Sim..., tão doce e intenso,
que eu penso, que eu nunca senti antes um, assim


(tal buraco negro, que me sorve todas as minhas energias)

Tu és o sarcasmo, deste meu marasmo,
porém, tu és também o pão meu de todos os dias

.....................................................

Quiçá, tu te escondeste, por entre as estrelas do firmamento
e, de lá, distante e impávida, observas este meu tormento...

apsferreira

domingo, 27 de março de 2011

Libido (poema dedicado)

Entre cristas de mar salgado
E dunas de doirada areia
A repousar a sua beleza
Dormita uma bela sereia
Desfilaram os marinheiros
Passaram lobos, em alcateia
E eu vi abutres, dos verdadeiros,
Em nítido voo cambaleante
Pois, a sua beleza, estonteante
A todos, o coração, ateia
Quantas almas se mortificaram
No ferver daquela areia
Quantas viagens se imaginaram
Ninguém faz a mais pequena ideia
Quantos sonhos se firmaram
Em redor daquela sereia...

apsferreira

sexta-feira, 25 de março de 2011

Coração, obstinado

A tua ausência doe
doe tanto...
e corrói minh` alma e o coração

Ela põe o meu coração, em pranto...

Para mim, tu és o mundo inteiro...

Tu és o futuro
como se bordado minuciosamente, à mão,
pela doçura deste meu amor
puro
tão verdadeiro...
...............
e, assim, nesta tua ausência,
eu sinto-me completamente desnorteado

Eu sinto-me imolado, nesta dor,
que me assola.
Ela me imola a Alma e o coração
pois, por ela,
desde, há tanto que ele se vê tão cruelmente fustigado.

Castigado, pela vida,
ele, cada vez mais, se esquiva
a essa dor massiva
que, de vida, o priva
e, a cada dia, mais o isola

Oh, coração obstinado...!

Como podes tu ainda ver-te ressuscitado
em esperança
que há tanto eu vi perdida?

Como podes tu ver-te catapultado
por essa mola
que há tanto eu pressinto partida?

apsferreira

quinta-feira, 24 de março de 2011

Diz-me Bela Flor (dedicado à minha amiga Rosely)

Diz-me Bela Rosa, bela flor
Se teu coração ri, ou chora
Diz-me como ele se sente, agora
Se o que ele sente é ainda dor

Se, por esse amor, que sente agora
Diz-me, se ele ri, ou se ele chora
Diz-me como é esse seu clamor
Se ele é de alegria, ou é de dor

Sabias Rosa que, por vezes, o amor
Nos surpreende e causa-nos grande dor
Dor que, por vezes, em nós, demora?

Porém, muitas vezes, ela vai embora
Diz-me, Rosa, se o teu coração ri ou chora
Diz-me se ele renasceu, para o amor...

apsferreira

terça-feira, 22 de março de 2011

A Complacência do Amor

Madruguei, para te procurar
Nesta ânsia de te encontrar
Que desfaz minh`alma e coração
E, que deste amor, faz castigo
Escuta, meu amor, com atenção
Pois, que há tanto, eu te digo
Suportar, eu não mais consigo
Este ímpeto de te amar
Como eu queria estar contigo...

Quão flagrante é esta minha aflição
Por não poder acarinhar a tua alma
E aconchegar-te, em meu coração

Que tremenda contradição
Aceitar a tua ausência
E afogar-me na complacência
Deste amar-te, com paixão

Quero, deste amor, me embebedar
E dele bêbado me entregar
A ti, de Alma e Coração

apsferreira