SEJA BEM-VINDO.

Este é um blogue humilde.

Espero, que se sinta bem, aqui.



Nem sempre o dia amanhece, igual

E, então, a nossa Alma, por tal

Reflete a luz de modo diferente

O importante é olhar o mundo

E tentar entender o seu profundo

E caricato modo de moldar a gente





Espero, que aprecie os momentos, que

estiver, aqui, e que esse seja um motivo,

para que volte.





POR FAVOR, DEIXE OS COMENTÁRIOS NOS POEMAS, APENAS.

CASO CONTRÁRIO ACABARÃO, POR PERDER-SE, AQUANDO DA

RENOVAÇÃO DO BLOGUE



apsferreira



quinta-feira, 25 de outubro de 2012

A Irracionalidade do Amor

A conclusão a que eu chego, minha querida,
É que tu és a vertente mais irracional, da minha vida
Uma vertente queé demasiado tangente,
Para que possa não ter que ser calculada
Cuidadosamente...

Eu não consigo, minimamente, entender
Por que razão tu deixas, o meu dedicado coração,
Neste sem fim de arder,
E, porque tu me fazes, assim, sem mais nada
Sentir neste mar carmim,
Com a minha Alma, neste estado, descompensada...

Como hei-de, eu, compreender de antemão,
Por que razão tu me causas uma tal sensação
Tão sobremaneira abismal
Mas tão necessária; tão visceral...
Tão humana, mas, tão excessivamente animal
E, que me deixa a flutuar em bela sensação, vidrado...
Completamente, enlouquecido; absolutamente alucinado

Qual é o porquê da força deste sentimento,
Que eu nutro, tão forte, por ti,
Ora, imensamente magistral, ora, de depravado pecado,
Como outro, assim explosivo, eu antes nunca senti
Ele é tão doce, porém tão complicado,
Pois, que ele é tão velado, como é celestial...?
E, ora magoa; ora tem um trinado encantador, fenomenal...

E eu fico, cá, a me perguntar, afinal,
Porque eu te vejo, essa pessoa assim essencial
E porque o teu toque me faz subir aos céus,
Num voar delicioso, sem véus...
Por um mundo tão idílico, mas tão visceral,
Neste frenesim, sem fim, abismal...

Num mundo que é tão imensamente apetecível
Onde, o amor, é a única lei que ele tem credível
Em que o teu corpo, porém, é a sua única grei
A tua Alma um ímpar elixir luxuriante
Que, o meu coração, deixa a bramir
Neste seu estado de paixão exuberante

É..., eu tenho que muito simplesmente convir
Que eu não consigo minimamente entender
Que eu não consigo absolutamente discernir,
O que tu fazes, em mim, acontecer...

Eu não consigo compreender, o porquê
De, por um mundo, onde tanta coisa emocionante, se vê
E, sempre, segundo o semblante que nos convém
Que, nesse além, fora tu, não haja nada mais sonante
E que eu não consiga querer mais ninguém...

apsferreira

(poema dedicado)

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Pedido, à Minha Estrelinha

Como tu és linda, ó Estrelinha
Como me encanta o teu brilhar
Eu queria que tu fosses minha
Como nos contos de encantar

Diz-me, tu, ó linda Estrelinha
Como aprendeste. tu, a brilhar
Para eu fazer disso coisa minha
E a tua atenção eu poder captar

O teu brilho, linda Estrelinha,
Tem o condão de me encantar
Eleva tanto esta alma, minha
Que eu até sinto-me a flutuar

Ó minha linda e doce Estrelinha
Ah, como eu anseio poder te tocar
Quero sentir o calor da tua luzinha
Diz-me, como posso eu te posso alcançar...

apsferreira

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Será, Que Tu Te Aperbebeste, Meu Amor...?

Será que tu deixas, meu amor,
que, com doces palavras de paixão e de fervor,
eu descreva esta Paixão
que tomou o meu coração,
eu descreva este meu sentimento de ardor,
e te mostre as suas belas madeixas,
as deixas de um ardor que eu sinto por ti,
e que, com ele,
esta minha pobre vida, eu subverti?

Será que eu posso falar-te deste sentimento, meu,
mas tão nosso,
que tomou a minha Alma de repelão,
e que a lançou numa verdadeira dança,
de amor e de paixão,
e que relança este meu coração,
pelos trâmites do amor
e nele esboça esta louca vontade, que eu tenho,
de te sorver com todo este fervor e empenho?

Será que tu consegues te aperceber,
que tu largas fogo em meu coração,
e que tu o deixas completamente a arder,
no mais puro ardor de uma paixão,
com tal fervor, meu amor, que, de antemão,
o faz perecer,
neste seu louco desejo de te ter?

apsferreira

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

A Cor da Vida...

Tão triste, que vive esta minha alma
Oh, como ela vive tão só e reprimida
Por ter esta pretensão, que a espalma
De querer ter-te no seio da minha vida

Como eu apelo-lhe a que tenha calma
Para que ela não se veja tão deprimida
E ela grita-me que esta vida a desalma
E que, por isso, ela vive tão entristecida

Ela diz-me que vive em grande pavor
E que o verdadeiro horror da sua vida
É a sua dor ter uma cor, assim, garrida

É que ela não o sabe, minha querida...
Sem ti, esta vida não teria qualquer cor
Nem a própria cor teria qualquer vida...

apsferreira

terça-feira, 9 de outubro de 2012

O Teu Despertar

Eu sonho com o teu despertar, a meu lado
Com o teu corpo, ao meu colado
Espreguiçando-se, sobre mim, efusivamente
Acordando preguiçoso
De um sonho tão prementemente manhoso,
E pleno de um louco prazer sem fim,
Que se estende pelas fantasias
Tal doce e guloso festim
Uma cadência de tropelias
Que baila, em tua mente
Em tuas ociosidades, de todos os dias

E eu sinto o calor do teu corpo
Liberto de um sonho que o deixou tropo
Num ardente desejo de ser amado
De ser usado na luxuria
De o meu querer, tomado pela louca fúria
De um amar, tresloucado
Num doce desatino de um sentir alado

apsferreira

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Esta Saudade...

Fala-me, meu amor, da Saudade
Diz-me porque gera, ela, tanta dor
E porque ela me aniquila, assim, a tranquilidade

Explica-me, meu amor, o porquê desse pavor
O porquê desse vazio,
O porquê desta intranquilidade,
O porquê desta insanidade que, sem brio,
Lança, a minha Alma, no mais completo desvario
Pois que, nela, perdura
E a incita rudemente à mendicidade...

Diz-me, meu amor, por favor
Se isto, que eu sinto, já é a famigerada loucura
Ou, se trata-se, apenas,
De uma mera brochura da insanidade

Explica-me , minha querida, o porquê deste pavor
Que toma conta de mim,
E que logo que chega à minha vida,
Faz-me sentir este horror, sem fim
Num sentir com um sem fim de iniquidade...

Diz-me, meu amor, porque doí tanto, assim, a saudade...

Senão diz-me, minha linda,
Se, já me toma realmente a insanidade
Ou, se é simplesmente, meu amor, uma mera saudade
Que não mais finda
Que gera este pavor
Que está a dar cabo de mim
Com este frenesim gerado no seu clamor...

apsferreira

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Quem Quer Viver Para Sempre?



Tu és a luz que desce vagarosa
Tu és o brilho que não se cansa
Tu és a voz doce que me amansa
Quem quer viver para sempre?
Quem quer viver para sempre?

Tu és a luz que desce vagarosa
Tu és a voz que não se cansa
Tu és o brilho que me amansa
E a escuridão é tao penosa...
E a escuridão é tão penosa...
E tu és a Alma doce e mimosa
Quem quer viver para sempre?
Quem quer viver para sempre?

Tu disseste que tu me querias
Tu disseste que tu não podias
Mas, tu disseste que tu me querias
E eu quero viver para sempre
Tu queres viver para sempre...

Tu disseste que tu me querias
Tu disseste que tu não podias
Mas, tu levaste-me ao paraíso
Apenas, esta noite será nossa
Eu quero viver lá para sempre
Quem quer viver para sempre?
Quem quer viver para sempre?

apsferreira

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Ouve, Meu Amor...

Ouve, meu amor...
Vem, até mim, minha querida
Pois, eu já não sei
Se, em meu coração, arde uma cruel ferida
Ou, se ele flutua na candura do algodão

Eu já não sei, qual a lei que nele impera
Qual a lei que lhe norteia a vida, e que tanto a altera
E que lhe dá esta cor tão garrida
Tal a cor das agruras de uma paixão...

Vem, meu amor,
Pois, eu já não sei, se isto que eu sinto,
Se é uma doce loucura,
Que em meu coração perdura,
Envolta em inebriantes vapores de absinto
Tal, um doce mal que não tem cura
De escarlates sabores, e de odores vermelho tinto
Um híbrido do amor e da paixão
Que se terá perdido, algures, no labirinto
Das entranhas de um meu querer faminto, em erupção
Que me extravasa , em muito, o instinto
E aniquila-me a razão

Ou, se tudo não passará, de um fruto da tua doçura,
Que, de um modo cru e sucinto,
Me embevece a Alma, pela sua candura
E entorpece o meu coração...

apsferreira