Quando a gente olha para alguém
Que nos enche o coração
E as palavras fluem em catadupa
Plenas de vida e de emoção
E tudo parece estar sendo visto à lupa
É porque temos o coração a arder de paixão
Quando tudo o que sentimos
É vontade de dizer
Deixa-me minha querida, meu amor
Tudo o que quero é poder te ver
Eu só quero estar contigo
Porque tu és a minha vida
Deixa-me apenas poder olhar
Para ti, minha querida
E segurar a tua mão
A beijar, e a acariciar entre as minhas
Aperta-la de encontro ao meu coração
E fazer-lhes muitas festinhas
Com um grande ardor
É porque nós estamos a amar
É porque nos invadiu a paixão
E nós temos o coração a arder em amor
E, se a tua pele me queimar,
E o teu olhar acelerar-me a pulsação
E eu me sentir a flutuar
Só por segurar a mão
Se o teu acariciar
Me fizer viajar ao Paraíso
E eu achar que estar contigo
É tudo o que, na vida, eu preciso
Quando nada for mais importante
Do que mirar o teu semblante
Quando eu, por ele, me encantar...
E um simples beijo teu
Tiver a doçura do mel
Ter-te-ei em meu coração
Como se estejas gravada a cinzel
Quando o tempo que passo contigo, voar
- As horas passarem a correr,
E a manhã seguinte chegar
Sem que eu tenha conseguido adormecer
Quando eu passar a noite toda sem dormir
Falando contigo mesmo na tua ausência,
Sozinho, a conversar com o ar,
E, como um tolo, a te sorrir
Grato, por a tua anuência,
O meu coração estará a transbordar
O amor estará a fluir....
E quem me olhar, ou ouvir,
Achará que em demência eu estou a cair
Mas, com demência eu não estou, não,
Estou é atacado pela paixão...
apsferreira
sexta-feira, 27 de julho de 2012
quinta-feira, 26 de julho de 2012
Gritos d` Alma
Nos teus olhos calados
Quantos pensamentos alados
Quantas palavras abafadas
Quantas ideias mutiladas
Quantos projectos abortados
Desses teus olhos apagados
Por mil vontades amarradas
Saltam labaredas de chama ateada
Mas com os estalidos abafados
Dessa tua alma amordaçada,
Soltam-se surdos gritos medonhos
Ó alma, tu vives massacrada
Por dores e por valores enfadonhos
Tu és nortada por tristes fados
Tu sentes-te cercada por todos os lados...
apsferreira
Quantos pensamentos alados
Quantas palavras abafadas
Quantas ideias mutiladas
Quantos projectos abortados
Desses teus olhos apagados
Por mil vontades amarradas
Saltam labaredas de chama ateada
Mas com os estalidos abafados
Dessa tua alma amordaçada,
Soltam-se surdos gritos medonhos
Ó alma, tu vives massacrada
Por dores e por valores enfadonhos
Tu és nortada por tristes fados
Tu sentes-te cercada por todos os lados...
apsferreira
quinta-feira, 19 de julho de 2012
Do Teu Sorriso Flui Um Hino
No sorriso, que tu derramas
sem quaisquer empecilho, ou tramas
há raios de sol - gotas de fresco orvalho
e um véu de noiva, encantado,
por um amanhecer em tons prata doirado
feito de luz e de brilho
Nele, há a brisa fresca de uma aurora
envolta em um doce sarilho
há o feitiço das estrelas cadentes
que faz palpitar os corações carentes
que não distinguem o bem e o mal
Há uma luz de uma transparência abismal,
de uma transparência sem sizo
uma espécie de feitiço preciso
que detém a esperança atada às correntes
Nele há a alvura dos teus ingénuos dentes
e a da tiara papal
Alva, é a mitra de um prelado
que, sob um feixe de raios de sol,
descobre a careca ao coitado
Alvo, é o coração do homem
que não distingue o bem do mal
e tapa a boca ao rouxinol
No teu sorriso há as gotas do fresco orvalho
que o refrescam pela madruga
quando, na gaiola doirada,
ele se empoleira em digno espantalho
porque, esse, diz-se homem, sem pecado
O teu sorriso é o de um homem afortunado
o do coração do passarinho
que, do sol matinal, bebe
encarcerado em uma funesta sebe
Nele, há uma espécie de feitiço
o das correntes, sem elos,
e o da alvura dos teus dentes
que enfeitiça os homens carentes
e lhes atiça, até, os cabelos
O teu sorriso tem as gotas do orvalho fresco
que o sol bebe com a geada
e lavam a alma ao espantalho
que é poleiro de um rouxinol
que, desde a aurora na ceara,
canta feliz, até ao por do sol
O homem só sente inspiração
quando o amor é genuíno
e a vida transforma-se num hino
amestrada pela paixão
Mas, apenas, se esse amor for realmente genuíno...
O teu sorriso... Esse, sim, é um verdadeiro hino
à verdade do amor, com paixão
Ele é a predição da minha perdição...
apsferreira
sem quaisquer empecilho, ou tramas
há raios de sol - gotas de fresco orvalho
e um véu de noiva, encantado,
por um amanhecer em tons prata doirado
feito de luz e de brilho
Nele, há a brisa fresca de uma aurora
envolta em um doce sarilho
há o feitiço das estrelas cadentes
que faz palpitar os corações carentes
que não distinguem o bem e o mal
Há uma luz de uma transparência abismal,
de uma transparência sem sizo
uma espécie de feitiço preciso
que detém a esperança atada às correntes
Nele há a alvura dos teus ingénuos dentes
e a da tiara papal
Alva, é a mitra de um prelado
que, sob um feixe de raios de sol,
descobre a careca ao coitado
Alvo, é o coração do homem
que não distingue o bem do mal
e tapa a boca ao rouxinol
No teu sorriso há as gotas do fresco orvalho
que o refrescam pela madruga
quando, na gaiola doirada,
ele se empoleira em digno espantalho
porque, esse, diz-se homem, sem pecado
O teu sorriso é o de um homem afortunado
o do coração do passarinho
que, do sol matinal, bebe
encarcerado em uma funesta sebe
Nele, há uma espécie de feitiço
o das correntes, sem elos,
e o da alvura dos teus dentes
que enfeitiça os homens carentes
e lhes atiça, até, os cabelos
O teu sorriso tem as gotas do orvalho fresco
que o sol bebe com a geada
e lavam a alma ao espantalho
que é poleiro de um rouxinol
que, desde a aurora na ceara,
canta feliz, até ao por do sol
O homem só sente inspiração
quando o amor é genuíno
e a vida transforma-se num hino
amestrada pela paixão
Mas, apenas, se esse amor for realmente genuíno...
O teu sorriso... Esse, sim, é um verdadeiro hino
à verdade do amor, com paixão
Ele é a predição da minha perdição...
apsferreira
terça-feira, 10 de julho de 2012
E Eu Pereço Entre As Rosas
É, nos jardins da Primavera,
Que impera na minha vida,
Onde eu cultivo cada uma flor
Que eu te ofereço, meu amor
Cultivo rosas de várias cores,
Das mais belas que eu já vi
Dotadas de refinados odores
Supervisionados pelo colibri
Elas são rosas sem espinhos
De lindas pétalas de cetim
Cultivadas entre carinhos
Amores perfeitos e jasmim
Os seus odores, transcendentes,
Que impregnam-se no coração,
São os sinais claros e evidentes
Do ardor desta minha paixão
A cada rosa, que eu te ofereço,
eu pereço de fervor,
Eu pereço na saudade imensa
Que incensa este meu amor
E eu pereço neste sentimento
Que invadiu o meu coração
O sentimento que, por ti, eu acalento.
Eu pereço nos clamores da paixão
apsferreira
Que impera na minha vida,
Onde eu cultivo cada uma flor
Que eu te ofereço, meu amor
Cultivo rosas de várias cores,
Das mais belas que eu já vi
Dotadas de refinados odores
Supervisionados pelo colibri
Elas são rosas sem espinhos
De lindas pétalas de cetim
Cultivadas entre carinhos
Amores perfeitos e jasmim
Os seus odores, transcendentes,
Que impregnam-se no coração,
São os sinais claros e evidentes
Do ardor desta minha paixão
A cada rosa, que eu te ofereço,
eu pereço de fervor,
Eu pereço na saudade imensa
Que incensa este meu amor
E eu pereço neste sentimento
Que invadiu o meu coração
O sentimento que, por ti, eu acalento.
Eu pereço nos clamores da paixão
apsferreira
sábado, 7 de julho de 2012
Pensamento
O grau de luminosidade de uma pessoa
É determinante no grau de escuridão,
Que faz-se sentir na sua ausência.
apsferreira
É determinante no grau de escuridão,
Que faz-se sentir na sua ausência.
apsferreira
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