Noites, quentes...
Ardentes...
São poemas de amor.
São clamor de sentimentos.
Manifestos.
Veementes.
São gestos.
São emolumentos.
São gemidos, e suspiros,
em corpos ardentes.
São os meus alentos...
apsferreira
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Essa tua Alma, de Mulher
Tu tens o brilho, do Sol...
Tu tens o encantamento, da Lua...
Diz-me tu, ó mulher:
Que alma é, essa, a tua?
apsferreira
Tu tens o encantamento, da Lua...
Diz-me tu, ó mulher:
Que alma é, essa, a tua?
apsferreira
sábado, 20 de fevereiro de 2010
Ai coração, coração ...
Este meu coração é um vadio
Quantas vezes, com ele eu ralho
Por pular de galho, em galho
Numa vivência, sem brio...
E nesse andar ao desvario
Meteu-se, agora, por um atalho
Viu beldade, ou viu espantalho
Até, me causou um calafrio...
E quando eu senti, esse arrepio
Eu fiquei, como um paspalho
Ai mãezinha, que aqui há galho
Como se meteu ele, neste desvio?
Vou substituí-lo, por uma prótese
Não me resta, outra hipótese...
apsferreira
Quantas vezes, com ele eu ralho
Por pular de galho, em galho
Numa vivência, sem brio...
E nesse andar ao desvario
Meteu-se, agora, por um atalho
Viu beldade, ou viu espantalho
Até, me causou um calafrio...
E quando eu senti, esse arrepio
Eu fiquei, como um paspalho
Ai mãezinha, que aqui há galho
Como se meteu ele, neste desvio?
Vou substituí-lo, por uma prótese
Não me resta, outra hipótese...
apsferreira
E eu perco-me ...
Eu derreto-me no teu olhar
E no teu sorriso...
E nele eu perco o juízo
Eu derreto-me, na tua docura
E na sua brandura...
E nela perco a postura
Eu derreto-me na tua aparência
E na sua eminência...
E nela eu perco a consciência
Eu derreto-me no calor de teus lábios
E nos seus dizeres sábios...
E neles eu perco-me a mim
Eu perco-me na beleza de teu corpo
E na sua formosura...
E é nela que eu perco a postura
Ah, como eu gosto, de perder-me, assim...
apsferreira
E no teu sorriso...
E nele eu perco o juízo
Eu derreto-me, na tua docura
E na sua brandura...
E nela perco a postura
Eu derreto-me na tua aparência
E na sua eminência...
E nela eu perco a consciência
Eu derreto-me no calor de teus lábios
E nos seus dizeres sábios...
E neles eu perco-me a mim
Eu perco-me na beleza de teu corpo
E na sua formosura...
E é nela que eu perco a postura
Ah, como eu gosto, de perder-me, assim...
apsferreira
sábado, 13 de fevereiro de 2010
As gentes da minha terra
O verde e o azul - a mistura
Alma doce, com bravura
Sou poeta, mas sou baleeiro
O meu coração é doce, mas altaneiro
E eu sou o bom anfitrião
Abraço, com a alma, e o coração
O desconhecido forasteiro
Senta-se, na minha mesa, primeiro
Olho, com serenidade, o mar
Meu parceiro, em cada dia
A minha alma, é do fogo, da terra
Se eu ouço, a criança, que berra
Berre, por fome, ou, por agonia
Tem o meu colo, para se aconchegar
apsferreira
Alma doce, com bravura
Sou poeta, mas sou baleeiro
O meu coração é doce, mas altaneiro
E eu sou o bom anfitrião
Abraço, com a alma, e o coração
O desconhecido forasteiro
Senta-se, na minha mesa, primeiro
Olho, com serenidade, o mar
Meu parceiro, em cada dia
A minha alma, é do fogo, da terra
Se eu ouço, a criança, que berra
Berre, por fome, ou, por agonia
Tem o meu colo, para se aconchegar
apsferreira
Poeta
A tua escrita é bela, e pura.
Não é uma ecrita, qualquer...
Ela tem a alma da mulher.
Fala do sentimento, que dura.
A sua postura, é madura.
É fala, de quem sabe, o que quer.
A tua escrita é doce e calma.
Assim, queria eu, qua a minha fosse,
Pois sinto-a, tão vera e doce...
É uma escrita, envolvente,
Que toma conta, da gente.
Vê-se, que brota da alma.
A tua escrita, fala de mim...
Como sabes tu, que eu sou, assim?
Conheces o meu coração...
Sabes, dos meus anseios
Conheces os meus deveneios,
E, toda, a minha contradição.
apsferreira
Não é uma ecrita, qualquer...
Ela tem a alma da mulher.
Fala do sentimento, que dura.
A sua postura, é madura.
É fala, de quem sabe, o que quer.
A tua escrita é doce e calma.
Assim, queria eu, qua a minha fosse,
Pois sinto-a, tão vera e doce...
É uma escrita, envolvente,
Que toma conta, da gente.
Vê-se, que brota da alma.
A tua escrita, fala de mim...
Como sabes tu, que eu sou, assim?
Conheces o meu coração...
Sabes, dos meus anseios
Conheces os meus deveneios,
E, toda, a minha contradição.
apsferreira
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
A Doce Paixão
Meu amor ...; Minha querida ...
Minha doce paixão ...
(.......................)
(eu sei, que paixão,
nem sempre, é doce, não ...
É fogo, que arde!
Que queima a alma
e consome o coração ...!)
Meu amor; Minha querida ...
Minha doce Paixão ...
Por isto, eu já não posso fazer nada, não ...!
Tu apropriaste-te da minha vida ...
apsferreira
Minha doce paixão ...
(.......................)
(eu sei, que paixão,
nem sempre, é doce, não ...
É fogo, que arde!
Que queima a alma
e consome o coração ...!)
Meu amor; Minha querida ...
Minha doce Paixão ...
Por isto, eu já não posso fazer nada, não ...!
Tu apropriaste-te da minha vida ...
apsferreira
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
O Desejo
Eu danço e danço, em teu sorriso
E na sedução, do teu olhar...
E no calor, de teus doces lábios...
Que presinto, por meus pensamentos, sábios
Danço, na meiguice, de tua calma,
E, no sorrir, de tua alma...,
Que vejo, em tua face, espelhado.
E danço, nesse teu semblante, tão desejado...
Danço, nesse teu ar, tão doce e terno,
Que, em teu sorriso, se desenha,
E que, de minha alma, desdenha,
E me deixa, apoucado...
E ardo, nas labaredas, do inferno...!
Labaredas, de um inferno, que eu gosto,
Pois, nele, a minha alma, posto...
Eu danço e danço, embalado, por o amor,
E, por um desejo, pleno em fervor...
apsferreira
E na sedução, do teu olhar...
E no calor, de teus doces lábios...
Que presinto, por meus pensamentos, sábios
Danço, na meiguice, de tua calma,
E, no sorrir, de tua alma...,
Que vejo, em tua face, espelhado.
E danço, nesse teu semblante, tão desejado...
Danço, nesse teu ar, tão doce e terno,
Que, em teu sorriso, se desenha,
E que, de minha alma, desdenha,
E me deixa, apoucado...
E ardo, nas labaredas, do inferno...!
Labaredas, de um inferno, que eu gosto,
Pois, nele, a minha alma, posto...
Eu danço e danço, embalado, por o amor,
E, por um desejo, pleno em fervor...
apsferreira
domingo, 7 de fevereiro de 2010
Que me tome, em mãos, a morte
Nega-se o oxigénio, que eu procuro
Quando invado, a tua áurea.
No seio dela eu sofoco
Por entre os louros, de tua láurea
E, em agonia, eu saturo.
Quero vislumbrar, o teu amar...
Quer sentir-te, a me abraçar...
Sinto-me, abandonado, à minha sorte
Que me tome, em mãos, a morte.
apsferreira
Quando invado, a tua áurea.
No seio dela eu sofoco
Por entre os louros, de tua láurea
E, em agonia, eu saturo.
Quero vislumbrar, o teu amar...
Quer sentir-te, a me abraçar...
Sinto-me, abandonado, à minha sorte
Que me tome, em mãos, a morte.
apsferreira
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Um virar de página ...
Eis, que a porta se fecha.
Barulho, de ponto final!
Ficou, o silêncio, trancado ...
Aterrador - sepulcral ...
Observa-me, com expressão, sacrástica.
Mais um capítulo, encerrado ...
Mais uma página, que se vira.
Um dever, que se cumprira ...(?)
Cada dia é mais calado.
O tempo será, o único companheiro.
Minha cruz suástica,
Até ao momento, derreadeiro?
Mostra-se-me um horizonte, desfalcado.
Outro capítulo, encerrado ...!
Quiçá, o último, na verdade ...
Os momentos evocam, a saudade.
Transformam-se, em vazios,
Que me dão calafrios.
Cada momento é a eternidade ...
Cada móvel, observa-me frio e impávido,
Perante, o meu semalante, ávido.
apsferreira
Barulho, de ponto final!
Ficou, o silêncio, trancado ...
Aterrador - sepulcral ...
Observa-me, com expressão, sacrástica.
Mais um capítulo, encerrado ...
Mais uma página, que se vira.
Um dever, que se cumprira ...(?)
Cada dia é mais calado.
O tempo será, o único companheiro.
Minha cruz suástica,
Até ao momento, derreadeiro?
Mostra-se-me um horizonte, desfalcado.
Outro capítulo, encerrado ...!
Quiçá, o último, na verdade ...
Os momentos evocam, a saudade.
Transformam-se, em vazios,
Que me dão calafrios.
Cada momento é a eternidade ...
Cada móvel, observa-me frio e impávido,
Perante, o meu semalante, ávido.
apsferreira
Êxtase
Ao som, daquela música, que é a tua
Passeia, a minha alma, em teu olhar
No sorrir de teus olhos; no seu brilhar
Numa ternura, que transparece, de alma crua
Embebido, por teu olhar e teus afagos
Em teus lábios, o desejo se perpetua
Beijando, ternamente, sua pele, nua
Por eles semeio-me, entre ferverosos tragos
Esvoaçam, as almas, dos corpos, unidos
Esvoaçam beijos, entre ais e gemidos
Em, uma crescente, desmesurada avidez
É a extase do amor e da paixão
No desejo; na carne há sofreguidão
E eu morro e renasço e morro, outra vez
apsferreira
Passeia, a minha alma, em teu olhar
No sorrir de teus olhos; no seu brilhar
Numa ternura, que transparece, de alma crua
Embebido, por teu olhar e teus afagos
Em teus lábios, o desejo se perpetua
Beijando, ternamente, sua pele, nua
Por eles semeio-me, entre ferverosos tragos
Esvoaçam, as almas, dos corpos, unidos
Esvoaçam beijos, entre ais e gemidos
Em, uma crescente, desmesurada avidez
É a extase do amor e da paixão
No desejo; na carne há sofreguidão
E eu morro e renasço e morro, outra vez
apsferreira
Tu
Tu és luz, sempre, trepidante
Alegria, perpectuada, em minha vida...
És a sua divina melodia
E a proposta, alucinante,
Que, em minha vida, reprimida,
Eu enlaço.
Em teu sorriso, eu me desfaço,
A cada instante, de cada dia.
apsferreira
Alegria, perpectuada, em minha vida...
És a sua divina melodia
E a proposta, alucinante,
Que, em minha vida, reprimida,
Eu enlaço.
Em teu sorriso, eu me desfaço,
A cada instante, de cada dia.
apsferreira
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