SEJA BEM-VINDO.

Este é um blogue humilde.

Espero, que se sinta bem, aqui.



Nem sempre o dia amanhece, igual

E, então, a nossa Alma, por tal

Reflete a luz de modo diferente

O importante é olhar o mundo

E tentar entender o seu profundo

E caricato modo de moldar a gente





Espero, que aprecie os momentos, que

estiver, aqui, e que esse seja um motivo,

para que volte.





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apsferreira



sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Aqui, pr`á Gente...

Faz hoje um ano, precisamente
Que com um regozijo, evidente
Todos aqui estávamos a festejar
A chegada do desejado ano novo
Então, expectativa de todo o povo
Este mesmo que hoje vai terminar

Quantas Esperanças depositadas
Que foram evocadas e aclamadas
Neste ano velhinho - então o novo
E que, agora, se sabem frustradas
Ao longo dele vimo-las goradas...
Isto faz lembrar a história do ovo

Diz a referida e velha história do ovo
Tal, como a contava minha avozinha
Sentada junto ao lume, lá na cozinha
Que quando chegamos a um ano novo
É como quando a franga choca um ovo
Dele, tanto pode sair galo como galinha

Porém, com isto que eu acabo de dizer
De modo algum estou a o mal predizer
O ano que daqui a um pouco vai chegar
Pois, como vocês todos devem bem saber
A esperança sempre foi a última a morrer
Então, porque não se há-de, nele, apostar?

apsferreira

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Um Bom Ano de 2011

Para todos os meus amigos
O meu desejo primeiro
É que no Novo Ano não lhes falte
Amor, Saúde e Dinheiro

E obviamente eu desejo, também
O mesmo à vossa e minha Família
Que todo o ano lhes corra bem
Sem que haja qualquer quezília

Que atinjam os vossos objectivos
Sem, ninguém, ter que se "atropelar"
Pois, para tal isso não é preciso
Se houver sempre um "bem amar"

apsferreira

Ouça, Mulher...

Se você não sabe o que quer
Haja, lá, o que houver
Aja, como uma mulher

apsferreira

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Caboucla

Tu és terra, que é selvagem
Terra batida, pelo sol
Tu és terra lavada, pela chuva
Terra endurecida; terra que nunca foi mole
Tu és terra bravia, que não dá vagem
Terra pedrada - arrogante
Que dispensa fertilizante
Tu és solo, que só dá uva ...
Terra, que nunca foi lavrada
Tu és terra que, de dia, pelo sol é queimada
Mas, que na noite fria se vê regelada
Varrida pelo vento
Tu és terra que arrefece, ao relento
Desnudada de alento
Pois, és terra de ninguém
Porém, tu és a terra livre
De liberdade, idolatrada
Ah, quanta raiz, tens tu, em ti, adormecida, entranhada...
Tu és terra plena de vida
De uma vida plena, de nada

apsferreira

Perdida na Vida

Vejo o teu coração dorido
Amargurado...
E tua alma partida
Perdida na vida
Vejo o teu ser todo machucado
Que fizeste, tu, com a tua vida?
Que te fizeram à tua vida, minha amiga querida?

Nos teus olhos mora a tristeza
E vejo-te a perguntares-lhe, com firmeza
Porque te faz ela tão dolorosa ferida...

E tu não encontras uma razão, com certeza...

E, então,
Com tua própria mão
Tu acarinhas o teu coração
Pois, tu vês que o teu coração amuou

Quando te olhas, ao espelho
Espreitas a tua alma
À procura de o motivo
Porque a tua vida se borrou,
Neste tom, horrendo, de vermelho
Um motivo, que justifique essa dor
Que mantém cativo, esse teu Coração
Um coração, que tu dizes estar cheio de amor
De um amor de que te fizeram abrir mão...
Uma situação que tu vives, com horror

Espreitas a tua alma
Olhas-a, com compaixão
E limitas-te a respirar fundo, porque isso te acalma...
Mas não te conformas, não...

O teu coração está ferido
Tu sentes o teu viver restringido
E tu não sabes o que mais hás-de fazer...
Apenas, sabes que, assim, tu não consegues viver

apsferreira

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Querer é Poder

Neste mundo repleto de extremos
Onde diz-se no meio estar a virtude
Sem dúvida, a nossa melhor atitude
É batalharmos, pelo que queremos

Ao vermo-nos, perante uma vicissitude
Que, os nossos braços, não baixemos
Pois, todos nós muito bem sabemos
Ser lutador não é apenas uma virtude!

Então, resta-nos olhando em frente
E tendo, em mente, o nosso objectivo
Lutar firme, por ele - veementemente

Mas, lutar com cada garra; cada dente
E de um modo perspicaz e progressivo
Até, que o nosso objectivo esteja cativo

apsferreira

Pois, Nem Sempre "Quem Espera, Desespera"

Pois, enquanto, eu, por ti, espero
Eu tenho-te, em meu pensamento
E a tua ausência eu não lamento
Pois, eu tenho-te como eu te quero

Pois, a imaginar-te eu me esmero
E, quando, meu amor, eu te acalento
Eu percorro o teu corpo, a contento
Pois, assim tenho-te como te quero

Pois, eu estou certo que tu virás
E nem ele próprio - o vil Satanás
Nos irá conseguir trocar as voltas

Pois, tu sabes, que ninguém será capaz
De passar, este nosso quer, para trás
Pois, nós queremo-nos de almas soltas

apsferreira

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

....................... Um Céu Escuro .......................

..................................................................................
............................... Ah, Estrelinha, ................................
.............. como era bom sentir-te por perto, de mim... .............
................... Como era bom ver cintilar a tua luz ....................
........................... tão ténue - tão doce, .............................
...................... que, a minha vida, iluminava ........................
...................................... e .........................................
................... lhe dava aquele belo tom, do cetim ....................
..................................................................................
..................................................................................
.................. (Ah, como aquela tua luz me seduz...) .................
..................................................................................
..................................................................................
............................... Ah, Estrelinha, ................................
............. quando a beleza dos reflexos, teus, eu revejo, .............
............................... em meu coração, .............................
................ eu sinto uma tristeza, tão proeminente, .................
.............. porque tu não satisfizeste este meu desejo ................
....................................... e ........................................
.................... da minha vida saíste, num repente ...................
....... sem, sequer dares-me um beijo, nem dizeres-me adeus .......
.................................................................................
............ Nunca mais eu senti o teu brilho, desde, então ... ..........
..................................................................................
..................................................................................
............................... Ah, Estrelinha, ................................
....................... com que beleza tu brilhavas ... ....................
..................................................................................
................. Esse teu brilho era tão impressionante ..................
..................................................................................
..... Tu nem sabes como a luz que, a mim, davas era importante .....
..................................................................................
.................... Porque, me a apagaste, tu, assim? ...................
..................................................................................
................................. apsferreira ..................................
..................................................................................

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Feliz Natal e um Bom Ano Novo

F aça-se a Paz e a Harmonia
E ntre os povos da terra
L ivre-se o homem da ganância
I ncontestável motivo da guerra
Z angas e de tanta outra agonia

N ações de todo o mundo
A bram os vossos corações
T enham um viver fecundo
A lastrem entre as populações
L iberdade e amor profundo

E vitem cair em devassas tentações

U sem bem a vossa capacidade
M érito da humana inteligência

B anhem a terra de hombridade
O lhem o semelhante, com indulgência
M as, façam-no com toda a fidelidade

A mem a Deus e à humanidade
N aquilo, que é a sua essência
O brigando-se à solidariedade

N ão mintam, não matem, nem roubem,
O perando de uma forma comedida
V enerem o Bom Menino, de Belém
O mnipresente, tenham-no, em vossa vida

apsferreira

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

O Polvo

Eu tenho um animalejo, em meu peito...
Eu sei-o o, porque o sinto.
Ah, como eu o sinto...
Porém, eu não o vejo
Mas, pelo jeito, que ele age,
Que nada, a ele, em mim, reage,
Só pode ser um animalejo, perfeito
Pois, com todo o meu corpo, ele interage

Ele tomou conta do meu peito
Alojou-se, em meu coração...
E foi, assim, com efeito,
Que ele se espalhou e se apoderou, de mim,
Sem qualquer compaixão
Sem encontrar obstáculos...

Entrelaçou-me, com os seus tentáculos
Estendeu-se a todo o meu ser
Monopolizou, cada um meu sentimento
Aniquilou, por completo, o meu querer...
E o que eu sinto, neste momento,
Em abono da verdade,
É que ele, efectivamente,
Já apropriou-se, totalmente, da minha vontade
E eu não consigo, mais, lhe desobedecer...

apsferreira

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

......................... Submissão ...........................

.................................................................................................. Esse teu sorriso, tão doce, tão terno, ....................
............................ mas, tão conciso, ...............................
..................... pois, é sempre tão efémero, .........................
.......................... quando ele acontece ..............................
..................... merece uma prece, ao eterno. .......................
.................................................................................
.............. Pois, ele tira-me o siso e logo desaparece... .............
.................................................................................
..................... É ele, que te dá esse teu brilho ......................
. e mais não é preciso, para que transformes o meu estar na vida, .
......................... neste verdadeiro inferno .........................
.................................................................................
.................................................................................
......................... Tu és tão linda, morena... .......................
........ Ah, quanta pena eu tenho de não me conheceres bem ........
................................... ainda ......................................
................ e que me trates, com esse desdenho... .................
... Um dia eu vou te encontrar - eu vou te sentir, eu vou te tocar ...
......................... eu vou fazer-te vibrar! ...........................
. E a segurar a tua mão, eu vou obrigar-te, então, a beijar o chão .
........................ que tu me vires a pisar ...........................
................................................................................
................................ apsferreira ..................................
.................................................................................

domingo, 12 de dezembro de 2010

O Dia, em que o Sol Brilhou

Logo, reparei, que naquele dia
O sol tinha um brilho diferente
E, num mundo de gente insolente,
A sorrir, toda a gente, só eu via...

Ah, tanto, que eu olhava, em redor
E eu não conseguia compreender
Como poderia haver gente a sofrer
Pois, eu nunca me sentira melhor

O meu coração batia, acelerado
E tudo o que naquele olhar, eu via
Era um ar tão doce - apaixonado
Iluminado, por o sol daquele dia

E foi então que, a mão, lhe estendi
E eu lhe disse, com a voz a tremer
Nunca gostei de alguém, como de ti
Eu amo-te e, para sempre, quero-te ter

E aquele seu sorriso lindo, iluminado,
Que há pouco ostentava o brilho do sol
Recolheu-se, tal, como se fora um caracol
Na sua carapaça - fugido - como assustado

E ela disse-me, com um ar de compaixão
No coração, eu sempre te trago, comigo
(Logo, eu senti a fugir-me, o meu chão)
Gosto tanto de ti, mas apenas como amigo...

E de imediato veio o prémio de consolação
Carregado, numa frase que eu já a odiava
Acredita, que se eu mandasse no coração
Sem dúvida, que era de ti, que eu gostava

E como se tal não bastasse, arrematou:
Estou certa que logo, logo, na tua vida
Vai surgir-te uma pessoa bem querida
Pois, mereces bem melhor, do que eu sou

Eu não conseguia, nem de perto, entender
Tais coisas absurdas, que ela estava a dizer
O amor, seu, era tudo o quanto eu pretendia...
Que acontecera ao brilho do sol, daquele dia?

apsferreira

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Mágoa

Um dia abalaste, amiga, querida
Sem dizeres, que te ias
Foste-te, sem te despedires...
Num repente, fizeste-te ausente
Da minha vida
Foste-te, para não mais vires
Todos os dias, a partir de então, subi ao monte
Espreitei o horizonte
Procurei as tuas pegadas, pelo chão
Mas, não as encontrei, não...

Tu foste-te...
... sem te despedires

apsferreira

Ao amor, que me ilumina a vida - I

Como chora o meu coração.
É uma tristeza, que eu já a conheço
Tantas vezes, que eu já a senti...
Tantas vezes, que dela eu padeço
Tantas vezes, que ela me consome
Sem compaixão...
Tantas vezes, que ela aperta-me o coração
Esta fome, que eu sinto de ti

apsferreira

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

O Fado do Imigrante

No negro barco da saudade
Despido de qualquer vaidade
Partiu de terras de Portugal
Uma alma só, tão tristonha
Tomada, por uma dor medonha
E por um tal tristeza, sem igual

Embarcado, em falsa liberdade
E envolto na dolorosa saudade
Disse adeus ao seu país, amado
Em seus olhos vi águas do Tejo
E em tom triste, que não invejo
Vi-o encapuçar-se e cantar o fado

Vestiu a sua alma de criança
De quando o dia era esperança
E o seu chão era a corda bamba
Apagou o triste fado da sua vida
Abraçou-se à sua alma querida
E, logo, aprendeu a dançar samba

Porém, no seio da sua alegria
Vivia encapuçada a nostalgia
Que não o deixava - caramba
Pois, à noite batia-lhe a saudade
Das suas gentes e da sua cidade
E ele cantava o fado e não o samba

É que, por uma absurda contradição
Sentia saudades da vida de então
Dos ares frios e negros de Portugal
Das turvas águas salobras do Tejo
De tantas tristezas, qu`eu não invejo
Nelas e no fado via a sua terra natal

apsferreira