Nas tranças das minhas lembranças
Por entre as cinzas, de uma vida
Sinto o perfume de uma rosa
Uma rosa no amor parida.
Porque é rosa sempre viçosa
É brasa ardente, em cinzas frias
Vi-a nascer, em meu coração
Já lá vão tantos, tantos dias
Alimentou-a a saudade
Que lhe garantiu a vitalidade.
Rosa viçosa, tu és tão formosa
Trouxe-te o tempo, por sua mão
Venham os ventos, em tufão
Ou mesmo a chuva, caprichosa
Serás sempre rosa, sempre formosa
Outra, eu nunca ouvi, assim.
Irei pegar-te, com a minha mão
E plantar-te, em meu jardim
apsferreira
domingo, 30 de janeiro de 2011
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
No Coração, de uma Mulher
A dor e o amor andam de mão dada,
na vida malfadada
de uma mulher,
que sofre, por lhe falta o doce amor,
que ela tanto quer
Sob o negro véu pendem os seus olhos,
plenos de vida,
quiçá, agora, adormecida na dor da paixão,
que trespassa o seu pobre coração,
que se vê falido, no amor
No mistério do seu olhar eu vejo escondido um império,
que me faz delirar, pois, que me faz extravasar em sonhos
de parâmetros medonhos
Neles eu divago de um modo verdadeiramente vago
Ah, quão grata seria ter a possibilidade te conquistar,
ó famigerado império...,
pois, que é notória a influência, inglória,
que tem o teu governante,
que, de um modo errante, continua a o dominar
Alma dorida, deixa-te tomar pela razão e atira o negro véu ao chão
Abre-te o teu coração à vida
apsferreira
na vida malfadada
de uma mulher,
que sofre, por lhe falta o doce amor,
que ela tanto quer
Sob o negro véu pendem os seus olhos,
plenos de vida,
quiçá, agora, adormecida na dor da paixão,
que trespassa o seu pobre coração,
que se vê falido, no amor
No mistério do seu olhar eu vejo escondido um império,
que me faz delirar, pois, que me faz extravasar em sonhos
de parâmetros medonhos
Neles eu divago de um modo verdadeiramente vago
Ah, quão grata seria ter a possibilidade te conquistar,
ó famigerado império...,
pois, que é notória a influência, inglória,
que tem o teu governante,
que, de um modo errante, continua a o dominar
Alma dorida, deixa-te tomar pela razão e atira o negro véu ao chão
Abre-te o teu coração à vida
apsferreira
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Triste, do Pardalinho
Tão feliz, cantava o passarinho
Enquanto as suas plumas, alisava
Por debaixo o pobre do pardalinho
Ouvia-o e na areia depenicava
Pensava, para consigo, o pardalinho
Como gostava eu de aprender a cantar...
Sem se notar, aproximou-se de mansinho
O bom homem, que por ali ia a passar
Disse o bom homem, ao triste pardalinho
Mas, que encantador, que é o seu cantar
Para não perturbar afastou-se de mansinho
E logo, de mansinho, ele pôs-se a caminhar
Pensava, para consigo, o pardalinho
Só a mim é que ninguém vem admirar
Mas, logo se assustou o coitadinho
Quando viu o que se estava a passar
Impávido olhava agora o pardalinho
O passarinho, que continuava a cantar
Enquanto o bom homem, de mansinho
Sobre ele uma negra rede estava a lançar
E estrada fora levou consigo o passarinho
Que agora só pr` ó bom homem pode cantar
E à noite, lá matutava o triste do pardalinho
Um dia, eu ainda hei-de aprender a cantar
apsferreira
Enquanto as suas plumas, alisava
Por debaixo o pobre do pardalinho
Ouvia-o e na areia depenicava
Pensava, para consigo, o pardalinho
Como gostava eu de aprender a cantar...
Sem se notar, aproximou-se de mansinho
O bom homem, que por ali ia a passar
Disse o bom homem, ao triste pardalinho
Mas, que encantador, que é o seu cantar
Para não perturbar afastou-se de mansinho
E logo, de mansinho, ele pôs-se a caminhar
Pensava, para consigo, o pardalinho
Só a mim é que ninguém vem admirar
Mas, logo se assustou o coitadinho
Quando viu o que se estava a passar
Impávido olhava agora o pardalinho
O passarinho, que continuava a cantar
Enquanto o bom homem, de mansinho
Sobre ele uma negra rede estava a lançar
E estrada fora levou consigo o passarinho
Que agora só pr` ó bom homem pode cantar
E à noite, lá matutava o triste do pardalinho
Um dia, eu ainda hei-de aprender a cantar
apsferreira
A Preguiça (Reeditado)
A Preguiça,
um estado psicológico tão fortemente criticado,
foi, evidentemente,
o maior gerador de inventos
da história da humanidade.
Albano Ferreira
um estado psicológico tão fortemente criticado,
foi, evidentemente,
o maior gerador de inventos
da história da humanidade.
Albano Ferreira
domingo, 9 de janeiro de 2011
Humanidade
Nações do mundo
Corações abertos
Viver fecundo
apsferreira
................................
DO FACEBOOK
Carla Ivana. Carla Bordalo. Susan de Oliveira. Anne Lieri. Claudinha Poeta. Ângela Lugo. like this
......
Anne Lieri: Que seja assim mesmo:corações abertos e um viver que traga frutos,especialmente a quem mais precisa!Muito lindo haicai!
Corações abertos
Viver fecundo
apsferreira
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DO FACEBOOK
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......
Anne Lieri: Que seja assim mesmo:corações abertos e um viver que traga frutos,especialmente a quem mais precisa!Muito lindo haicai!
Ouça, Mulher...
Mesmo, que você não saiba o que quer
Haja, lá, o que houver
Aja, sempre, como uma mulher
apsferreira
................................
DO FACEBOOK
Carla Bordalo. Susan de Oliveira. Claudinha Poeta. Ângela Lugo. Izaura N Soares. Ana Paim. like this
.....
Susan de Oliveira
Cada vez mais amigo ,tu me supreende com tua escrita !!!Beijos
.....
Claudinha Poeta
Homem olhes com atenção una rosa será sempre una rosa ..seja branca ..seja amarela ..seja vermelha ..será una rosa ..simbolizando o amor no uni-verso ...pois assim fora o designo do creador ,que as rosas fosse abençoados pelo talento de amar o amor ..E aos homens cabe zelar da germinação das rosas em ternura e delicadeza ,pois as rosas são vital pela história da humanidade ! bjs em feminilidade sempre ,pois so--mente o amor faz da rosa poeta ...da vida !
Claudinha Poeta Londrina Brasil
.....
Susan disse...
Que belo haikai amigo ,muito bom de se ler !!!
Beijos
Susan
Haja, lá, o que houver
Aja, sempre, como uma mulher
apsferreira
................................
DO FACEBOOK
Carla Bordalo. Susan de Oliveira. Claudinha Poeta. Ângela Lugo. Izaura N Soares. Ana Paim. like this
.....
Susan de Oliveira
Cada vez mais amigo ,tu me supreende com tua escrita !!!Beijos
.....
Claudinha Poeta
Homem olhes com atenção una rosa será sempre una rosa ..seja branca ..seja amarela ..seja vermelha ..será una rosa ..simbolizando o amor no uni-verso ...pois assim fora o designo do creador ,que as rosas fosse abençoados pelo talento de amar o amor ..E aos homens cabe zelar da germinação das rosas em ternura e delicadeza ,pois as rosas são vital pela história da humanidade ! bjs em feminilidade sempre ,pois so--mente o amor faz da rosa poeta ...da vida !
Claudinha Poeta Londrina Brasil
.....
Susan disse...
Que belo haikai amigo ,muito bom de se ler !!!
Beijos
Susan
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Num Churrasco...
Lá pr`às bandas dos Mosteiros
Um lugar realmente aprazível
Passou-se uma história incrível
Entre copos, sardinhas e braseiros
É, que entre tanto, tanto, churrasco
Com tanta sardinha, tanta cerveja
E, ao lado, pão de milho na bandeja
Há sempre aquele dia que dá fiasco
Eu sempre disse aos meus dois filhos
Que comessem, com conta e medida
E que nunca abusassem da bebida
Pois, poderiam meter-se em sarilhos
No último, eu ri-me até cair morto
Pois, a coisa deu mesmo p`ro torto...
Ainda, o Becas arrancava as cuecas
Já estava, o Chico, sentado no penico...
apsferreira
Um lugar realmente aprazível
Passou-se uma história incrível
Entre copos, sardinhas e braseiros
É, que entre tanto, tanto, churrasco
Com tanta sardinha, tanta cerveja
E, ao lado, pão de milho na bandeja
Há sempre aquele dia que dá fiasco
Eu sempre disse aos meus dois filhos
Que comessem, com conta e medida
E que nunca abusassem da bebida
Pois, poderiam meter-se em sarilhos
No último, eu ri-me até cair morto
Pois, a coisa deu mesmo p`ro torto...
Ainda, o Becas arrancava as cuecas
Já estava, o Chico, sentado no penico...
apsferreira
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Será Loucura?
Por vezes, pergunto-me se sou louco
Por viver tanta contradição
Por sentir o meu coração
Tal, como o senti há pouco
E eu teimo e teimo, então
Ao ponto de sentir-me aflito
Eu bato com o pé no chão
Enquanto digo e repito
Louco...? Louco eu não sou, não!!!
Mas, será, que eu não serei mesmo louco...?
Como, eu poderei explicar, então,
O que eu senti há pouco?
Uma coisa eu tenho, como segura
Pois, acontece-me, em cada dia
Eu opto, por procurar a amargura
Em vez de ir à procura da alegria
Isto só pode ser loucura...
E eu acho, que não tenho cura
apsferreira
Por viver tanta contradição
Por sentir o meu coração
Tal, como o senti há pouco
E eu teimo e teimo, então
Ao ponto de sentir-me aflito
Eu bato com o pé no chão
Enquanto digo e repito
Louco...? Louco eu não sou, não!!!
Mas, será, que eu não serei mesmo louco...?
Como, eu poderei explicar, então,
O que eu senti há pouco?
Uma coisa eu tenho, como segura
Pois, acontece-me, em cada dia
Eu opto, por procurar a amargura
Em vez de ir à procura da alegria
Isto só pode ser loucura...
E eu acho, que não tenho cura
apsferreira
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Eita, Gente...
Isto, com as mulheres é complicado...
Quanto mais a gente se chega
Mais a gente se vê grega
Pois, mais se vê judiado
Mas, por outro lado...
Se a gente fica na nossa
Isso, parece que lhes faz mossa
Então, a gente passa a ser idolatrado...
Eita, gente...
Cada qual, que se aguente!
apsferreira
Quanto mais a gente se chega
Mais a gente se vê grega
Pois, mais se vê judiado
Mas, por outro lado...
Se a gente fica na nossa
Isso, parece que lhes faz mossa
Então, a gente passa a ser idolatrado...
Eita, gente...
Cada qual, que se aguente!
apsferreira
Sedução
Eu danço e te balanço
E quase te alcanço...
E, com o verbo, eu te amanso
E, com esta dança, que te balança
E, com o verbo, que te amansa
Eu te alcanço.
apsferreira
E quase te alcanço...
E, com o verbo, eu te amanso
E, com esta dança, que te balança
E, com o verbo, que te amansa
Eu te alcanço.
apsferreira
domingo, 2 de janeiro de 2011
Conversando, com os Meus Botões
(Este texto, escrito na noite 31 de Dezembro, do ano que findou,
por lapso na edição ficou registado no blogue, como rascunho.
Embora, agora, extemporaneamente, eu optei por o postar)
Conversando, com os Meus Botões
Faz hoje um ano, precisamente
Que, com um regozijo, evidente
Todos aqui estávamos a festejar
A chegada do desejado ano novo
Então, expectativa de todo o povo
Este mesmo que hoje vai terminar
Quantas Esperanças depositadas
Que foram evocadas e aclamadas
No ano velhinho - então o novo
E que, agora, se sabem frustradas
Ao longo dele vimo-las goradas...
Isto faz lembrar a história do ovo
Diz a referida e velha história do ovo
Tal, como a contava minha avozinha
Sentada junto ao lume, lá, na cozinha
Que quando chegamos a um ano novo
É como, quando a franga choca um ovo
Dele, tanto pode sair galo, como galinha
Porém, com isto que eu acabo de dizer
De modo algum estou a o mal predizer
O ano que daqui a um pouco vai chegar
Pois, como vocês todos devem bem saber
A esperança sempre foi a última a morrer
Então, porque não se há-de, nele, apostar?
apsferreira
por lapso na edição ficou registado no blogue, como rascunho.
Embora, agora, extemporaneamente, eu optei por o postar)
Conversando, com os Meus Botões
Faz hoje um ano, precisamente
Que, com um regozijo, evidente
Todos aqui estávamos a festejar
A chegada do desejado ano novo
Então, expectativa de todo o povo
Este mesmo que hoje vai terminar
Quantas Esperanças depositadas
Que foram evocadas e aclamadas
No ano velhinho - então o novo
E que, agora, se sabem frustradas
Ao longo dele vimo-las goradas...
Isto faz lembrar a história do ovo
Diz a referida e velha história do ovo
Tal, como a contava minha avozinha
Sentada junto ao lume, lá, na cozinha
Que quando chegamos a um ano novo
É como, quando a franga choca um ovo
Dele, tanto pode sair galo, como galinha
Porém, com isto que eu acabo de dizer
De modo algum estou a o mal predizer
O ano que daqui a um pouco vai chegar
Pois, como vocês todos devem bem saber
A esperança sempre foi a última a morrer
Então, porque não se há-de, nele, apostar?
apsferreira
sábado, 1 de janeiro de 2011
Ser-se querida...
Ser a querida de alguém, é tão fofinho
É ter um lugar bem quentinho, no coração
Ser dona da sua pulsação
E alvo de cada um seu carinho
E de toda a sua atenção...
É ter em sua mão o fazer fluir
De um doce sorrir, com harmonia
Sempre, embalado em prazer
É ser capaz de fazê-lo resplandecer
Do começo, até ao fim de cada dia
Derramando o brilho do olhar,
Por carícias e afagos
Doces beijos, em doces tragos
Dados na alma e no coração
Com uma imensa sofreguidão
apsferreira
É ter um lugar bem quentinho, no coração
Ser dona da sua pulsação
E alvo de cada um seu carinho
E de toda a sua atenção...
É ter em sua mão o fazer fluir
De um doce sorrir, com harmonia
Sempre, embalado em prazer
É ser capaz de fazê-lo resplandecer
Do começo, até ao fim de cada dia
Derramando o brilho do olhar,
Por carícias e afagos
Doces beijos, em doces tragos
Dados na alma e no coração
Com uma imensa sofreguidão
apsferreira
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