CONTEÚDO ERÓTICO
Este texto NÃO DEVE ser lido por pessoas de maior susceptibilidade, por, de alguma forma, PODER TORNAR-SE CHOCANTE.
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P.D. 02/11/2010 23h47
Caros leitores,
Depois de reflectir, maduramente, sobre a oportunidade de manter, no meu blogue de poesia, a prosa poética de cariz erótico, escrita por mim, que encontrava-se, neste espaço, achei por bem retirá-la.
A sua permanência, aqui, para além de destoar com o conteúdo geral do blogue, no qual já existiam os actuais seguidores, considerei que poderia estar a constituir um atentado, contra a imagem dos mesmos, aos quais, por tal, apresento as minhas sinceras desculpas.
apsferreira
domingo, 31 de outubro de 2010
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
O Perdão de Cristo
Diz-me, Tu, ó bom Senhor Jesus
Tu, que estavas pregado, naquela cruz
Perante um mundo de devassidão
Como, naquele exacto momento
De dilacerante dor e sofrimento,
Perdoaste toda aquela multidão
O Teu abandono era profundo…
Sentias-Te abandonado, pelo Pai
Foras ultrajado, pelo mundo
Brutalmente, pela humanidade…
Que, plena em ingratidão,
Negava-se à hombridade
E, sem qualquer compaixão,
Condenou-te à crucificação.
Aqueles, a quem amavas de verdade!
Diz-me, Tu, ó senhor bom Jesus
Como, esse Teu coração, dorido
Nesse desfecho, do tempo vivido
Aquando da Tua passagem, pela terra
Antro de libertinagem e de egoísmo
Um mundo pleno em hipocrisia
Onde, em nome da paz, se faz a guerra
Onde, ultrajam-se crianças, a cada dia
Onde reina a incúria e a traição
Ah, quão tremenda aberração!
Diz-me, se em atitude de impar altruísmo
Como conseguiu esse Teu coração
Conceder esse perdão, profundo
À incompreensão de todo um mundo
Na sua mais absoluta dimensão
Que temias, Tu, ó bom Jesus
Filho de Maria, em pureza
Quando, sob o peso daquela cruz
Por entre as vaias da multidão
Já arrastando-te, pelo chão
Numa atitude de evidente fraqueza
Um atributo da humana natureza
Foi o que Tu, então, mostraste…
Quando, aos céus, os Teus olhos, levantaste
E ao Deus Pai Tu perguntaste
“Senhor, porque me abandonaste…?“?
Tu, a Deus Teu Pai, inquiriste…
Porque temente Te sentiste…
Diz-me, Tu, ó Senhor Jesus
Se enquanto arrastavas, aquela cruz
Por entre as vaias da multidão
Cujo peso era o peso do pecado
De um mundo ignóbil - depravado
Tal, que arriava-Te, até ao chão
Como foste Tu capaz, de perdoar
A quem, ao Teu amor, a vaiar
Te apedrejara, sem piedade
E acabara, de te condenar
À humilhante crucificação
Retribuindo, com uma cruel ingratidão
Numa absoluta iniquidade
A tua compaixão, pela humanidade
Esse Teu amor, puro, pleno em dedicação.
apsferreira
Tu, que estavas pregado, naquela cruz
Perante um mundo de devassidão
Como, naquele exacto momento
De dilacerante dor e sofrimento,
Perdoaste toda aquela multidão
O Teu abandono era profundo…
Sentias-Te abandonado, pelo Pai
Foras ultrajado, pelo mundo
Brutalmente, pela humanidade…
Que, plena em ingratidão,
Negava-se à hombridade
E, sem qualquer compaixão,
Condenou-te à crucificação.
Aqueles, a quem amavas de verdade!
Diz-me, Tu, ó senhor bom Jesus
Como, esse Teu coração, dorido
Nesse desfecho, do tempo vivido
Aquando da Tua passagem, pela terra
Antro de libertinagem e de egoísmo
Um mundo pleno em hipocrisia
Onde, em nome da paz, se faz a guerra
Onde, ultrajam-se crianças, a cada dia
Onde reina a incúria e a traição
Ah, quão tremenda aberração!
Diz-me, se em atitude de impar altruísmo
Como conseguiu esse Teu coração
Conceder esse perdão, profundo
À incompreensão de todo um mundo
Na sua mais absoluta dimensão
Que temias, Tu, ó bom Jesus
Filho de Maria, em pureza
Quando, sob o peso daquela cruz
Por entre as vaias da multidão
Já arrastando-te, pelo chão
Numa atitude de evidente fraqueza
Um atributo da humana natureza
Foi o que Tu, então, mostraste…
Quando, aos céus, os Teus olhos, levantaste
E ao Deus Pai Tu perguntaste
“Senhor, porque me abandonaste…?“?
Tu, a Deus Teu Pai, inquiriste…
Porque temente Te sentiste…
Diz-me, Tu, ó Senhor Jesus
Se enquanto arrastavas, aquela cruz
Por entre as vaias da multidão
Cujo peso era o peso do pecado
De um mundo ignóbil - depravado
Tal, que arriava-Te, até ao chão
Como foste Tu capaz, de perdoar
A quem, ao Teu amor, a vaiar
Te apedrejara, sem piedade
E acabara, de te condenar
À humilhante crucificação
Retribuindo, com uma cruel ingratidão
Numa absoluta iniquidade
A tua compaixão, pela humanidade
Esse Teu amor, puro, pleno em dedicação.
apsferreira
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Incoerências
Quantas e quantas vezes
Se joga uma vida inteira, no lixo
Apenas, por um mero capricho...
apsferreira
Se joga uma vida inteira, no lixo
Apenas, por um mero capricho...
apsferreira
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
A Paixão é...
A paixão é como uma tremenda foma, que se apodera do coração
E a alma se desvaira, em busca de pão,
Tal e qual, tivesse perdido, por completo, a razão.
apsferreira
E a alma se desvaira, em busca de pão,
Tal e qual, tivesse perdido, por completo, a razão.
apsferreira
Tributo à Estupidez
A estupidez é como uma doença incurável, que não tem remédio, que a atenue
Mas a capacidade que ela tem, para nos deixar estupefacto
Faz parecer que, de facto, o que ela realmente tem é uma perspicácia admirável
apsferreira
Mas a capacidade que ela tem, para nos deixar estupefacto
Faz parecer que, de facto, o que ela realmente tem é uma perspicácia admirável
apsferreira
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Observando o Meu Funeral
Enquanto eu via o cortejo a passar
Quanta gente eu vi, que ali ia...
Vestidos de pesar, naquele dia
O dia em que o meu corpo foi a enterrar
Ali, ia gente, que há muito não se via...
A passo triste e em triste conversar
Vestindo negro ar - o do grande pesar
Lá iam pondo os assuntos, em dia
Mesmo, que sendo, a morte, um mistério
Até, pelas sombrias ruelas de um cemitério
Entre lamentos e lágrimas de pesar, profundo
Há quem não consiga deixar, nem por um segundo
De referir-se, sem escrúpulos, nem qualquer critério
À vida dos outros, principalmente, se ao adultério
apsferreira
Quanta gente eu vi, que ali ia...
Vestidos de pesar, naquele dia
O dia em que o meu corpo foi a enterrar
Ali, ia gente, que há muito não se via...
A passo triste e em triste conversar
Vestindo negro ar - o do grande pesar
Lá iam pondo os assuntos, em dia
Mesmo, que sendo, a morte, um mistério
Até, pelas sombrias ruelas de um cemitério
Entre lamentos e lágrimas de pesar, profundo
Há quem não consiga deixar, nem por um segundo
De referir-se, sem escrúpulos, nem qualquer critério
À vida dos outros, principalmente, se ao adultério
apsferreira
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
O Moribundo
Hoje morreu uma metade, de mim
A outra metade está agonizante
Nada vejo ao perto, ou no distante
Eu nunca senti um tal vazio, assim
Em minha volta, a luz das velas
Ao fundo vejo o teu semblante
Em tua mão a minha vida restante
Na outra seguras as minhas mazelas
Diz-me, o meu âmago, que na vida, doravante
O meu viver será um viver vegetante
O viver de um corpo, que perdeu a sua alma
Ó Destino, que me lançaste nesta ignóbil calma
A minha vida tu abarbataste-a de modo rompante
E tudo o mais que ela tinha de bom e de interessante
apsferreira
A outra metade está agonizante
Nada vejo ao perto, ou no distante
Eu nunca senti um tal vazio, assim
Em minha volta, a luz das velas
Ao fundo vejo o teu semblante
Em tua mão a minha vida restante
Na outra seguras as minhas mazelas
Diz-me, o meu âmago, que na vida, doravante
O meu viver será um viver vegetante
O viver de um corpo, que perdeu a sua alma
Ó Destino, que me lançaste nesta ignóbil calma
A minha vida tu abarbataste-a de modo rompante
E tudo o mais que ela tinha de bom e de interessante
apsferreira
domingo, 10 de outubro de 2010
O conto da Carochinha - moral da história
Houve certa carochinha
Que um dia resolveu casar
Pois, que rica tinha ficado
Por, ao sua casa limpar,
Ter feito um grande achado
Que, de um modo inesperado,
A sua triste vida iria mudar
Deslumbrada, a pobrezinha,
Com o coração a palpitar
Logo, para a janela, correu
Nem o resto da casa varreu
Ela nem podia acreditar...
A sua vida estava a mudar!
Mas, vejam só o que aconteceu...
De imediato pôs-se a apregoar
A sua nova condição
Sem com mais se importar
Achou urgente espalhar
Que estava pronta a casar
Pois, já tinha um tostão
Mesmo não sentindo paixão
Depois de muito escolher
Entre tanto candidato
Uns bons trabalhadores
Outros apreciadores de um bom prato
Quantos, belíssimos cantores
Desde o galo até ao pato
Optou, por um simpático rato
Mas, o eleito candidato
O famoso João Ratão
De voz doce e de bom trato
Era um grande glutão
Levado pelo aroma do feijão
Aquele boémio nato
Acabou cozido no caldeirão
Da história desta viuvinha
Só não tira a conclusão
Quem for cego, ou for tarouco
Não foi aquela trivial ambição
Como se pretendeu fazer crer então
O que enviuvou a carochinha...
Da glotice do João Ratão, tampouco!
Não me digam, que não sabem o que foi, não...
É a alegria do pobre, que dura pouco!
apsferreira
Que um dia resolveu casar
Pois, que rica tinha ficado
Por, ao sua casa limpar,
Ter feito um grande achado
Que, de um modo inesperado,
A sua triste vida iria mudar
Deslumbrada, a pobrezinha,
Com o coração a palpitar
Logo, para a janela, correu
Nem o resto da casa varreu
Ela nem podia acreditar...
A sua vida estava a mudar!
Mas, vejam só o que aconteceu...
De imediato pôs-se a apregoar
A sua nova condição
Sem com mais se importar
Achou urgente espalhar
Que estava pronta a casar
Pois, já tinha um tostão
Mesmo não sentindo paixão
Depois de muito escolher
Entre tanto candidato
Uns bons trabalhadores
Outros apreciadores de um bom prato
Quantos, belíssimos cantores
Desde o galo até ao pato
Optou, por um simpático rato
Mas, o eleito candidato
O famoso João Ratão
De voz doce e de bom trato
Era um grande glutão
Levado pelo aroma do feijão
Aquele boémio nato
Acabou cozido no caldeirão
Da história desta viuvinha
Só não tira a conclusão
Quem for cego, ou for tarouco
Não foi aquela trivial ambição
Como se pretendeu fazer crer então
O que enviuvou a carochinha...
Da glotice do João Ratão, tampouco!
Não me digam, que não sabem o que foi, não...
É a alegria do pobre, que dura pouco!
apsferreira
sábado, 2 de outubro de 2010
Reflectindo...
Serei filósofo? Serei poeta?
É... Não sei bem o que serei...
Quiçá, apenas, mais um pateta...?
apsferreira
É... Não sei bem o que serei...
Quiçá, apenas, mais um pateta...?
apsferreira
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Amor virtual
Quando um amor se concretiza, simplesmente, através de fonemas
Quer eles sejam expressos em prosa, ou em lindos poemas
Eles serão sempre, e irremediavelmente, dilemas
apsferreira
Quer eles sejam expressos em prosa, ou em lindos poemas
Eles serão sempre, e irremediavelmente, dilemas
apsferreira
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