Nos jardins, por onde passeio
Uns dias rindo, outros chorando
Por lá, vai o meu coração andando
Mesmo, que a passos de receio
E, nesses jardins, por onde passeei
Tu foste a mais linda flor, que lá vi
Foi por isso que, por ti, me apaixonei
De ninguém é a culpa, que eu goste, de ti
Um dia que, por lá, eu esteja a passear
O rei sol, o meu coração, vai iluminar
E apontar-lhe, qual deverá ser o meu caminho
Então, seguirei, por ele, bem de mansinho
Até, que o meu coração consiga consolidar
O que a sua luz achou, por bem, lhe indicar
apsferreira
domingo, 26 de setembro de 2010
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Terramotos Emocionais
Há poemas teus, que me causam tontura.
Eles fazem aperceber-me, quão vertiginosa será, essa loucura
De te sentir; de te ter, em braços meus.
apsferreira
Eles fazem aperceber-me, quão vertiginosa será, essa loucura
De te sentir; de te ter, em braços meus.
apsferreira
Colecções
Colecções, quem já as não fez...
Nem me lembro de quantas eu fiz
De caricas e de selos,
De amizades e de desvelos
De disputas e de paixões
De frias pedras, brilhantes, bonitas
Quantas incoerências; quantas fitas...
À mistura com contradições
De todo o cariz
Na minha colecção preferida
Quanta borboleta colorida
Que eu coleccionava, como glórias
Alegrias e vitórias.
As amizades eram aos montões
Tal, como as tristezas e as desilusões
Fracassos e dissabores
Folhas secas, secas flores
E, à mistura penosas dores,
(Essas tinha-as de todas as cores)
Arrependimentos de todos os tamanhos
Incolores, enfadonhos
Outros, extenuantes, estranhos, medonhos
E hoje?
Hoje, apenas, colecciono sonhos...
apsferreira
Nem me lembro de quantas eu fiz
De caricas e de selos,
De amizades e de desvelos
De disputas e de paixões
De frias pedras, brilhantes, bonitas
Quantas incoerências; quantas fitas...
À mistura com contradições
De todo o cariz
Na minha colecção preferida
Quanta borboleta colorida
Que eu coleccionava, como glórias
Alegrias e vitórias.
As amizades eram aos montões
Tal, como as tristezas e as desilusões
Fracassos e dissabores
Folhas secas, secas flores
E, à mistura penosas dores,
(Essas tinha-as de todas as cores)
Arrependimentos de todos os tamanhos
Incolores, enfadonhos
Outros, extenuantes, estranhos, medonhos
E hoje?
Hoje, apenas, colecciono sonhos...
apsferreira
domingo, 19 de setembro de 2010
LOL
Quantas palavras, em vão
Para transmitir uma ideia...
Um pensamento; um sentimento
Para manifestar admiração
Palavras caras, complicadas
Usadas em vasta cadeia
Por vezes, difícil de entender
Por vezes, de complexa expressão
Ah, quantas palavras se gastam, em vão!!!
Só, para nos fazermos compreender
Para transmitir um sentir
Ou, de um modo analítico,
Expressar o nosso sentido crítico
E, a outrem, fazer chegar
O que sobre algo estamos a pensar
Quando com uma simples palavrinha
A jovem pérola da expressão
Que, isolada ou em repetição,
Evita uma termenda ladainha
Seja em estruquês, alemão, ou espanhol
Pois, é o mais expressivo recurso da linguística!
Trata-se da doce, da lata, da mística
Da expressiva palavra "LOL"
apsferreira
Para transmitir uma ideia...
Um pensamento; um sentimento
Para manifestar admiração
Palavras caras, complicadas
Usadas em vasta cadeia
Por vezes, difícil de entender
Por vezes, de complexa expressão
Ah, quantas palavras se gastam, em vão!!!
Só, para nos fazermos compreender
Para transmitir um sentir
Ou, de um modo analítico,
Expressar o nosso sentido crítico
E, a outrem, fazer chegar
O que sobre algo estamos a pensar
Quando com uma simples palavrinha
A jovem pérola da expressão
Que, isolada ou em repetição,
Evita uma termenda ladainha
Seja em estruquês, alemão, ou espanhol
Pois, é o mais expressivo recurso da linguística!
Trata-se da doce, da lata, da mística
Da expressiva palavra "LOL"
apsferreira
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Belezas naturais
Ah, brasileira moreninha, tu foste feita do elemento fogo
A tua alma é ardente, o teu coração tão quente e a tua pele tem essa linda tonalidade torradinha...
Como tu és bela, mulher trigueira. Contudo, eu em ti, não vejo arrogo...
apsferreira
A tua alma é ardente, o teu coração tão quente e a tua pele tem essa linda tonalidade torradinha...
Como tu és bela, mulher trigueira. Contudo, eu em ti, não vejo arrogo...
apsferreira
Alerta... Alerta...
Alerta, alerta ò gentes deste mundo
Anda, por aí, víbora esperta
Disfarçada de minhoca
Sorrateira pica-te, num segundo
É melhor pores-te à coca
Matém a vista bem aberta
Alerta...
Alerta...
Ó gentes deste mundo
Senão, ides dar por vós moribundo
apsferreira
Anda, por aí, víbora esperta
Disfarçada de minhoca
Sorrateira pica-te, num segundo
É melhor pores-te à coca
Matém a vista bem aberta
Alerta...
Alerta...
Ó gentes deste mundo
Senão, ides dar por vós moribundo
apsferreira
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Qual é o teu número?
Amiga... Diz-me, qual é o número do teu celular
Para, quando eu sentir aquela tristeza, atroz
Eu poder te ligar e a amenizar, com a doçura da tua voz.
apsferreira
Para, quando eu sentir aquela tristeza, atroz
Eu poder te ligar e a amenizar, com a doçura da tua voz.
apsferreira
Musa - Precisa-se
Precisa-se, com toda a urgência
De uma musa substituta - pessoa de grande indulgência
Para substituir a titular, que me mandou passear, porque perdeu a paciência.
apsferreira
De uma musa substituta - pessoa de grande indulgência
Para substituir a titular, que me mandou passear, porque perdeu a paciência.
apsferreira
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Flores
Um ramo de singelas flores
Quando é dado, com amor
Numa atitude, reflectida
É a entrega da nossa alma
Uma entrega da própria vida...
É a expressão, de todos os amores
No doce beijar, de uma mão
Que, para nós, tem um especial sabor.
É um prostrar-se, com paixão
Em total clareza - assumida
Quando se pretende beijar o coração
De uma pessoa, que nos é querida.
Exprime um desejo, incontido
Para, com esse ser, que nos é tão querido
É o reconhecer de uma impar delicadeza
Em quem, para nós, é a, mais que suprema, beleza
(quantas e quantas vezes, a vida, ao se desenrolar,
nos impele a atitudes, em que parecemos o negar...)
A singular beleza de uma flor
Representando o nosso amor
Entregue, docemente, em mão,
Por nós, toca o coração
Na carência das palavras
Incapazes de exprimir
(quantas e quantas vezes as achamos parvas...)
A nobreza do nosso sentir
A real dimenção, de um ardor
Que, num doce beijar de mão,
A singular beleza, de uma flor,
Sendo, o mais fidedigno, embaixador
Leva, até, ao mais profundo do coração.
apsferreira
Quando é dado, com amor
Numa atitude, reflectida
É a entrega da nossa alma
Uma entrega da própria vida...
É a expressão, de todos os amores
No doce beijar, de uma mão
Que, para nós, tem um especial sabor.
É um prostrar-se, com paixão
Em total clareza - assumida
Quando se pretende beijar o coração
De uma pessoa, que nos é querida.
Exprime um desejo, incontido
Para, com esse ser, que nos é tão querido
É o reconhecer de uma impar delicadeza
Em quem, para nós, é a, mais que suprema, beleza
(quantas e quantas vezes, a vida, ao se desenrolar,
nos impele a atitudes, em que parecemos o negar...)
A singular beleza de uma flor
Representando o nosso amor
Entregue, docemente, em mão,
Por nós, toca o coração
Na carência das palavras
Incapazes de exprimir
(quantas e quantas vezes as achamos parvas...)
A nobreza do nosso sentir
A real dimenção, de um ardor
Que, num doce beijar de mão,
A singular beleza, de uma flor,
Sendo, o mais fidedigno, embaixador
Leva, até, ao mais profundo do coração.
apsferreira
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
A Mulher Indecisa
Sinto-me mergulhada, num mar de indecisões
Num mar de incertezas
Num mar de ilusões
Num mar de tristezas...
E eu sonho, os meus sonhos
Reabilito projectos
Olho em meu redor
Revoltam-me, uma imensidão de factos concretos!
Veementemente!
Tratam-me, como se tratam as crianças...
Reclamo o direito a uma vida melhor
E, eu própria, mato as esperanças
Rebusco forças para, disto, sair
Mas, esbarro, constantemente, em mim
Afogo-me, em contradições
Ah, como eu queria, delas, me libertar...
Ah, como eu queria recuperar a simples faculdade de amar...
Idealizo o dia, em que tudo será, assim
Eu sei que preciso exigir mais - muito mais - de mim
Eu preciso de, deste marasmo, emergir
E eu adio... e eu adio a hora de, a isso, me decidir...
Impotente, eu vejo a vida a passar... a passar...
A se esfumar!
apsferreira
Num mar de incertezas
Num mar de ilusões
Num mar de tristezas...
E eu sonho, os meus sonhos
Reabilito projectos
Olho em meu redor
Revoltam-me, uma imensidão de factos concretos!
Veementemente!
Tratam-me, como se tratam as crianças...
Reclamo o direito a uma vida melhor
E, eu própria, mato as esperanças
Rebusco forças para, disto, sair
Mas, esbarro, constantemente, em mim
Afogo-me, em contradições
Ah, como eu queria, delas, me libertar...
Ah, como eu queria recuperar a simples faculdade de amar...
Idealizo o dia, em que tudo será, assim
Eu sei que preciso exigir mais - muito mais - de mim
Eu preciso de, deste marasmo, emergir
E eu adio... e eu adio a hora de, a isso, me decidir...
Impotente, eu vejo a vida a passar... a passar...
A se esfumar!
apsferreira
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