Debruçado no parapeito
Da janela do meu quarto
Ao ver-te passar do teu jeito
De olhar-te, eu não me farto
O teu pezinho vai levinho
Porém, levas o coração calejado
Tu numa mão levas o carinho,
Mas, na outra tu levas um cajado
Debruçado naquele parapeito
Quando, ao passares, eu te vejo
Quantas vezes eu te perco o respeito
Pois, que me vejo inundar de desejo...
apsferreira
domingo, 31 de julho de 2011
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Hoje...
Hoje vesti o teu corpo, por inteiro
e na dança dos gemidos
ouvi um teu gemido brejeiro
quando entrei dentro de ti
Entrelacei-me em teu corpo, desnudado
e senti-me completamente desatinado
e no meu desatino maior
eu parecia querer sorver todo o teu suor
Hoje senti o teu corpo, enlouquecido
e eu só pensava em o ter
e eu viajei no teu gemido
até ao seio da tua essência
e sem qualquer condescendência
esvaí-me em prazer
apsferreira
e na dança dos gemidos
ouvi um teu gemido brejeiro
quando entrei dentro de ti
Entrelacei-me em teu corpo, desnudado
e senti-me completamente desatinado
e no meu desatino maior
eu parecia querer sorver todo o teu suor
Hoje senti o teu corpo, enlouquecido
e eu só pensava em o ter
e eu viajei no teu gemido
até ao seio da tua essência
e sem qualquer condescendência
esvaí-me em prazer
apsferreira
domingo, 24 de julho de 2011
Vejo-te, no Firmamento
Procuro-te, por entre as estrelas
No firmamento, encantado
E eu vejo-te lá a brilhar...
Porém, sinto-me desolado
Por não te ter, aqui, ao meu lado
Pois, viver sem ti eu não consigo
Ah, como eu te queria ter, aqui, comigo
Para, em ti, eu poder me aconchegar
apsferreira
No firmamento, encantado
E eu vejo-te lá a brilhar...
Porém, sinto-me desolado
Por não te ter, aqui, ao meu lado
Pois, viver sem ti eu não consigo
Ah, como eu te queria ter, aqui, comigo
Para, em ti, eu poder me aconchegar
apsferreira
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Poema do vazio
Ela chegou horrenda
Fria, cruel, tremenda
Foi então que o seu coração parou
Ela veio buscar a sua vida
Tal crueldade desmedida
Naquele momento, todo o mundo estancou
E ela simplesmente a levou
apsferreira
Fria, cruel, tremenda
Foi então que o seu coração parou
Ela veio buscar a sua vida
Tal crueldade desmedida
Naquele momento, todo o mundo estancou
E ela simplesmente a levou
apsferreira
quinta-feira, 7 de julho de 2011
Desejo
Este monte de cruas palavras
Que brotam de entre os meus dedos
Pela ponta de uma mera caneta
Traz entranhado todos os segredos
Que tu em minha alma tu lavras
Com o requintado arado do Capeta
E eu sinto tudo tão eminente...
E tu desenhas-te em minha mente
Com essas tuas formas, abismais
Eu vejo dançar o teu corpo, em minha frente
E eu sinto-me completamente demente
Entre profundos suspiros e doces ais
O meu coração assimila o teu amor
E a minha mente o seu doce sabor
Nos meus olhos há o brilho dos cristais
Em meu corpo eu sinto um imenso calor
E em meus dedos o terrível tremor
Do fervor que me invade mais e mais...
apsferreira
Que brotam de entre os meus dedos
Pela ponta de uma mera caneta
Traz entranhado todos os segredos
Que tu em minha alma tu lavras
Com o requintado arado do Capeta
E eu sinto tudo tão eminente...
E tu desenhas-te em minha mente
Com essas tuas formas, abismais
Eu vejo dançar o teu corpo, em minha frente
E eu sinto-me completamente demente
Entre profundos suspiros e doces ais
O meu coração assimila o teu amor
E a minha mente o seu doce sabor
Nos meus olhos há o brilho dos cristais
Em meu corpo eu sinto um imenso calor
E em meus dedos o terrível tremor
Do fervor que me invade mais e mais...
apsferreira
segunda-feira, 4 de julho de 2011
O Meu Coração Alado
O meu coração há muito cansado
de vaguear por caminhos, sem sabor,
agora, que te sente a meu lado,
vê-se tomado - renovado - em furor
Agora é um coração alado,
que viaja com as asas do amor.
apsferreira
de vaguear por caminhos, sem sabor,
agora, que te sente a meu lado,
vê-se tomado - renovado - em furor
Agora é um coração alado,
que viaja com as asas do amor.
apsferreira
Entrega
Quando eu repouso a minha cabeça em teu colo
e, no teu carinho, eu me imolo
eu beijo as tuas mãos de mansinho
palmilhando-te, como se foras tu o meu único caminho
pois, que ao teu amor eu me entreguei
e fiz de ti a minha grei
apsferreira
e, no teu carinho, eu me imolo
eu beijo as tuas mãos de mansinho
palmilhando-te, como se foras tu o meu único caminho
pois, que ao teu amor eu me entreguei
e fiz de ti a minha grei
apsferreira
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