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Nem sempre o dia amanhece, igual

E, então, a nossa Alma, por tal

Reflete a luz de modo diferente

O importante é olhar o mundo

E tentar entender o seu profundo

E caricato modo de moldar a gente





Espero, que aprecie os momentos, que

estiver, aqui, e que esse seja um motivo,

para que volte.





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apsferreira



sábado, 18 de junho de 2011

Comentário de Leonam Souza

O Azul do Mar











Um dia, a mirar o mar,
e aquele seu azul profundo
pleno de segredos inconfessos
das piratarias que se espalham, pelo mundo,
eu, nas suas calmarias,
vi-o esconder, furibundo,
os trilhos que os marinheiros nele deixaram impressos
e quantos outros objectos,
nele, lançados por movimentos discretos,
dejectos de inconfessos passados.
Mirei o mar um dia e vi-o furibundo
debatendo-se em grande agonia
a tentar esconder na sua calmaria,
o que toda a gente lhe pedia
que ele escondesse do mundo
Eu envolvi-o na minha paixão
e cheguei a amainar-lhe o coração...
e quando eu já não o achava possível
o mar, sem eu o esperar,
de súbito começou a se irritar
e, irascível, atirou comigo ao chão
Foi então que eu nele compreendi
aquele azul que eu vi
e toda a sua contradição...

apsferreira

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Ai, esta dor...

Ai, esta dor que eu sinto no meu peito,
que não tem jeito de me passar
Ela sufoca-me, consome a minha vida
torna-a tão sofrida, que até sinto falta de ar

Olho em minha volta e o que mais me revolta
é ver tudo a me acontecer - eu não consigo me conformar...

Quando me olho no espelho, por vezes eu penso
que me assemelho a um tambor, onde toda a gente
bate, sem pudor,
e é tanta a desilusão, é tanta a dor,
que eu começo a ver que o meu coração,
um dia deixará de bater,
pois, deixará de conseguir sentir, até o mais singelo amor

Com efeito, quanto eu olho o futuro, eu até sinto pavor
por causa desta dor, que eu sinto no meu peito.

apsferreira

terça-feira, 14 de junho de 2011

Leia a entrevista dada à WorldArtFriends - entevistador: Giraldoff - Junho 2011

Para ler a entrevista clique no link, abaixo:

Entrevistado do mês de Junho de 2011 : apsferreira | WAF

O Abraço

Aquele abraço que tu me deste
ah, tão aconchegante que eu o senti...
Quando tu o fizeste, eu com ele renasci,
tão de mansinho...
Eu senti-me embalado no compasso sereno do teu amor
e no fervor no teu doce carinho...

Aquele abraço, que tu me deste,
que eu senti tão apertado,
que eu senti ter sido dado, com tanto fervor,
foi tal como eu sinto terem sido dados
todos os pequenos os passos do caminho do nosso amor,
em cada dia
Hoje, eles são os nossos laços...
esses doces passos, tão serenos, dados no nosso amor
Eles tornaram os meus dias mais amenos e dão-lhes tanta luz
tanta alegria e tanta cor

Aquele abraço que tu me deste,
que eu senti tão estimulante,
que eu senti tal como se tu estivesses a abraçar
todas as dores da minha vida,
minha amada
Foi como se tu te propusesses a as abraçar totalmente, doravante,
e, naquele mesmo instante,
todas elas transformaram-se num nada...

Esse calor com que sempre me abraças, minha querida...
essa forma doce que tu tens de me abraçar
que eu sinto tão meiga, tão calma
é um renovar de vida, em minha alma
É como se tu tivesses o poder de fazer sarar
cada uma sua ferida

Aquele abraço que tu me deste,
que eu senti dado com tanto ardor,
neutralizou aquela dor que eu tinha, em meu peito
e eu senti-me embalado, em teus braços,
pois, eu sempre sinto-me embalado nos teus abraços
e na doçura do teu amor,
quando tu me abraças daquele jeito,
como o fizeste meu amor...

Os teus abraços são sempre tão amenos,
mas eu sinto-os sempre tão cheios de fervor

Aquele abraço que tu me deste,
que tão apertado eu o senti,
foi tão aconchegante...
Fez-me sentir os meus males tão pequenos
que, em ti, e em teus braços entre os teus abraços
eu quero permanecer para sempre, doravante,
pois, os teus abraços são sempre tão serenos...

Ah, aquele teu abraço...
Aquele teu abraço foi tão aconchegante

apsferreira

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O Abraço - Poemas de esperança - Poemas e Frases - Luso-Poemas

O Abraço | WAF

domingo, 12 de junho de 2011

Mexe-te, amigo...

Escuta o vento, que sopra
e a chuva que cai aqui, mas além
escuta o homem, que chora...
pois, que um lugar no mundo, ele já não tem
ele teve que disputar
a sua própria vida, com outrem...

Escuta o passo daquela
que, há pouco, espreitava à janela
ela agora está a ir embora...
pois, que há muito que ela perdeu a coragem
e, tal como o homem, que chora,
ela já tem na mão a sua bagagem...

Escuta o gritar das gaivotas
e o zumbir da mosca vareja
elas escutam as devotas...
pois, que elas estão tomadas em acesa peleja,
cortando na casaca das janotas
lá no adro da igreja...

Escuta o rir do homem
que enfeita a vida, com anedotas,
ele entrega-a de bandeja...
pois, que da vida dele todos comem
já que ele troca o que deseja
por um punhado de notas...

Escuta o gemer da criança
cujas lágrimas já secaram
ela já perdeu a esperança...
pois, que há tanto que ela já não come
ela engana a sua fome
mirando os que enchem a pança...

Escuta a fúria do mar
a bater de encontro aos rochedos
ele esta a te atiçar...
pois, que ele diz que tu deves te cuidar
mas que não te deves acobardar
nem ceder, assim, aos teus medos...

Mas, escuta o barulho do comboio
que há pouco estava a apitar
tu vais ter que te despachar...
pois, que olha que ele está a ir embora
se tu não o apanhares agora
tu vais ter que toda a vida aí ficar...

apsferreira

sábado, 4 de junho de 2011

Love of my life



Ao meu amor:
Eu pedi a Freddie Mercury
que cantasse isto para ti, por mim.
Se fizeres um pequeno esforço
vais conseguir ouvir...


Love of my life, I want youu
Love of my life, I need youu
Love or my life I wonderrrrrrr
If you want to be my wife

Love of my life, please think about it
Love of my life, please accept the commit
And stand near me in lifeee
Just like you were my wife

apsferreira ;-)

sexta-feira, 3 de junho de 2011

E Se....?

Enquanto, tu sorrires eu vou te amar sempre, meu amor...

E se eu chorar?

Quando tu chorares, meu amor,
eu ajudarei a conteres a tua dor,
pois, nunca seria por ver-te chorar
que eu iria deixar de te amar, meu amor

E se eu deixasse de te amar?

Se tu deixasses de me amar, meu amor,
seria tal a minha dor,
que eu acho que eu morreria,
embora se diga, que hoje em dia,
já ninguém morre de amor...

E se eu me ausentasse de tua vida?

Se tu te ausentasses de minha vida, minha querida,
ela transformar-se-ia num verdadeiro horror,
pois, cada hora pareceria um dia
e, cada dia, pareceria não ter mais fim, meu amor...

apsferreira

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Sinto o toque de tua mão

Porque acelera-se, assim, a minha pulsação,
quando tu te acercas de "minha porta"?

Porque sinto eu esta incrível sensação
quando tu vens até junto de mim?

Diz-me porque bate, assim, o meu coração
e me toma esta incrível sensação,
que deixa a minh`alma absorta
e faz sentir-me a elevar-me do chão
quando te sinto junto a mim...

Eu sonho constantemente com o suave toque de tua mão

Ele faz eu sentir-me a pairar, sobre um tapete de jasmim...

Eu tenho a nítida sensação de ela estar constantemente
a roçar docemente em mim...

apsferreira

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Num banco de jardim...

Quantas crianças brincando...
Há pulos, há gritos - há muita alegria
Numa roda há meninas saltando
E ao lado há uma tremenda correria
Todo o mundo barafustando
Em uma arrebatadora euforia
São os corações que estão cantando
Ao sol irradiante de cada dia

Algures, dorme-se entre finos lençóis
Enquanto, mesmo ali a seu lado,
Há forte tiroteio entre cowboys
Num tremendo fogo cruzado
São como passarinhos chilreando
E no meio de toda aquela alegria
Está um coração se enganando
Revivendo o que já viveu, um dia
E fazendo o mesmo que fazem os caracóis...

... E do seio daquela gritaria
Da alegria das crianças brincando
Rasga-se um choro de arrelia
De um coração fraquinho, protestando

Este, que bate bem aqui, neste peito
Neste banco do jardim, sentado
É um pobre coração de criança
Porém, já pela vida amargurado
Que de brincar, já perdeu o jeito
Mas, vê-se a rolar pelo chão
Como outrora, todo sujo e molhado
Um dia chorou por fome de pão
Pois, por o infortúnio ele foi bafejado
E ele vive toda aquela euforia...
Naquele banco de jardim, sentado
Revive o que viveu um dia
E embalado em nostalgia
Sentindo-se no fim da corrida
Tenta enganar a sua fome de vida

À criança que esconde no seu seio
Doe-lhe o seu coração
Sente soberbamente reprimida
Já não tem mais quem lhe estenda a mão
Amarra-se à realidade agora vivida...
Outrora, chorou por falta de pão
Poderá, até, ter chorado por tristeza...
Mas, as suas lágrimas de hoje são de saudade
Ele estende a sua realidade sobre a mesa
Quantos anos somarão a sua idade...?
Ele sente-se já no fim da corrida
E interroga-se, se ainda viverá aquela criança
Ou, se ela terá já vivido toda a sua vida...


apsferreira