O grito é a voz do horror
É a réplica da revolta
É a dor, que se solta
É uma rajada de vento, soprada pelo pensamento
Quando Deus não acode, e toda a estrutura sacode
É a alegria em explosão!
É o descarregar de emoção
É a revolta à contradição
É o explodir da irritação
Mas, também, é o apelo à razão...
É o medo da escuridão, que eclode da alma,
Porém, pode ser, também, o mais curto atalho, para a calma...
É o recurso dos fracos
Quiçá, a mais apetecível reacção aos opacos...
Quantas vezes é o único argumento,
Quando, afinal, nada mais tem fundamento...!
apsferreira
sexta-feira, 30 de abril de 2010
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Declaração de Amor (II)
Ah bela, e doce Mulher Bonita...
Por ti, de tudo, o meu coração abdica,
Pois, pelo teu amor, se desvairou...
Sinto-me embriagado, em tua presença,
Que, em minha vida, se tornou na sentença
Que ele, sempre, mais desejou...
apsferreira
Por ti, de tudo, o meu coração abdica,
Pois, pelo teu amor, se desvairou...
Sinto-me embriagado, em tua presença,
Que, em minha vida, se tornou na sentença
Que ele, sempre, mais desejou...
apsferreira
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Que Vida...
Eis, que o meu ser, se esvazia, nas noites
Quando se fecha o pano, de mais um dia...
Em que minha vivência, foi vã, em alegria
E plena, em preocupações, e seus açoites
E é, tal e qual, do modo, que eu já previa
Apenas, prevalecem, em mim, as preocupações
Os ressentimentos, os medos; as contradições
E, assim, fico eu a aguardar um novo dia...
E eis, que é chegada a hora de recomeçar
Aliás, afinal, a de, em outro dia, continuar
O que um dia começou, e não mais acabou
Que se alonga no tempo, e pela noite se prelongou
Quisera eu saber, o que me aconteceu nesse dia...
Tudo o que sei, é, que eu continuo, nesta agonia...
apsferreira
Quando se fecha o pano, de mais um dia...
Em que minha vivência, foi vã, em alegria
E plena, em preocupações, e seus açoites
E é, tal e qual, do modo, que eu já previa
Apenas, prevalecem, em mim, as preocupações
Os ressentimentos, os medos; as contradições
E, assim, fico eu a aguardar um novo dia...
E eis, que é chegada a hora de recomeçar
Aliás, afinal, a de, em outro dia, continuar
O que um dia começou, e não mais acabou
Que se alonga no tempo, e pela noite se prelongou
Quisera eu saber, o que me aconteceu nesse dia...
Tudo o que sei, é, que eu continuo, nesta agonia...
apsferreira
Esperança
Mulher bonita...,
Que não te sintas aflita,
Pois, se a vida nos traz "surpresas",
Traz-nos, também, as certezas,
Daquilo, em que, a gente, verdadeiramente, acredita...
apsferreira
Que não te sintas aflita,
Pois, se a vida nos traz "surpresas",
Traz-nos, também, as certezas,
Daquilo, em que, a gente, verdadeiramente, acredita...
apsferreira
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Medos
Parvo é o sorriso, daquele,
a quem a vida se escapa, por entre os dedos,
e, alegria, não tem...
Tu cedes aos complexos; a medos...
Tu és indeciso...
Consideras-te um "Zé Ninguém"!
E esse teu sorriso é conciso...
Alma, que penas calada,
porque não gritas?
Os indecisos, de seus medos, são reféns...,
e tu temes perder o que não tens!
Tu ages, como se tu não valesses nada...
A teus olhos, púlpuras lágrimas, creditas...
apsferreira
a quem a vida se escapa, por entre os dedos,
e, alegria, não tem...
Tu cedes aos complexos; a medos...
Tu és indeciso...
Consideras-te um "Zé Ninguém"!
E esse teu sorriso é conciso...
Alma, que penas calada,
porque não gritas?
Os indecisos, de seus medos, são reféns...,
e tu temes perder o que não tens!
Tu ages, como se tu não valesses nada...
A teus olhos, púlpuras lágrimas, creditas...
apsferreira
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Meditação
Se não sei, mais, o que dizer,
Nem, tampouco, o que mais hei-de fazer...
Quiçá, o melhor não seja esquecer,
Para evitar, ingloriamente, sofrer...?
apsferreira
Nem, tampouco, o que mais hei-de fazer...
Quiçá, o melhor não seja esquecer,
Para evitar, ingloriamente, sofrer...?
apsferreira
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