SEJA BEM-VINDO.

Este é um blogue humilde.

Espero, que se sinta bem, aqui.



Nem sempre o dia amanhece, igual

E, então, a nossa Alma, por tal

Reflete a luz de modo diferente

O importante é olhar o mundo

E tentar entender o seu profundo

E caricato modo de moldar a gente





Espero, que aprecie os momentos, que

estiver, aqui, e que esse seja um motivo,

para que volte.





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apsferreira



domingo, 28 de novembro de 2010

Frio

Eu velo a solidão…
A tua ausência é um cutelo
Que me despedaça o coração

apsferreira

Insana Paralisia

Sou pranto, na tua ausência,
Porque magoa...
Ver a vida esvair-se, assim, à toa
Saber-te viva; sentir-te morta
Pois, que minh`alma, de ti, cativa
Vendo-se, por ti, absorta
Vive, numa tal situação aflitiva
Pois, que, perante a tua intransigência
Vê-se na inevitável contingência
De que, cada sentimento, nela surgido
A cada projecto – a cada ensejo, querido
Nascido, nas entranhas do legítimo desejo
Por absurda imposição, logo, o aborte
Pois, que a tal vê-se obrigada
Ao ver a tua alma, que, por o destino, ter sido fustigada
Castigada, por tremenda pouca sorte, na vida
Estar completamente desmotivada, descolorida
E, em vida, inanimada
Deixando-se, perante tudo, desfalecer
Sem, em nada, conseguir-se assumir
Por não sentir capacidade, para reagir
Sequer, de saber o que fazer
Para, desse marasmo, poder emergir.

Amar alguém que não nos ama
E viver nessa dolorosa entrega
É, realmente, um verdadeiro drama...
Mas, quando se sabe acontecer
A situação exactamente oposta
Quando nós amamos alguém,
Que, também, de nós gosta
Mas, que esse amor, a arrelia
Pois, que, se bem que o queria,
Porque, à desmotivação se entrega
A ele se nega…
Assumindo, como uma mera incapacidade
Vivê-lo, como uma qualquer realidade
Pelo que, a ele, não se esmera
Pois, que da vida já nada espera...

Isto é algo, que, em sã cabeça, não cabe
Pois, tanto, quanto se sabe
Tal, nem se deve a um motivo especial...
Apenas, a uma mera imposição circunstancial
Que, por este mundo, é tão banal
Mas, que assume-se incapaz de ultrapassar
E opta, então, por se acomodar
Por opção já há muito assumida
Decepando a sua própria vida
Quiçá, por incauta cobardia
Já que se escusa à ousadia
De, ao menos, sequer, tentar
Decepando, assim, o meu amar...


apsferreira

domingo, 21 de novembro de 2010

Elayne - A Leoa (dedicado)

Os teus olhos são de leoa
E de leoa é o teu olhar
Fixam-me, como se uma leoa, tu foras
Pronta, para me devorar

Mas, através deles vejo o teu coração…
Esse, de leoa não é, não
Nele, há tanta doçura
Quanta necessidade de amar
Uma ternura, sem par
Tal alma doce e pura

Mas, esse teu coração…
Esse, não é de leoa não!
Esse é de gente boa.

apsferreira

Este poema foi escrito, decicado a
Elaine Aguiar
http://www.diariosdoces.blogspot.com/

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

............ O Dia, em que a Terra Tremeu ............

................................................................................
.............. Ah, se eu pudesse, eu correria desenfreado ..............
......... atrás de um meu longínquo passado, que se perdeu, .........
.................. entre os meus sorrisos de outrora .....................
................ e estas lágrimas, que agora, embaciam .................
.............................. a minha vista .................................
.................... e lavam-me os meus sentimentos ....................
........................... e os fazem desbotar .............................
................................................................................
................................................................................
.......... Eu apanharia cada cana de foguete atirado, ao ar, ..........
........................ naqueles dias de euforia, .........................
................ quando, um dia, eu fui joguete da vida, ................
........................ de uma vida amarelecida ..........................
.................................... que, ......................................
........................... porque desvairado, .............................
...... quando, outrora, eu, de mente encantada, via-a dourada ......
................................................................................
................................................................................
................................ Iria indagar, ................................
........ sobre aquele dia, em que a terra tremeu e se fendeu ........
..................... e tudo em redor desmoronou ........................
......... e tal foi o pó que se levantou, que o sol encobriu ............
....................... e a minha vida escureceu .........................
...............................................................................
...............................................................................
............................. Mergulharia ...................................
........... naquela fenda, por onde minha vida se precipitou .........
............... à procura da venda, que me tapou a vista ..............
.... naquele dia, quando eu era um artista, e que a terra abalou ....
........................ e o meu mundo desabou .........................
...............................................................................
...............................................................................
........................... Foi um dia tão frio ............................
. esse dia, em que a terra tremeu, a fenda se abriu e minha vida, .
....................... por entre ela, se esvaiu. .........................
................ Naquele dia, em que o sol se escondeu ................
....................... e fui eu, que perdi o brio .........................
...............................................................................
............... Foi naquele dia, em que a terra tremeu ................
...............................................................................
...............................................................................
............................... apsferreira .................................
...............................................................................

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Na Tua Vida (poema dedicado)

O delicioso perfume, das flores
E a beleza das suas cores
Acompanhar-te-ão, sempre, na tua vida
Elaine, minha querida
Pois, tu própria és uma delicada flor
De bela tonalidade e inebriante odor
Que gera a esperança, na vida
Desde, na do velho, à da criança
E, a todos faz sorrir

Como vês, na tua vida
Jamais, te faltará o sorriso
Tampouco, o afago de uma mão
Que te segurará, docemente, junto ao coração
E te fará sentir sempre muito, muito, querida
Assim, farás com que esse, alguém, fique tropo
E tu irás poder, para sempre, sentir
O aconchegante calor, do seu corpo

apsferreira

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Tu nem sonhas...

Ah, quando tu chegas…
É como se uma luz se acendesse e o meu mundo, que moribundo sucumbia, no fundo de um fosso, renascesse, e, num repente, ficasse moço - resplandecente. É como essa noite, tão escura, que perdura para além da tua presença, por tua sentença, repentinamente, amanhecesse…

Ah, quando tu chegas…
O meu coração pula e, enquanto o resto do mundo se anula – queria, eu, saber, porque isso acontece, assim… - como se, por magia, a noite, a meio da noite faz-se dia, e toda aquela tristeza - essa escuridão, para onde me remete a tua ausência - essa solidão que se apropria, de mim, sem clemência, desaparece. Com que eficiência, tu anulas tal nefasto efeito, dessa tua ausência, pois, de imediato, eu sinto-me refeito.

Ah, quando tu chegas…
Logo, em meu coração te aconchegas, emersa nesta louca sensação. Tu nem supões, que me pões, assim… tal, seria eu capaz de tudo apostar, pois, eu sei, que jamais poderás sequer imaginar, o que tu és, para mim…
O pior de tudo isto, insisto, é que tu nem sonhas, que me causas tais sensações, tão avassaladoras – sensações medonhas. Abrasadoras!

Ah, quando tu chegas…
Quando tu chegas…
Quando tu chegas, tu nem sonhas, como me pões…

apsferreira

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Olhando a vida

Se parecer-te
Ouvires a voz da “inteligência”
A dizer-te:
"Continua!
A vida é tua!
Deixa, que seja essa alma, tua, a, a comandar!
Que interesse tem, se estás sozinho, nessa corrida?
Afinal, quem mais poderia zelar, pelo o teu bem
Tu – só tu sabes o que é bom, para a tua vida!"
Então pára!!!
E repara, se sentes a tua mão trémula…
E, se ela o estiver,
O melhor, então, é mesmo parar!
A essa tua intenção falta-lhe a gémula
A parte fecunda do embrião
E, assim, ela não te levará a nenhum lugar!

Não será, então, isso, que a tua vida requer

Tu sentes, que a tua vida está nua
Tal, como tu sentes nu o teu “sentir” - o teu amar

Lembra-te, que tu apenas tens esta vida
E, esta tua vida, desta vida tem que provir
Ela parece-te longa, tão comprida…
Mas verás que ela é bem pequena
Cabe-te garantir, que ela seja devidamente provida
Para que possas bem a consumar
Para, quando tu sentires a tua hora a chegar
Tu achares, que ela, realmente, valeu a pena.

apsferreira

Saudade, à toa

Ter saudades, de quem não se conhece
É coisa que parece
Não ser coisa, de gente “boa”

Quem sente saudades à toa
É porque, em sua vida só acontece
Coisa triste… - que magoa

apsferreira

Êxtase

Como tu és bonita...
Na tua expressão tudo, mas tudo, grita
O teu sorriso é puro encantamento
Ele é o meu tormento
Arromba-me o coração...
Causa-me uma sensação de deslumbramento
Faz-me perder a razão...

apsferreira

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

O clarear

Pensei, que o vento te levara
Por um desfiladeiro, incerto
E, por certo, lá te aprisionara

Então, minh`alma, que dorida
Sangrando de profunda ferida
Em grande tristeza, definhava

Quis, o vento trazer-me, então
Um novo alento, pela sua mão
O que minh`alma mais precisava…

Pois, que na escuridão vagueava
Por denso nevoeiro, sem farol
Veio esse vento e abriu-se o sol

apsferreira

domingo, 7 de novembro de 2010

Os teus olhos

Nos teus olhos, de belos tons cinza
Eu vejo tanta, mas tanta beleza
Beleza, que jamais se perde, de certeza
Nem, quando a tua alma está ranzinza…

E é, através dessa sua transparência,
Que eu vislumbro outra beleza, sem par
Vejo a tua alma, em toda a sua essência
Diz-me, como poderia, eu, não te amar…

E é, por tal, que a teus pés eu me deposito,
Pois, que neste meu sentir, eu não hesito.
Diz-me, como poderia, eu, a tal me negar…

Essa sua beleza, é o meu encantamento
E, esse seu brilho, o meu deslumbramento.
Diz-me, como poderia, eu, tudo isto, ignorar …

apsferreira

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Beija-me

Como eu queria te beijar,
Suavemente…
Como eu queria tomar teus lábios, em meus,
E os sugar, docemente…
Sentir o seu calor…, o teu fervor
E, com o teu beijo, preencher este meu desejo.

apsferreira

As Duas Faces da Moeda

Cada moeda tem duas faces
E se uma é o reverso, a outra será o verso!
E se a virarmos ao contrário,
Nada haverá de perdulário – não fará qualquer mal…
Cada uma passa a ser o inverso.
Então, qual das duas faces será a principal…?

Por analogia daí pode-se concluir,
Que, como tal, há tanta…, mas, tanta coisa, na vida
Tanta coisa por que afincadamente lutamos,
Por ser-nos a coisa mais apetecida.
Ah, quantas vezes, quase nos matamos…
E esfolamo-nos, por ela, a lutar
Chegamos a ir, para além do que nos é aconselhável ir
Porém, muitas são as vezes, que não a conseguimos alcançar…
E, então, é tanto…, mas, tanto o que nos consumimos
Ah, quanto…, mas, quanto nos desiludimos…!

Mas, afinal, porquê toda esta exigência,
Se tudo na vida não passa de uma contingência…?

Em cada caminho, por onde nós seguimos
Quando há que tomar uma decisão
Surgem, sempre…, mas, sempre, nele, enlaces.
Pois, tal como a moeda, na vida
Sempre, para tudo, existem duas faces.
Há, sempre, uma segunda opção!
É, tal e qual, os dois bicos do pau
Se uma tem algo de muito bom
Também o terá, de muito mau!

É, que o povo tem sempre razão…
E ele diz que não há bela, sem senão!

A solução ideal é, sempre, por nós, a pretendida
Mesmo, que haja outra o bastante satisfatória…
E que nesse reverso consigamos encontrar
Algo, que consegue, perfeitamente, compensar
E quanto não arriscamos, nós, da vida
Porque a segunda é sempre tida, como solução inglória
Uma solução, que, por tal, entristece-nos o coração…
Que parece retirar-nos o travo da vitória
O que nos causa uma imensa frustração!

Isto é, tal e qual, como eu aqui vos digo
E, por tão pouco, chega-se a por tudo…, mas tudo em perigo!

A moral desta história é, por demais, evidente
E o que, dela, nós tão facilmente poderemos reter
É que, amigo, realmente, viver… viver não custa
O que custa, efectivamente, é saber viver.

apsferreira

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Declaração de amor

Tu és um encanto
És a minha perdição…
Tu és a coisa mais linda,
Que eu tenho, no coração.

apsferreira

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Escuridão

Diz-me Sol, porque não nasceste
Porque me deixaste, nesta escuridão…
Triste e só, este meu coração, mole
Anda de arrasto, pelo chão
Oxa-lá, ele não se imole…

apsferreira

Quem sou eu?

Eu sou cavaleiro, andante
Porque ando, por este mundo
Andante, porque eu vagueio
De modo cuidado e profundo
Em apetecível território, alheio
Numa permanente corrida
Procurando um pouso pr`á vida
Cavaleiro, porque segundo
Meu peculiar modo actuante
Que, mui digno, porém, brejeiro
Dê-me ares de ser farsante
Nas minhas andanças, pelo mundo
Porém, eu fiz-me escudeiro
De um rei (que já não é reinante)

apsferreira

O meu fado

Palavras de tanta beleza
Chegam-me, num mero pecado.
Apontam, ao meu coração, um fado…
Um fado de incerteza
Quisera o meu coração saber
Como, com ele, lidar…
Quem me dera me queiras ensinar
O seu verdadeiro significado
Que caminho me aponta teu doce pecado

apsferreira

São raios de sol...

Sempre, que rondas o meu areal
No mar levantam-se as ondas
Mas, não são ondas de temporal…,
Pois, vejo o brilhar do sol
E escuto o cantar do rouxinol
São meigos raios de luz solar…
Que, em feixes chegam, até mim
E fazem-me querer que não deixes
O meu areal, assim…

Eles trespassam-me o peito
E deixam-me o coração, deste jeito…

apsferreira