SEJA BEM-VINDO.

Este é um blogue humilde.

Espero, que se sinta bem, aqui.



Nem sempre o dia amanhece, igual

E, então, a nossa Alma, por tal

Reflete a luz de modo diferente

O importante é olhar o mundo

E tentar entender o seu profundo

E caricato modo de moldar a gente





Espero, que aprecie os momentos, que

estiver, aqui, e que esse seja um motivo,

para que volte.





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apsferreira



segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Coração, peregrino

Ai, tanto, que eu gostei de ti, tanto...
Tanto, tanto, gostei eu de ti, minha linda...
Tão grato foi, esse tempo, que eu vivi
Nem tu imaginas, como este tempo me encanta...
Por ele, eu me desfaço em pranto
Eu queria ter-te, para sempre, em mim retida
Eu queria centrar, em teu torno, toda a minha vida
Mas, o meu triste fado, mais alto, sempre canta

Nesta caminhada, eu vou ter de continuar, ainda...
Nela, tu serás, sempre, a minha pessoa, preferida

Por ti, eu iludi o meu modo de ser...
Por ti, eu quis adulterar o meu modo de estar...
Eu teimei, comigo - cheguei a me convencer
Pois, a tua ausência, eu não conseguia suportar...

Quantas, e quantas vezes, eu o escrevi...

Era, imensa, a alegria, com que eu vivia
Nem, por uma vez, nisso, eu te menti
Tudo, tudo, o que eu te disse, eu sentia ...

Esta vida fez, de mim, um animal de mato...
Eu aprendi a amar, a lutar e a viver calado
Vaguear, por o mundo, é o meu fado
E, se é, este, o meu destino, eu acato

Sombria, a minha caminhada, continua...
Em meu coração, tudo, de ti, eu levo gravado
Para sempre carregarei esta doce recordação, tua
Recordar-te-ei, como das pessoas, que eu mais quis, a meu lado

Sereno, serei, eu, sempre, no meu caminhar
Pois, eu sei, que, se quiseres saberás, como me alcançar

Repara, bem, na vida.... repara, minha querida, como é ela
Peculiar? É-o, sem dúvida - é tão triste, quanto o é bela!
Ai, quanto eu te queria, nela, amiga, minha...

Ai, quanta saudade eu tenho, da tua beijokinha

apsferreira

sábado, 28 de agosto de 2010

Chorar, faz bem...

Menina, estes olhos teus estão tão tristes...
Tão distante tens, tu, esse teu olhar...
Mas, porque insistes, tu, em chorar...?

apsferreira

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

O Amor, que Eu Te Tinha

Minha querida amiga, esta é a verdade...
Na verdade, muito gostei, eu, de ti
E tão parca importância deste, tu, a isso...
Fechavas o teu coração
Para, reviveres os sentimentos
Por os que disseste, terem te feito passar tormentos.
E, ao meu amor, ele, sempre, a dizer não...
Era, como se, deles, precisasses, para viver
Era, como se eles alimentassem o teu ego - o teu ser
Deixando, o teu coração, cego
Deixando a tua alma, em reboliço
E, a mim, fazendo-me sofrer

O amor, que eu te tinha, era tão doce e forte
Tanto, que o meu coração, chorou a sua sorte...

apsferreira

Vivendo de Sonhos

Deitas-te, sobre os teus pensamentos
E é, então, que tu serenas...
Tu contróis os teus momentos, sobre as músicas, que tu dizes
Pois, delas, idealizas os fragmentos
Que tu, tanto, predizes no teu estar.
Ergue-se um mundo, em teu redor!
Um mundo impar, que tu há muito conheces de cor
É o mundo, onde te semeias...
É o mundo, onde te premeias, nas vivências, que te propões alcançar
Por, entre os sorrisos, que tu anseias...
Por entre as lágrimas, que tu, sem por isso dares, com eles, caldeias.
Erguem-se os teus castelos, no ar...!
Os teus palácios, os teus jardins...; o teu bem-estar!
É um mundo, que só tu o sabes idealizar
E, por ele, tu vagueias, tocando-o docemente, tão de leve...
Uma vivência afoita, mas sempre tão breve...
Uma vivência, que, prazenteiramente, tu consomes.
São os teus emolumentos!
Pertinentes; promitentes
É o mundo, com que tu almejas lidar...
Um mundo de encantamentos, que tu usas, para te saciar
É por isso, que tu volta-lo, sempre, a o procurar...
Para colmatares essas tuas fomes
As ávidas fomes, que tu sentes, em teus carecidos momentos

apsferreira

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Um Delírio de Amor

ESTE POEMA CONTÉM REFERÊNCIAS CAPAZES DE FERIR SUSCEPTIBILIDADES

Não obstante, se quiser ter-lhe acesso, clique no link, abaixo,
e leia-o no World Art Friends.

Um Delírio de Amor - Amor - Poesias - World Art Friends

De igual modo, por esta via terá acesso aos restantes poemas, que
publiquei, nesse site, assim, como aos comentários neles deixados,
por outros utentes, do site.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Tu

A ternura do teu olhar é "louca" e me enlouquece
A doçura do teu sorriso tira-me o juízo...
E, o meu coração, enternece.

apsferreira

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Pensa, amiga...

Amiga, pensa um segundo...
Não te ocorre, que, quem se isola, definha e morre?
Porque não abres, tu, o teu coração, ao mundo?

apsferreira

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

A Deliciosa Mistura

De Álbum geral
(Fotografia de Hugo Pato)



Mistura-se a água, com o sorriso
Uma mistura, que a vida depura
Uma delícia de tirar o siso
Nascida na alegria da alma, mais pura

E à pura transparência de essa Alma
No mais profundo do reflexo, dos raios da luz
Junta-se um amor, que no mundo tanto se aclama
Aquele amor, que crepita, em viva chama
E que, às gentes, tanto é preciso

Ah, mas que deliciosa mistura, que é esta...
Que, tão raramente, na vida, se produz
Só, quando a simplicidade é a própria vida, em festa
Assente na alegria, na água e na luz

Simplicidade, tão pura, que a própria vida contesta...
Pois, que ela é a beleza genuína - esta simplicidade, quando perdura.

apsferreira

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Vicissitudes da Vida

Foste, em busca de uma bengala
Puseram-te uns óculos, para veres os caminhos da vida
Porém, antes, tu eras bela e doce, minha amiga, querida...

apsferreira

Pelo Pão de Cada Dia

Poeta, tu, que te apegas às palavras
E, que, com elas, a vida lavras
E estais consciênte, de que isso não é o suficiente...!
Então, dai a tua voz ao povo; à minha gente
A gente das posses magras
Pois, que é ela, que, na vida, se ressente
Pois, que é ela, que labuta a cada hora, intensamente
Pois, que é ela, que, sem ver tréguas, percorre léguas
Por sagas de todos os dias
Por uma vida, que lhes é tão parca, em alegrias...
Pois, é ela, que percorre veredas e caminhos
Mil vezes, malfadados (!)
Atravessa desfiladeiros; mares de redemoinhos
Por ela, mil vezes, amaldiçoados (!)
Em busca de paz e de pão

É uma luta danada...
É uma luta, que ultrapassa os trâmites da razão

Dai-lhes a tua voz, ó Poeta, porque, essa gente está cansada...!

apsferreira

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

A Despedida

Como é triste, o dia da despedida
E tantos dias, que este dia o é na vida...
Em que a mesma se vê mutilada
É um dia, que se quer esquecer,
Pois, é o dia da esperança morrer
Quantas vezes, para além, dele, não resta mais nada...

É, como, se futuro deixasse de existir...
Não há mais espaço, para se evoluir
Não há projectos, para nos alimentar
Claustrobóbica sensação de vazio
Em que a vida perde o seu brio
E o coração, até, parece querer parar

apsferreira

As Penas do Meu Amor

Deixem, os ventos, soprar
As penas do meu amor
Deixem, os ventos, as levar...
Pois, que as carrego, com dor
Se bem, que as tente segurar
Alivie-me, o vento, do seu ardor

Um dia, no teu regresso
Amigo e amante confesso
O amigo foi te esperar
O amante, que adormeceu
Sentado, no seu lugar
Quando despertou
Com as asas de uma andorinha, voou

Não compareceu, na gare

apsferreira

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Doce Entrega

Sonhei, que o mar não existia
No seu lugar, uma bela ponte
Que eu atravessava, em cada dia
Para eu ir ter, contigo, além horizonte

E, como foi delicioso, ao te tocar
Sentir, que o teu corpo tremia
Sentir a tua Alma, que eu tanto queria
Tão docemente abrir-se, de par, em par

Ah, esse teu corpo fervente, em desejo
Tal, como, eu próprio, o meu, sentia
Já não mais me conseguia mentir...

Soltavas gemidos, a cada ensejo
E, em tua Alma, que, em amor, ardia
Tão fácil foi fazer, cada dos seus tabus, ruir

apsferreira

O Perdão

Doi-me o coração - se doi...
Abatido, sem compaixão
Foi atirado, para um saco de lixo
Por uma delicada mão
Que, mesmo, que delicada sendo
Magoou-o, de modo horrendo
Fê-lo, por mero capricho... (?)
Que a sua consciência remoi... (?)

Eu conheço o seu coração
Coração doce - tão cuidado...
Pela vida foi ludibriado
É coração, que, por amor, será, sempre, perdoado.

apsferreira

Ah, Almejado Paraíso... (texto misto)

Ah, almejado Paraíso, onde eu sinto, que cheguei, quando me sentindo envolto, por ti, eu perco o juízo - doce fruto, que sonhei. Ah, como, sempre, te almejei fruto pretensamente proibido, pois, que, sem ti, a vida não faz sentido.
Desafio-te, Serpente incauta, fonte de vida minha, a ti, que não conheces os desafios das almas, com que te deparas, nessas tuas travessuras, que tu auguras fazê-las, sozinha. Tu nem reparas...
Embebida, no teu papel de serpente, tu nem te dás conta, do que vai na alma do bicho gente.

Tu és o troféu, desta minha caminhada
Tu és um objectivo, em meus dias
À tua sombra, eu me deito e deleito.
E a minha Alma, a seu jeito, se entrega,
A essa tua malvadeza a que ela, jamais, se nega...
Tu és o efémero clarão de luz
Efémera beleza é, essa, a tua, que me seduz
A que, minha Alma, invariavelmente, se apega
Se entrega, até ao por do sol
Tu eternizas-te a cada aurora
No desejo das minhas noites vazias
Pois, que tu nunca sacias, esse desejo, de ti, que, em mim, pouco, a pouco aflora...
Primavera de meus dias
Tu és o Paraíso!
Tu és o deleito eterno...
Para além de ti perdura o inferno...

apsferreira