Que flor delicada é, esta,
Tão bela...
Que enfeita, o meu coração
Que, por amor, o infesta
Que me atormenta, nesta, minha paixão
Mas, que põe, a minha vida, em festa...
Mas, que linda flor é esta...
Como, eu me encanto, por ela...
apsferreira
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Penitência
Levanto, os olhos, ao Ceu, em agradecimento
E, para me lamentar... E eu lamento, os meus lamentos
Bom Senhor, como eu, sempre, os lamento...!
Pois, nunca, de minha vida, Tu estiveste ausente.
Sempre, me abraçaste, proeminentemente,
Então,
Porque, ponho eu, em causa, o Teu procedimento?
Constantemente...
Se Tu, sempre, me estendes a Tua mão.
apsferreira
E, para me lamentar... E eu lamento, os meus lamentos
Bom Senhor, como eu, sempre, os lamento...!
Pois, nunca, de minha vida, Tu estiveste ausente.
Sempre, me abraçaste, proeminentemente,
Então,
Porque, ponho eu, em causa, o Teu procedimento?
Constantemente...
Se Tu, sempre, me estendes a Tua mão.
apsferreira
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Açores
Açores - terra dos meus amores.
E de outros, também,
pois, são muitos, os que, aqui, vêem
e já não se vão...
Ligam-se à terra, com paixão
e já não querem, abalar.
Açores - Ilhas cobetas, por flores,
por lágrimas, por suspiros;
por respingos, de onda de mar.
apsferreira
E de outros, também,
pois, são muitos, os que, aqui, vêem
e já não se vão...
Ligam-se à terra, com paixão
e já não querem, abalar.
Açores - Ilhas cobetas, por flores,
por lágrimas, por suspiros;
por respingos, de onda de mar.
apsferreira
sábado, 23 de janeiro de 2010
Ilusões
Um dia, eu vou acordar,
deste mundo, onde eu mergulhei
e permaneço.
Onde, amanheço e adormeço.
Um mundo, que eu, próprio, criei...
apsferreira
deste mundo, onde eu mergulhei
e permaneço.
Onde, amanheço e adormeço.
Um mundo, que eu, próprio, criei...
apsferreira
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Ribeira, menina.
Canta, ribeira, canta
Encantas, com tua voz, cristalina
Ao dançares, por entre as pedras
Seduzes, o coração, à menina
Conta-nos, o teu destino
Pois, nasceste, com ele traçado
O mar é, o teu objectivo, almejado
Desde, de teus tempos de menina
Canta, ribeira canta
Para cumprires, a tua sina
Fura, por entre as pedras e vales, fura
Cumpre, então, essa sina
Mas olha, que o mundo te conjura...
Canta, ribeira, canta
Enquanto, tu és pequenina e pura
Desces montanha, abaixo
Como, a tua sina, vaticina
Cantando, pelo caminho
Lavas, o coração, cabisbaixo
Matas a sede, à menina
Vai, por desfiladeiros; cidades,
Pelos, belos prados, floridos
Canta, ribeira, canta
Que, isso, o amor, agiganta
Torna, os luares, mais, coloridos
Abraça os corações, por ti, perdidos
Lava a roupa, da menina
E, mesmo, a dos, que nem te são queridos
Ribeira, tu és generosa
Com, quantos te vão procurar...
A uns, tu dás-lhes de beber
A outros, proporcionas-lhes prazer
Quantos te procuram, apenas, por o fazer...
São, tantos, os que tu embalas, ao luar
Sem, contigo, nenhum, se preocupar...!
Cante, ribeira, canta
Que, o teu cantar, a todos, encanta
.....................................................
Ribeira, menina, diz-me o que tu fizeste
Mas, que aspecto, que tu tens... mas, que peste
Que cheiro, nauseabundo!
Perdeste, o juízo, por esse mundo...
Por ele, vendeste, a tua alma...
Ultrajaram-na, com toda a calma...
Sujaram-te, dessa maneira...
Lançaram, em ti, tanta, sujeira...
Assim, de ti, quem vai, querer, beber...?
Já, nem, os namorados, irás, enternecer...
O mar, mostrar-se-á, indiferente...
Caíras, em ti, de repente... (?)
Canta, ribeira, canta
Que, quem canta, o seu mal, espanta
Esse cheiro, nauseabundo,
Apanhaste-o, pelo mundo!
Ouve, o mar, que se levanta...
Ele está furibundo...!
apsferreira
Encantas, com tua voz, cristalina
Ao dançares, por entre as pedras
Seduzes, o coração, à menina
Conta-nos, o teu destino
Pois, nasceste, com ele traçado
O mar é, o teu objectivo, almejado
Desde, de teus tempos de menina
Canta, ribeira canta
Para cumprires, a tua sina
Fura, por entre as pedras e vales, fura
Cumpre, então, essa sina
Mas olha, que o mundo te conjura...
Canta, ribeira, canta
Enquanto, tu és pequenina e pura
Desces montanha, abaixo
Como, a tua sina, vaticina
Cantando, pelo caminho
Lavas, o coração, cabisbaixo
Matas a sede, à menina
Vai, por desfiladeiros; cidades,
Pelos, belos prados, floridos
Canta, ribeira, canta
Que, isso, o amor, agiganta
Torna, os luares, mais, coloridos
Abraça os corações, por ti, perdidos
Lava a roupa, da menina
E, mesmo, a dos, que nem te são queridos
Ribeira, tu és generosa
Com, quantos te vão procurar...
A uns, tu dás-lhes de beber
A outros, proporcionas-lhes prazer
Quantos te procuram, apenas, por o fazer...
São, tantos, os que tu embalas, ao luar
Sem, contigo, nenhum, se preocupar...!
Cante, ribeira, canta
Que, o teu cantar, a todos, encanta
.....................................................
Ribeira, menina, diz-me o que tu fizeste
Mas, que aspecto, que tu tens... mas, que peste
Que cheiro, nauseabundo!
Perdeste, o juízo, por esse mundo...
Por ele, vendeste, a tua alma...
Ultrajaram-na, com toda a calma...
Sujaram-te, dessa maneira...
Lançaram, em ti, tanta, sujeira...
Assim, de ti, quem vai, querer, beber...?
Já, nem, os namorados, irás, enternecer...
O mar, mostrar-se-á, indiferente...
Caíras, em ti, de repente... (?)
Canta, ribeira, canta
Que, quem canta, o seu mal, espanta
Esse cheiro, nauseabundo,
Apanhaste-o, pelo mundo!
Ouve, o mar, que se levanta...
Ele está furibundo...!
apsferreira
Solidão
É triste, um coração, abandonado,
pois, que tomado, pela solidão,
sente-se, de tal modo, desolado,
que, até, dá compaixão.
Suplica, ser encontrado.
apsferreira
pois, que tomado, pela solidão,
sente-se, de tal modo, desolado,
que, até, dá compaixão.
Suplica, ser encontrado.
apsferreira
Intensidade
Olhei o teu corpo - sonhei
Por ele viajei - vivi
Acerquei-me de ti - olhei
Toquei os teus lábios - senti
Vi-os termer - desejei
Neles, avidez vi - tremi
Deles me aproxomei - beijei
Tirei tua roupa - sonhei
Senti, o teu calor - vivi
Acarinhei, o teu corpo - olhei
Vi-te suplicande - senti
Voltei a olhá-lo - desejei
Ouvi, o teu gemido - tremi
Senti, o seu fervor - beijei
Dele, me apropriei - morri
E renasci.
apsferreira
Por ele viajei - vivi
Acerquei-me de ti - olhei
Toquei os teus lábios - senti
Vi-os termer - desejei
Neles, avidez vi - tremi
Deles me aproxomei - beijei
Tirei tua roupa - sonhei
Senti, o teu calor - vivi
Acarinhei, o teu corpo - olhei
Vi-te suplicande - senti
Voltei a olhá-lo - desejei
Ouvi, o teu gemido - tremi
Senti, o seu fervor - beijei
Dele, me apropriei - morri
E renasci.
apsferreira
Façamos, um bride.
Brindemos, ao Ano Novo
e à Palavra Escrita,
que, a nossa alma, nos dita.
Levantemos, a taça, de novo
e que ela seja bem erguida.
Brindemos a Nós e à Vida.
Brindemos, a cada Musa
e também, à Lingua Lusa;
a outros, que o mereçam, assim.
E que, jamais, se cometa a gafe,
de não se brindar ao WAF.
tchim..., tchim...
apsferreira
e à Palavra Escrita,
que, a nossa alma, nos dita.
Levantemos, a taça, de novo
e que ela seja bem erguida.
Brindemos a Nós e à Vida.
Brindemos, a cada Musa
e também, à Lingua Lusa;
a outros, que o mereçam, assim.
E que, jamais, se cometa a gafe,
de não se brindar ao WAF.
tchim..., tchim...
apsferreira
A quantos, do WAF (www.worldartfriends.com)
Quantas horas agradáveis,
passei, em vossa companhia
em, que, muito, aprendi.
Cada poema, que, aqui, li,
era como um ovo.
Minha alma, está agradecida.
Enriqueceu em luz; sinto-a mais nutrida.
No ano, que está a acabar,
li, aqui, poemas notáveis.
Não, podria, então, deixar,
de, a todos, agradecer
e, a todos, desejar,
como, não poderia deixar de ser,
um Feliz Ano Novo.
apsferreira
passei, em vossa companhia
em, que, muito, aprendi.
Cada poema, que, aqui, li,
era como um ovo.
Minha alma, está agradecida.
Enriqueceu em luz; sinto-a mais nutrida.
No ano, que está a acabar,
li, aqui, poemas notáveis.
Não, podria, então, deixar,
de, a todos, agradecer
e, a todos, desejar,
como, não poderia deixar de ser,
um Feliz Ano Novo.
apsferreira
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Amor ...
Amor é dedicado
Nada deixa, de lado
Nada fica, esquecido
Cada momento é vivido
Como se fosse uma vida
Cada palavra é curtida
Cada instante é gozado
Nada fica, de lado!
Cada pormenor é relevante
Não se queima um instante
Pois, cada um, é, o mais importante
Caso, assim, não o seja
A alma de amante, peleja.
apsferreira
Nada deixa, de lado
Nada fica, esquecido
Cada momento é vivido
Como se fosse uma vida
Cada palavra é curtida
Cada instante é gozado
Nada fica, de lado!
Cada pormenor é relevante
Não se queima um instante
Pois, cada um, é, o mais importante
Caso, assim, não o seja
A alma de amante, peleja.
apsferreira
O Avatar
Avatar...
Os teus olhos, são tristes.
O teu ar é enganador...
Nesse teu sorriso, acolhedor,
que, connosco, repartes,
escondes, sem grandes artes,
a tua dor.
Se tu, nunca, repareste,
é, porque, nunca, nos olhos te olhaste.
apsferreira
Os teus olhos, são tristes.
O teu ar é enganador...
Nesse teu sorriso, acolhedor,
que, connosco, repartes,
escondes, sem grandes artes,
a tua dor.
Se tu, nunca, repareste,
é, porque, nunca, nos olhos te olhaste.
apsferreira
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Onde estás, mulher bonita?
Foste-te embora; ficou a saudade
Coração, com ansiedade
Em desassossego, constante
Uma espera agonizante,
Que me veda, à Liberdade
São minutos, tão compridos
Sentimentos, reprimidos
Irascível, desespero
Minha alma, por ti grita
Onde estás, mulher bonita?
O teu olhar doce e terno
Fez, de minha vida, um inferno.
apsferreira
Coração, com ansiedade
Em desassossego, constante
Uma espera agonizante,
Que me veda, à Liberdade
São minutos, tão compridos
Sentimentos, reprimidos
Irascível, desespero
Minha alma, por ti grita
Onde estás, mulher bonita?
O teu olhar doce e terno
Fez, de minha vida, um inferno.
apsferreira
Soneto da Morte, Prematura
Que me socorra a palavra
Para socorrer a minha alma
E esta dor, que não se acalma
Que em meu coração lavra
Que se vão estes sentimentos
Que me fazem passar tormentos
Que me fazem maldizer a sorte
Que me fazem sentir a morte
Que se vá embora, esta dor
Que nasceu, de um belo amor
Que em meu coração perdura
Que, tomado, pela amargura
Procura palavras, para a expressar
E não as consegue, encontrar
apsferreira
Para socorrer a minha alma
E esta dor, que não se acalma
Que em meu coração lavra
Que se vão estes sentimentos
Que me fazem passar tormentos
Que me fazem maldizer a sorte
Que me fazem sentir a morte
Que se vá embora, esta dor
Que nasceu, de um belo amor
Que em meu coração perdura
Que, tomado, pela amargura
Procura palavras, para a expressar
E não as consegue, encontrar
apsferreira
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
Súplica
Porque, hoje, o sol não nasceu?
Porque permanece, esta, escuridão?
Porque me doe, tanto, o coração?
Digam-me, o que aconteceu...
Por favor, alguém, me socorra
Para, que eu, deste modo, não morra
Mais uma vez, faltou-me o pão
Que alimenta, o meu coração
Por favor, alguém me socorra,
Para, que eu, deste modo, não morra
Alguém me estenda a mão...
Arranquem-me, desta escuridão...!
apsferreira
Porque permanece, esta, escuridão?
Porque me doe, tanto, o coração?
Digam-me, o que aconteceu...
Por favor, alguém, me socorra
Para, que eu, deste modo, não morra
Mais uma vez, faltou-me o pão
Que alimenta, o meu coração
Por favor, alguém me socorra,
Para, que eu, deste modo, não morra
Alguém me estenda a mão...
Arranquem-me, desta escuridão...!
apsferreira
Coração, apaixonado.
Quando, a paixão
toma conta, do coração,
por vezes, a vida sorri.
Porém, muitas vezes, não!
Pois, a paixão é, sempre, paixão...!
Haverá sensação,
melhor, que a paixão?
Haverá sensação,
pior, do que a paixão?
Talvez, não...
apsferreira
toma conta, do coração,
por vezes, a vida sorri.
Porém, muitas vezes, não!
Pois, a paixão é, sempre, paixão...!
Haverá sensação,
melhor, que a paixão?
Haverá sensação,
pior, do que a paixão?
Talvez, não...
apsferreira
Pânico
Aniquilaste, todos, os meus sonhos:
os, que a tua alma emperra...
Trespassaste-os, com cutelos, medonhos,
como se tratasse de uma gerra.
Geraste, em mim, o pavor...
Desorientado, por tormento e dor,
o meu coração berra.
Procura recuperar os projectos,
que tu deitaste, por terra.
apsferreira
os, que a tua alma emperra...
Trespassaste-os, com cutelos, medonhos,
como se tratasse de uma gerra.
Geraste, em mim, o pavor...
Desorientado, por tormento e dor,
o meu coração berra.
Procura recuperar os projectos,
que tu deitaste, por terra.
apsferreira
sábado, 9 de janeiro de 2010
Abutres
Pairam abutres, à espera,
que o cadáver tombe, por terra.
Ao vê-los, a alma berra:
Abutre..., a tua alma é pequena!
Ser comida de abutre,
que, pela morte, espera,
é, realmente, uma pena...
apsferreira
que o cadáver tombe, por terra.
Ao vê-los, a alma berra:
Abutre..., a tua alma é pequena!
Ser comida de abutre,
que, pela morte, espera,
é, realmente, uma pena...
apsferreira
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Carência
Minha amada, minha querida...
Está, tudo, tão escuro, em minha vida.
Eu preciso ver a luz, a cintilar...
Preciso sentir o teu calor; o teu amar.
Minha querida, meu doce amor.
Não consigo viver, mais, nesta dor...
Eu preciso sentir o teu coração, pulsar
E, em teus braços, eu preciso despertar.
Eu preciso sussurrar, em teu ouvido,
Falar-te, deste meu amor, desmedido
E do quanto ele faz-me, te desejar.
Preciso transformar, este amor, sofrido,
Num amor, verdadeiramente, vivido
E libertar-me, deste horrendo sufocar.
apsferreira
Está, tudo, tão escuro, em minha vida.
Eu preciso ver a luz, a cintilar...
Preciso sentir o teu calor; o teu amar.
Minha querida, meu doce amor.
Não consigo viver, mais, nesta dor...
Eu preciso sentir o teu coração, pulsar
E, em teus braços, eu preciso despertar.
Eu preciso sussurrar, em teu ouvido,
Falar-te, deste meu amor, desmedido
E do quanto ele faz-me, te desejar.
Preciso transformar, este amor, sofrido,
Num amor, verdadeiramente, vivido
E libertar-me, deste horrendo sufocar.
apsferreira
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Conversa, com o destino.
-Destino, fala comigo...
Tu não pareces, ser meu amigo!
Tudo o que trazes, levas, contigo!
É isso mesmo, o que eu te digo!
-Ouve aqui, ó apsferreira...
Esta vida, não é brincadeira!
Tudo o que eu faço, está escrito!
São coisas, que eu, próprio, dito.
-Pois, olha, aqui, ó destino...
Tu lembraste, daquele dia,
em que eu estava, cheio de alegria,
com a chegada, do meu primeiro menino?
-eheheh... "Nesse dia, eu me amarro"
Tu bebeste; bebeste... Até bateste, com o carro.
Nesse dia, tudo valia...
Cerveja; Whisky... - foi uma alegria...!
-Como tu és frio, ó destino...
Mas, para a próxima, eu me previno.
E de que me valeu, essa alegria,
Se me levas, agora, o último, embora,
e eu estou, ainda, mais sozinho, do que outrora...
Do, que eu estava, nesse dia?
-Ouve, aqui, ó apsferreira:
Já te disse, que, esta vida, não é brincadeira!
E achas, mesmo, que, se fazendo, essa cara, sofrida,
eles iriam, ficar, contigo, toda a vida?
-Olha, aqui, ó destino...
Eu já não estou achando graça!
Pareces, estar, a gozar, com a minha descraça...
Daqui a pouco, eu perco o tino!
-apsferreira, deixa de ser egoísta!
... deixa-os viver a sua vida.
eles, sozinhos, vencem a corrida.
Basta-lhes, que conheçam a pista!
-Mas, eles, ainda, precisam, de mim...!
Este mundo, não é tão fácil, assim!
Sabes bem, como as coisas costumam a ser...
Quem é, que os vai proteger???
-apsferreira, tu ouve-me, aqui...,
pois, tu precisas, ainda, de ouvir mais!
O, que eles estão a fazendo, agora, a ti,
Tu próprio fizeste, com os teus pais!
-Mas, a coisa era diferente...
Nessa altura, havia muita gente!
Ninguém ficava sozinho.
Era, um tal entrar e sair.
O tempo: passava-se a rir
E, todos, tinham um carinho...
Mas, destino, tu tens razão.
Eu é, que sou fraco, de coração.
Eu diria: Um chorão!
E eu nunca quis entender,
que os meus filhos, estavam a crescer...
Tenho, mesmo, é que apagar estas brasas...
Esquecer, estes caprichos, meus.
E pedir, veemente, a Deus,
que lhes dê, umas boas asas.
-E podes ir tirando, essa cara de tédio...
Pois, para o que eu dito, não há remédio.
apsferreira
Tu não pareces, ser meu amigo!
Tudo o que trazes, levas, contigo!
É isso mesmo, o que eu te digo!
-Ouve aqui, ó apsferreira...
Esta vida, não é brincadeira!
Tudo o que eu faço, está escrito!
São coisas, que eu, próprio, dito.
-Pois, olha, aqui, ó destino...
Tu lembraste, daquele dia,
em que eu estava, cheio de alegria,
com a chegada, do meu primeiro menino?
-eheheh... "Nesse dia, eu me amarro"
Tu bebeste; bebeste... Até bateste, com o carro.
Nesse dia, tudo valia...
Cerveja; Whisky... - foi uma alegria...!
-Como tu és frio, ó destino...
Mas, para a próxima, eu me previno.
E de que me valeu, essa alegria,
Se me levas, agora, o último, embora,
e eu estou, ainda, mais sozinho, do que outrora...
Do, que eu estava, nesse dia?
-Ouve, aqui, ó apsferreira:
Já te disse, que, esta vida, não é brincadeira!
E achas, mesmo, que, se fazendo, essa cara, sofrida,
eles iriam, ficar, contigo, toda a vida?
-Olha, aqui, ó destino...
Eu já não estou achando graça!
Pareces, estar, a gozar, com a minha descraça...
Daqui a pouco, eu perco o tino!
-apsferreira, deixa de ser egoísta!
... deixa-os viver a sua vida.
eles, sozinhos, vencem a corrida.
Basta-lhes, que conheçam a pista!
-Mas, eles, ainda, precisam, de mim...!
Este mundo, não é tão fácil, assim!
Sabes bem, como as coisas costumam a ser...
Quem é, que os vai proteger???
-apsferreira, tu ouve-me, aqui...,
pois, tu precisas, ainda, de ouvir mais!
O, que eles estão a fazendo, agora, a ti,
Tu próprio fizeste, com os teus pais!
-Mas, a coisa era diferente...
Nessa altura, havia muita gente!
Ninguém ficava sozinho.
Era, um tal entrar e sair.
O tempo: passava-se a rir
E, todos, tinham um carinho...
Mas, destino, tu tens razão.
Eu é, que sou fraco, de coração.
Eu diria: Um chorão!
E eu nunca quis entender,
que os meus filhos, estavam a crescer...
Tenho, mesmo, é que apagar estas brasas...
Esquecer, estes caprichos, meus.
E pedir, veemente, a Deus,
que lhes dê, umas boas asas.
-E podes ir tirando, essa cara de tédio...
Pois, para o que eu dito, não há remédio.
apsferreira
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Vulnerabilidade
Perante o teu olhar, eu tremo;
perante, a tua presença, eu temo,
ver minha muralha a tombar;
ver, o meu castelo, a se desmoronar.
apsferreira
perante, a tua presença, eu temo,
ver minha muralha a tombar;
ver, o meu castelo, a se desmoronar.
apsferreira
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Deixa-me ser!
Mentes, embrutecidas, hão
que, porque embrutecidas o são,
precisam, de outras as embrutecer,
para conseguirem, sobreviver.
Aquieta-te, ó cocação de pedra,
já, que, nessse coração, não medra,
coisa, que eu ache, de proveito;
coisa, que mereça, o meu respeito.
Tu consomes-me, a alma e a vida.
Tu apagas-me, a minha luz, querida.
Tu queres amarrar, as minhas asas.
Tu torras, os meus sentimentos, nas brasas,
que lanças, em minha vida, arrependida,
que, com o teu embrutecimento, tu arrasas.
apsferreira
que, porque embrutecidas o são,
precisam, de outras as embrutecer,
para conseguirem, sobreviver.
Aquieta-te, ó cocação de pedra,
já, que, nessse coração, não medra,
coisa, que eu ache, de proveito;
coisa, que mereça, o meu respeito.
Tu consomes-me, a alma e a vida.
Tu apagas-me, a minha luz, querida.
Tu queres amarrar, as minhas asas.
Tu torras, os meus sentimentos, nas brasas,
que lanças, em minha vida, arrependida,
que, com o teu embrutecimento, tu arrasas.
apsferreira
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
Filosofia de Vida
Em mãos, ingénuas, de uma criança
Tenras, em vida e em esperança
Arde o cabo, de um machado
Que, bem cedo, lhe foi dado
O seu sorriso, desnudado
Há muito lhe foi roubado
É, apenas, uma lembrança
Em memórias, de tenra criança
Machado, quando te conheci
De imediato, eu compreendi
Que seriamos companheiros
Até, os meus dias, derradeiros
apsferreira
Tenras, em vida e em esperança
Arde o cabo, de um machado
Que, bem cedo, lhe foi dado
O seu sorriso, desnudado
Há muito lhe foi roubado
É, apenas, uma lembrança
Em memórias, de tenra criança
Machado, quando te conheci
De imediato, eu compreendi
Que seriamos companheiros
Até, os meus dias, derradeiros
apsferreira
sábado, 2 de janeiro de 2010
Saturante, dor.
Nega-se-me o oxigénio, que eu procuro,
mergulhado, em tua áurea.
No seio dela, eu sufoco...
Por entre os louros, de tua láurea,
em agonia, eu saturo.
Quero vislumbrar o teu amar...
Quero sentir-te, a me abraçar...
Sinto-me, abandonado à minha sorte.
Que me tome, em mãos, a morte.
apsferreira
mergulhado, em tua áurea.
No seio dela, eu sufoco...
Por entre os louros, de tua láurea,
em agonia, eu saturo.
Quero vislumbrar o teu amar...
Quero sentir-te, a me abraçar...
Sinto-me, abandonado à minha sorte.
Que me tome, em mãos, a morte.
apsferreira
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
Vazio, no coração.
Este silêncio é uma luz, apagada,
que me faz vaguear, pela incerteza,
de, por uma atitude, inusitada,
ter nutrido, minha alma, com tristeza.
Tomei do suco da probidade,
que me soube a fel, de dissabor.
Tratando-se de uma questão de amor,
impunha-se-me, essa necessidade.
Porém, se, se expõe o nosso coração,
quando há que chamar a razão, à razão,
quase, sempre, o fazemos sangrar...
Perante esta, aberrante, contradição,
sentimo-lo vazio. E esta é a sensação,
que, de todas, é a pior de suportar.
apsferreira
que me faz vaguear, pela incerteza,
de, por uma atitude, inusitada,
ter nutrido, minha alma, com tristeza.
Tomei do suco da probidade,
que me soube a fel, de dissabor.
Tratando-se de uma questão de amor,
impunha-se-me, essa necessidade.
Porém, se, se expõe o nosso coração,
quando há que chamar a razão, à razão,
quase, sempre, o fazemos sangrar...
Perante esta, aberrante, contradição,
sentimo-lo vazio. E esta é a sensação,
que, de todas, é a pior de suportar.
apsferreira
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