quarta-feira, 25 de abril de 2012
terça-feira, 24 de abril de 2012
Coração, embriagado
Nem sempre sou eu que te falo, quando te falo
Muitas vezes, quem te fala é o meu coração
E embriagado como ele tem andado
Por vezes, ele diz coisas que deixa-me pasmado
Encabulado, e coradão!
Há muitas vezes que eu nem me ralo...
Mas, há outras que eu digo-lhe - Basta! Isso não!
É que o meu coração é mesmo um danado
Que, por vezes, deixa-me abasbacado
A querer enterrar-me debaixo do chão
Eu quero é enfiar-me em qualquer lado!
E sabem o que me diz o danadão?
"Ouve aqui, ó Pá, tu `tá lá é calado,
Pois, eu sei bem que tu estás bem aqui, do meu lado,
Mesmo, quando me embriaga a Paixão"
apsferreira
Muitas vezes, quem te fala é o meu coração
E embriagado como ele tem andado
Por vezes, ele diz coisas que deixa-me pasmado
Encabulado, e coradão!
Há muitas vezes que eu nem me ralo...
Mas, há outras que eu digo-lhe - Basta! Isso não!
É que o meu coração é mesmo um danado
Que, por vezes, deixa-me abasbacado
A querer enterrar-me debaixo do chão
Eu quero é enfiar-me em qualquer lado!
E sabem o que me diz o danadão?
"Ouve aqui, ó Pá, tu `tá lá é calado,
Pois, eu sei bem que tu estás bem aqui, do meu lado,
Mesmo, quando me embriaga a Paixão"
apsferreira
quinta-feira, 19 de abril de 2012
Os Uivos da Multidão
Calai-vos, ó rudes ventos das tempestades
Pois, que incitais os mares e as correntes
A arrastarem tanto os coitados, como os valentes,
Entre fortes torrentes, e vagas de iniquidades
E fazeis as multidões rangerem os seus dentes
Ao verem utopias a transformarem-se em verdades
Parai, ó grossas chuvas, porque já de tudo inundais
De profundas feridas, e de tantas outras coisas mais,
As almas, que doridas, se arrastam pró precipício
O ermo onde as esperam os finos dentes dos chacais
Entre uivos e vendavais que jamais terão termo
Pois, que o estafermo há muito disso dá indício
Dissipai-vos, ó nuvens de cinzento carregadas,
Pois, o que anunciais são só dores entre derrocadas
Vendavais, inundações de horrores, e mais quebradas,
Provocada pelas turbulentas ondas de ganância dos tais
Que, como animais, nos armam certas ignóbeis ciladas
E nos sufocam, imóveis, dentro dos nossos próprios currais
Aquietai-vos, ó grosseiras intempéries descontroladas,
Pois, que estas chuvas são afinal lágrimas derramadas
Pelas mães que lutam por uns meros pães para seus filhos
E pelas famílias que vêm as suas vidas hipotecadas
Por tenebrosas quebradas e derrocadas de cadilhos,
Que se anunciam como horrores, empecilhos e dores ,
E por os frígidos rumores das derrocadas dos sarilhos...
apsferreira
Pois, que incitais os mares e as correntes
A arrastarem tanto os coitados, como os valentes,
Entre fortes torrentes, e vagas de iniquidades
E fazeis as multidões rangerem os seus dentes
Ao verem utopias a transformarem-se em verdades
Parai, ó grossas chuvas, porque já de tudo inundais
De profundas feridas, e de tantas outras coisas mais,
As almas, que doridas, se arrastam pró precipício
O ermo onde as esperam os finos dentes dos chacais
Entre uivos e vendavais que jamais terão termo
Pois, que o estafermo há muito disso dá indício
Dissipai-vos, ó nuvens de cinzento carregadas,
Pois, o que anunciais são só dores entre derrocadas
Vendavais, inundações de horrores, e mais quebradas,
Provocada pelas turbulentas ondas de ganância dos tais
Que, como animais, nos armam certas ignóbeis ciladas
E nos sufocam, imóveis, dentro dos nossos próprios currais
Aquietai-vos, ó grosseiras intempéries descontroladas,
Pois, que estas chuvas são afinal lágrimas derramadas
Pelas mães que lutam por uns meros pães para seus filhos
E pelas famílias que vêm as suas vidas hipotecadas
Por tenebrosas quebradas e derrocadas de cadilhos,
Que se anunciam como horrores, empecilhos e dores ,
E por os frígidos rumores das derrocadas dos sarilhos...
apsferreira
segunda-feira, 9 de abril de 2012
E Eu Juro-te Amor Eterno
Quando os teus olhos me sorriem
Com aquele sorrir doce e terno
O meu coração, que vive num inferno,
Renasce em doce alegria
E, tomado pela euforia,
Logo, jura-te um Amor Eterno
É que tu não podes imaginar
O quanto eu preciso de ti
E desse amor que, então, eu em ti vi
A jorrar pelo teu olhar
Ele enche o meu coração
Ele estimula-me a paixão
E dá-me uma louca vontade de te beijar
Tu não podes nem imaginar
O que esse teu olhar me faz sentir
Ele faz a minha Alma se elevar
Faz a minha consciência se esvair
Dá-me uma vontade tremenda de te agarrar
Deixa o meu coração a tinir no seu pulsar...
Tu nem podes imaginar,
O que esse olhar faz advir...
Ele arranca-me deste Inferno
Ele é capaz de me fazer te jurar Amor Eterno
apsferreira
Com aquele sorrir doce e terno
O meu coração, que vive num inferno,
Renasce em doce alegria
E, tomado pela euforia,
Logo, jura-te um Amor Eterno
É que tu não podes imaginar
O quanto eu preciso de ti
E desse amor que, então, eu em ti vi
A jorrar pelo teu olhar
Ele enche o meu coração
Ele estimula-me a paixão
E dá-me uma louca vontade de te beijar
Tu não podes nem imaginar
O que esse teu olhar me faz sentir
Ele faz a minha Alma se elevar
Faz a minha consciência se esvair
Dá-me uma vontade tremenda de te agarrar
Deixa o meu coração a tinir no seu pulsar...
Tu nem podes imaginar,
O que esse olhar faz advir...
Ele arranca-me deste Inferno
Ele é capaz de me fazer te jurar Amor Eterno
apsferreira
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