Eu senti saudade de ti, quando eu percebi
Que aquele lugar continuava, ali, vazio
E, eu senti um calafrio...
Ah, quanta saudade eu senti de ti
Quando eu vi,
Que tu já não estavas mais ali...
Abrupta, assim, a saudade tiniu dentro de mim...
E, eu senti saudade e eu senti frio
Ao constatar que aquele lugar agora estaria vazio
E eu estremeci perante tão triste verdade
Eu estremeci, perante a realidade
De que, de ti, só me restava a saudade...
apsferreira
quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
domingo, 27 de janeiro de 2013
As Pessoas, Que São Boas
Eu adoro as pessoas
Que, mergulhando na hipocrisia,
Armam-se em boas
E, deturpam o que fizeram certo dia
Eu adoro as pessoas
Que, armadas em boas,
Esquecem todas as suas tropelias
E com um sorriso nos lábios
Entre os seus disfarces sábios
Pintam a vida com irradiantes fantasias
Ah, como eu gosto das pessoas
Que, tal e qual, como a rolha,
Têm uma imensa capacidade de flutuar
Sobem à superfície, que nem uma bolha
Para acusarem os outros de serem trolha
E deambularem, por aí, com o seu bom ar
apsferreira
Que, mergulhando na hipocrisia,
Armam-se em boas
E, deturpam o que fizeram certo dia
Eu adoro as pessoas
Que, armadas em boas,
Esquecem todas as suas tropelias
E com um sorriso nos lábios
Entre os seus disfarces sábios
Pintam a vida com irradiantes fantasias
Ah, como eu gosto das pessoas
Que, tal e qual, como a rolha,
Têm uma imensa capacidade de flutuar
Sobem à superfície, que nem uma bolha
Para acusarem os outros de serem trolha
E deambularem, por aí, com o seu bom ar
apsferreira
sábado, 26 de janeiro de 2013
Jura de Amor
Eu reguei, com todo, todo, o meu amor
cada mais bela flor, do meu belo jardim
mas, eu só o dei com um verdadeiro fervor
a uma tal rosa que me cheirava a jasmim
Ela era uma rubra rosa, tão, tão formosa
e, toda ela parecia sorrir para mim
ela mostrava-me uma alma doce e briosa
eu nunca me senti apaixonado, assim...
Ela deu-me a essência o seu perfume a provar
E, num encantado delirar, num intenso festim
Eu jurei, para todo o sempre, a preservar e amar
E ela jurou, para todo o sempre me amar, a mim
apsferreira
cada mais bela flor, do meu belo jardim
mas, eu só o dei com um verdadeiro fervor
a uma tal rosa que me cheirava a jasmim
Ela era uma rubra rosa, tão, tão formosa
e, toda ela parecia sorrir para mim
ela mostrava-me uma alma doce e briosa
eu nunca me senti apaixonado, assim...
Ela deu-me a essência o seu perfume a provar
E, num encantado delirar, num intenso festim
Eu jurei, para todo o sempre, a preservar e amar
E ela jurou, para todo o sempre me amar, a mim
apsferreira
sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
Efémera
Tu és como o vento norte
com rajadas tempestuosas
em oscilante direção
que vem, destrói, espalha a morte
entre guinadas, sumptuosas
sem pejo, nem compaixão
Tu és tal a estrela cadente
que nasce ofuscante, incandescente
para morrer logo de seguida
pois nasce, eufórica, num repente
mas, vive por alguns momentos, somente
esta triste estrela, suicida
Tu lembras a fagulha do fogo
que abandona a chama trepidante
e,sem qualquer pejo, ou rogo
pedante, num nada,
ela vai, até ti, delirante
Só para dar-te a sua escaldante picada
Ou, tu serás como o raio de um trovão
que, num ápice de incandescência,
liga a nuvem ao chão
e, sem dó, ou qualquer complacência
atinge o seu alvo com toda a potência
fazendo um imenso barulhão...?
apsferreira
com rajadas tempestuosas
em oscilante direção
que vem, destrói, espalha a morte
entre guinadas, sumptuosas
sem pejo, nem compaixão
Tu és tal a estrela cadente
que nasce ofuscante, incandescente
para morrer logo de seguida
pois nasce, eufórica, num repente
mas, vive por alguns momentos, somente
esta triste estrela, suicida
Tu lembras a fagulha do fogo
que abandona a chama trepidante
e,sem qualquer pejo, ou rogo
pedante, num nada,
ela vai, até ti, delirante
Só para dar-te a sua escaldante picada
Ou, tu serás como o raio de um trovão
que, num ápice de incandescência,
liga a nuvem ao chão
e, sem dó, ou qualquer complacência
atinge o seu alvo com toda a potência
fazendo um imenso barulhão...?
apsferreira
domingo, 20 de janeiro de 2013
Ah, Catraia Tonta...
Catraia, minha, que insensatez a tua
Tu andares sozinha, assim, pela rua
A espargir, insana, esse teu pó de fel
Tu não vês que dessa insólita maneira
Todos, em ti, veem enorme tonteira
E que, a outros, isso sabe-lhes a mel?
Tu não vês minha pobre catraia, tonta
Que o fel, que na tua boca se amonta,
Só dá-te esse travo amargo, deplorável...
Põe fim a esse teu flamejado tormento
E, segue um caminho ao teu contento,
Sem que te tornes, assim, abominável
Catraia, os caminhos têm baixos e altos
E, ao andares por eles, assim, aos saltos
Percorrendo-os, tresloucada, de lés a lés
Tu vais acabar por escorregar, e, infeliz
Tu vais te magoar, quiçá, até partir o nariz
E, juntar traça e desgraça ao teu palmarés
apsferreira
Tu andares sozinha, assim, pela rua
A espargir, insana, esse teu pó de fel
Tu não vês que dessa insólita maneira
Todos, em ti, veem enorme tonteira
E que, a outros, isso sabe-lhes a mel?
Tu não vês minha pobre catraia, tonta
Que o fel, que na tua boca se amonta,
Só dá-te esse travo amargo, deplorável...
Põe fim a esse teu flamejado tormento
E, segue um caminho ao teu contento,
Sem que te tornes, assim, abominável
Catraia, os caminhos têm baixos e altos
E, ao andares por eles, assim, aos saltos
Percorrendo-os, tresloucada, de lés a lés
Tu vais acabar por escorregar, e, infeliz
Tu vais te magoar, quiçá, até partir o nariz
E, juntar traça e desgraça ao teu palmarés
apsferreira
Brumas, no Olhar
Estas brumas, que tu espalhas, em meu olhar,
Quando, faceira no teu passar, tu te embelezas
É, de uma tal maneira, esse seu me perturbar...
Dá-me cegueira, e não me deixa te vislumbrar,
Quando, ligeira no teu passar, tu me desprezas
É tal aquela delicada rubra rosa que eu te dei
Que tão triste, sem água, eu deixei e murchou
Foi, tal e qual, a chama que, em ti, eu incendiei
E, que entre rudes ventanias, gélidas, eu deixei
E que hoje, com mágua, eu dei que se apagou...
apsferreira
Quando, faceira no teu passar, tu te embelezas
É, de uma tal maneira, esse seu me perturbar...
Dá-me cegueira, e não me deixa te vislumbrar,
Quando, ligeira no teu passar, tu me desprezas
É tal aquela delicada rubra rosa que eu te dei
Que tão triste, sem água, eu deixei e murchou
Foi, tal e qual, a chama que, em ti, eu incendiei
E, que entre rudes ventanias, gélidas, eu deixei
E que hoje, com mágua, eu dei que se apagou...
apsferreira
sexta-feira, 18 de janeiro de 2013
O Teu Sorriso
Quanta alegria no teu sorriso
Quanta luz no teu olhar
Quanta ternura se desenha
Nessa tua Alma, que se empenha
Simplesmente, em amar
apsferrreira
Quanta luz no teu olhar
Quanta ternura se desenha
Nessa tua Alma, que se empenha
Simplesmente, em amar
apsferrreira
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
Um Despertar Tardio
E, num repente, a gente acorda para a vida
E, lá nos lançamos, nós, em louca corrida
De uma maneira bem destemida e sem medo
Pois, que nos apercebemos que é tudo menos cedo
E, eis que ao chegarmos ao desejado lugar
Onde, desde há muito já deveríamos lá estar
Vemos que, com o passar do tempo, ele já se esvaziou
Que tudo aquilo que lá brilhava lá se evaporou
E, a nossa primeira reacção
Que, de imediato, ressalta de nosso coração
É vislumbrar a varinha de um mago
Para tentar reparar o estrago
... ... ...
Porém, logo, sentimos-nos votados ao degredo
Resta-nos, então, apontar a alguma coisa o dedo...
apsferreira
E, lá nos lançamos, nós, em louca corrida
De uma maneira bem destemida e sem medo
Pois, que nos apercebemos que é tudo menos cedo
E, eis que ao chegarmos ao desejado lugar
Onde, desde há muito já deveríamos lá estar
Vemos que, com o passar do tempo, ele já se esvaziou
Que tudo aquilo que lá brilhava lá se evaporou
E, a nossa primeira reacção
Que, de imediato, ressalta de nosso coração
É vislumbrar a varinha de um mago
Para tentar reparar o estrago
... ... ...
Porém, logo, sentimos-nos votados ao degredo
Resta-nos, então, apontar a alguma coisa o dedo...
apsferreira
sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
Pensamento:
Para ser uma pessoa bonita é preciso ter uma cara bonita, para ser uma pessoa esbelta é preciso ter um corpo bem traçado e atraente, mas, para ser-se uma pessoa linda, basta ter uma Alma doce e carinhosa e irradiar simpatia.
apsferreira
apsferreira
sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
Afinal, Para Quê Tudo Isto...?
Cuidado, com as pessoas falsas
Que contam tudo à sua maneira
Omitindo sempre o essencial
Pois que, no seu desespero,
Elas perdem, por completo, o esmero
Para atingirem o seu objetivo final
Com a desfaçatez da gente gaiteira
Elas tentam falsear a imagem inteira
Deturpando por completo a realidade
E, dizem coisas sem eira nem beira
Pois, não falta coragem à gente brejeira
Para escamotear toda e qualquer verdade
Com uma atitude de quem está demente
Perdem os escrúpulos, completamente
E, simulando dançar harmoniosas valsas,
Em passos duplos, vendem a Alma ao diabo
Com o objetivo único de tão somente
Denigrir outrem, ou, de outrem, dar cabo
Se for preciso, elas até despem as calças
E, lá vão mentindo descaradamente,
Numa atitude indigna, que repele
Fazendo tudo para passarem por vítimas
Tornam as suas mentiras em coisas legítimas
Só para sair-se bem - só para salvar a sua pele
apsferreira
Que contam tudo à sua maneira
Omitindo sempre o essencial
Pois que, no seu desespero,
Elas perdem, por completo, o esmero
Para atingirem o seu objetivo final
Com a desfaçatez da gente gaiteira
Elas tentam falsear a imagem inteira
Deturpando por completo a realidade
E, dizem coisas sem eira nem beira
Pois, não falta coragem à gente brejeira
Para escamotear toda e qualquer verdade
Com uma atitude de quem está demente
Perdem os escrúpulos, completamente
E, simulando dançar harmoniosas valsas,
Em passos duplos, vendem a Alma ao diabo
Com o objetivo único de tão somente
Denigrir outrem, ou, de outrem, dar cabo
Se for preciso, elas até despem as calças
E, lá vão mentindo descaradamente,
Numa atitude indigna, que repele
Fazendo tudo para passarem por vítimas
Tornam as suas mentiras em coisas legítimas
Só para sair-se bem - só para salvar a sua pele
apsferreira
terça-feira, 1 de janeiro de 2013
Apagão
Encarcerei a minha Alma
Enterrei os meus dilemas
E eu senti, que de minha Alma,
Deixaram de brotas poemas
Eu vi o sol a se esconder
Eu vi o céu a escurecer
E eu inflecti desolado...
E, logo, eu senti o rosto molhado
Talvez estivesse a chover...
Ou, talvez fossem, apenas
As minhas lágrimas a correr...
apsferreira
Enterrei os meus dilemas
E eu senti, que de minha Alma,
Deixaram de brotas poemas
Eu vi o sol a se esconder
Eu vi o céu a escurecer
E eu inflecti desolado...
E, logo, eu senti o rosto molhado
Talvez estivesse a chover...
Ou, talvez fossem, apenas
As minhas lágrimas a correr...
apsferreira
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