SEJA BEM-VINDO.

Este é um blogue humilde.

Espero, que se sinta bem, aqui.



Nem sempre o dia amanhece, igual

E, então, a nossa Alma, por tal

Reflete a luz de modo diferente

O importante é olhar o mundo

E tentar entender o seu profundo

E caricato modo de moldar a gente





Espero, que aprecie os momentos, que

estiver, aqui, e que esse seja um motivo,

para que volte.





POR FAVOR, DEIXE OS COMENTÁRIOS NOS POEMAS, APENAS.

CASO CONTRÁRIO ACABARÃO, POR PERDER-SE, AQUANDO DA

RENOVAÇÃO DO BLOGUE



apsferreira



terça-feira, 29 de março de 2011

Fascinação (a fascinação)



Meu amor, estes momentos, que eu penso em ti
são os momentos mais sublimes
que, algum dia, eu já vivi...

Neles, eu sinto-me, tal e qual, eu fora como o são os vimes...
pois, invadido, por uma sensação tão sedutora,
eu sinto-me tomado, por este amor,
e, por ele, eu sinto-me vergar
à completa beleza de tua alma, do teu corpo
e do teu coração
que, para mim, são pura fascinação
- são o ápice do meu ardor

Quando eu o escrevo, em poesia, eu deixo-me, por isso, levar
e logo eu sinto-me a me empolgar,
e, de tal maneira, eu sinto-me tomado por uma euforia,
e, eu de tal modo e por tal deixo-me embalar,
que eu sinto-me à beira de levitar
eu sinto-me com dificuldade até de respirar...
Eu sinto-me, em agonia


E eu também me sinto a entorpecer...

E, por tal acontecer, já houve quem me perguntasse
que amor é este, que tanto me faz sofrer...

Mas, tu bem sabes, meu amor, tal como eu bem o sei,
que todo este sofrimento,
o sofrimento, que este amor gera, a cada um seu momento,
um amor que, em poesia, já tanto eu o cantei,
nós bem o sabemos, minha querida,
que todo o fundamento deste meu sofrimento,
reside no facto,
de eu não te poder ter, ainda, na minha vida...

Nós bem sabemos, minha querida,
que é isso que causa todo esse impacto...

apsferreira

segunda-feira, 28 de março de 2011

O "Buraco Negro"

... e eu continuo a navegar
no vazio das ondas frias,
que se geram na imensidão, deste mar,
que é a solidão,
a cada hora, de todos os dias,
na esperança de te reencontrar
- de te abraçar e de te dar a minha mão

E eu carrego, como lastro, uma tal imensidão de agonias...,
pois, eu levo como bagagem, apenas, esta parca esperança
de te vir a ter, em minha vida, em todos os seus dias

Por tal, tal tormento eu não lamento,
pois, eu faço dessa esperança a minha bandeira;
eu faço dessa esperança a minha timoneira
e lá navego eu, pela dor, nesta (vã) busca do teu amor

Oh, tal insanidade...

Na verdade, numa tal insanidade, assim, eu nunca me vi,
pois, lá vou, eu, continuando a navegar
nesta ânsia de te reencontrar;
nesta psicose de ir em busca da apoteose, deste meu amor;
deste insano amor, que eu sinto, por ti
que me tomou a alma e o coração
tal e qual o faz a mais genuína paixão

Porém, um amor doce e tão intenso...
Sim..., tão doce e intenso,
que eu penso, que eu nunca senti antes um, assim


(tal buraco negro, que me sorve todas as minhas energias)

Tu és o sarcasmo, deste meu marasmo,
porém, tu és também o pão meu de todos os dias

.....................................................

Quiçá, tu te escondeste, por entre as estrelas do firmamento
e, de lá, distante e impávida, observas este meu tormento...

apsferreira

domingo, 27 de março de 2011

Libido (poema dedicado)

Entre cristas de mar salgado
E dunas de doirada areia
A repousar a sua beleza
Dormita uma bela sereia
Desfilaram os marinheiros
Passaram lobos, em alcateia
E eu vi abutres, dos verdadeiros,
Em nítido voo cambaleante
Pois, a sua beleza, estonteante
A todos, o coração, ateia
Quantas almas se mortificaram
No ferver daquela areia
Quantas viagens se imaginaram
Ninguém faz a mais pequena ideia
Quantos sonhos se firmaram
Em redor daquela sereia...

apsferreira

sexta-feira, 25 de março de 2011

Coração, obstinado

A tua ausência doe
doe tanto...
e corrói minh` alma e o coração

Ela põe o meu coração, em pranto...

Para mim, tu és o mundo inteiro...

Tu és o futuro
como se bordado minuciosamente, à mão,
pela doçura deste meu amor
puro
tão verdadeiro...
...............
e, assim, nesta tua ausência,
eu sinto-me completamente desnorteado

Eu sinto-me imolado, nesta dor,
que me assola.
Ela me imola a Alma e o coração
pois, por ela,
desde, há tanto que ele se vê tão cruelmente fustigado.

Castigado, pela vida,
ele, cada vez mais, se esquiva
a essa dor massiva
que, de vida, o priva
e, a cada dia, mais o isola

Oh, coração obstinado...!

Como podes tu ainda ver-te ressuscitado
em esperança
que há tanto eu vi perdida?

Como podes tu ver-te catapultado
por essa mola
que há tanto eu pressinto partida?

apsferreira

quinta-feira, 24 de março de 2011

Diz-me Bela Flor (dedicado à minha amiga Rosely)

Diz-me Bela Rosa, bela flor
Se teu coração ri, ou chora
Diz-me como ele se sente, agora
Se o que ele sente é ainda dor

Se, por esse amor, que sente agora
Diz-me, se ele ri, ou se ele chora
Diz-me como é esse seu clamor
Se ele é de alegria, ou é de dor

Sabias Rosa que, por vezes, o amor
Nos surpreende e causa-nos grande dor
Dor que, por vezes, em nós, demora?

Porém, muitas vezes, ela vai embora
Diz-me, Rosa, se o teu coração ri ou chora
Diz-me se ele renasceu, para o amor...

apsferreira

terça-feira, 22 de março de 2011

A Complacência do Amor

Madruguei, para te procurar
Nesta ânsia de te encontrar
Que desfaz minh`alma e coração
E, que deste amor, faz castigo
Escuta, meu amor, com atenção
Pois, que há tanto, eu te digo
Suportar, eu não mais consigo
Este ímpeto de te amar
Como eu queria estar contigo...

Quão flagrante é esta minha aflição
Por não poder acarinhar a tua alma
E aconchegar-te, em meu coração

Que tremenda contradição
Aceitar a tua ausência
E afogar-me na complacência
Deste amar-te, com paixão

Quero, deste amor, me embebedar
E dele bêbado me entregar
A ti, de Alma e Coração

apsferreira

segunda-feira, 21 de março de 2011

Miragem

Ah, como é bom te recordar...
Mirar esta tua imagem, que eu guardo em minha mente
onde eu te vejo sempre tão feliz - tão contente...

E eu, sorridente, através ela, faço contigo constantemente
a mesma viagem...
Uma viagem, em que nós levamos, apenas, como bagagem,
o meu bem te querer e os teus lindos sorrisos,
que são sempre tão doces - tão belos...,
porém, sempre, tão concisos...

Então, eu vejo-te, como se estiveras mesmo em minha frente
e a tua beleza, tão resplandecente, ao alcance
do toque da minha mão...

Ela faz tilintar, em mim, todos os guizos da paixão

Do teu olhar eu vejo brotar tímidos sorrisos,
aos molhos,
o que confere aos teus olhos esse constante brilhar
que os faz parecerem com deslumbrantes pérolas, a cintilar...


E o teu sorriso... ah... a esse falta-lhe o siso...!
E é ele que impregna esse teu olhar
com aquele brilho
que dele faz um meu excitante trilho
e, sobre o qual, eu vejo-me em permanente deslizo
pois, que o ilumina e faz-me assim delirar
Ele, a mim, faz-me também faltar o siso...

apsferreira

sexta-feira, 18 de março de 2011

Tributo

Mulher, que gastaste as tuas noites
À beira da minha cama
Que, ao segurares a minha mão,
Tu seguraste a minha dor
E amenizaste-a, com a doçura do teu olhar
Foi dando-me esse amor
Que tu me ensinaste a amar

apsferreira

À minha querida

Minha querida, quanta saudade eu tenho, de ti...
Como me doe o meu coração...
Como eu queria ter-te, aqui,
Para, a olhar, para ti
Eu poder beijar a tua mão

apsferreira

O SOL E A LUA (O Ciúme)



O Ciúme

Um dia perguntei ao sol, que se ponha
Porque , ele, todos os dias se retirava
Se era ele quem alimentava
Toda vida no planeta
Com a sua luz, em cada dia,
E com o seu calor gerava uma alegria
Tão trepidante e leve, como uma borboleta
Quando deambula, pelo ar...

E o sol, cínico, respondeu-me a sorrir e disse:

Há uma dama, que costuma aqui vir
Com quem reparto, neste mundo,
Exatamente, este mesmo lugar...
Dizem, que a sua beleza é imensa
Que ela é capaz de gerar um sentir, profundo
Pois, que ela encanta os corações...

Isso, eu não posso negar...

Fá-los sentirem-se unidos, de uma forma intensa
E, usando de sua magia, que a isso é propensa,
Ela nutre-os de frenéticas emoções

Diz-se, que ela torna, assim, o amor fecundo...

Porém, eu é que sou o grande astro e rei, deste mundo
E vós sois a minha grei
Nesta vida, eu é que dito a lei!
Mas, é por ela, que vós vos encantais...
E, quando ela se mostra, com plenitude,
Ninguém mais olha ao meu valor, nem à minha virtude
Pois, todos se quedam, em seus vitrais

Note-se, que isto não é ciúme...!

Mas, é, que é a minha luz, que alimenta a vida!!!
A luz dela, apenas, fomenta amor entre casais...
Enfatiza o coração, mas enfeitiça-o, com a paixão
E, enquanto, a minha luz potencializa o trabalho,
A luz dela, apenas, potencializa a emoção
Ela alega, até, que estimula a geração...(!)
Tanto a dos humanos, como a dos animais

Não é, que eu seja dado ao queixume,
Mas, ao pé dela, até parece que eu nada valho...

E, ainda, por cima, ela é dada a fases!
De quando, em quando, aparece cheia ... - toda vaidosa...

Eu, por vezes, só para a aborrecer tapo-a e faço-a desaparecer!

Então, de vez em quando, quando se vê novinha
Lá vem, ela, com a vingança, toda airosa
E faz-me a mesma gracinha

Isso, para ela é uma festança...

E, para que isto não gere discussão,
Pois, às vezes, apetece-me é dar-lhe um bom açoite
Pois, já que o que ela gosta, tanto, é de andar, por aí, de noite
Eu resolvi só cá ficar, de dia

Mesmo, assim, por vezes, eu vejo-a vir-me cá espreitar...

E, para eu não acabar, por lhe dar esse tal açoite
Mesmo, antes, que chegue à noite
Eu trato, é, de me retirar...

apsferreira

domingo, 13 de março de 2011

Cara-metade

Da tua Alma, eu quero, um pouco
Para temperar a minha vida
Pois, minha querida, a verdade,
É, que viver a vida, sem ti
É vivê-la, por metade.

apsferreira

terça-feira, 8 de março de 2011

Uma Canção de embalar

Toca, um violino, cansado
Uma canção de embalar
E um menino, ensonado
Ouve-a, com os olhinhos a piscar
Pobrezinho, ainda não tem siso...
E, por ela, deixa-se levar
Viaja, assim, pelo Paraíso
Ao som do que está a escutar
Enquanto, uma mão de mansinho
Bate leve no seu rabinho
Como, se para o acalmar
E nesse momento, preciso
Em que ele se deixa encantar
Desenha, em sua face, um sorriso
E deixa os seus olhinhos fechar...

apsferreira

Quem és tu, Mulher...?

Por detrás de um olhar terno e doce
E de uma tristeza calada
Vive a alma de uma mulher
Que se contenta, em ter
Apenas, o que a vida quer
Sem, dela, reclamar mais nada
Porque, um dia teve que entender
Que a dor e o amor
Sempre, andam de mão dada

Com todo o seu esplendor
A sua Alma, que é alada,
Toca as ondas do mar
De uma maneira recatada
Mas, sem as recear
E, quantas vezes, lá vai lavar
A lágrima derramada
Filha de um amor, sem par,
Que vive em sua alma, dedicada
E floresce, em seu coração
Não obstante tanta, tanta, incompreensão.


Ela é uma alma abençoada
Pelo mais nobre sentimento
Visto no reino animal
Que dá ao seu ente, querido
Com uma ternura, sem igual
Quantas vezes, de seu ventre nascido
Porém, outras, no seu coração parido.
Um sentimento tão seu; sempre, tão especial
O seu amor puro - incondicional

apsferreira

Texto escrito por sugestão de
Beatriz Grabosch, a quem o dedico.

Uma flor, para ti...

Recebe esta flor que te entrego, com todo o amor
Eu cultivei-a, para ti, no meu coração...
Repara, meu amor..., ela é vermelha. Tem a cor da paixão!

apsferreira

sábado, 5 de março de 2011

Tu és a minha linda

Tu és a minha linda,
(nome)inha,
e eu escrevi, para ti, o beijo
Este beijo, que arde no meu desejo
Um desejo, que me espezinha...
de uma maneira tão mesquinha

Um beijo, que eu não te dei, ainda

apsferreira

sexta-feira, 4 de março de 2011

Miminho

Ai, minha querida...
como me apetecia dar-te beijinhos
por todos os lados e cantinhos
e, com força, te abraçar...
Fazer-te tantos miminhos
sorrir-te e a olhar, em teus olhinhos,
a tua face acarinhar

E à minha a encostar...

Olhar, directo, em teus olhinhos
e quando os visse a piscar,
sentindo uns tais arrepios,
com a tua face, entre as minhas mãos a, a segurar
beijar esses teus lábios, tão macios
tão doces, tão fofinhos
do modo como, há tanto, ando a desejar

apsferreira

As Palavras

As palavras são beijos
são bofetadas
são carícias, dadas, em ensejos
Elas são a voz do amor

Quantas vezes são o falso fervor
derramado às toneladas
em rajadas, sem pudor

Elas são a voz do pensamento
o gemido do lamento
elas são o rebentamento da dor
e, nos momentos felizes, elas são as matrizes do contentamento

Elas são o caminho de chegada e de partida
tanto, para a morte, como para a vida

São a fantasia, quando a hipocrisia faz o seu clamor

Ternas, quentes, ou resfriadas,
tantas vezes elas são dadas,
que se esvaziam do seu valor...

apsferreira

A esperança

Tu podes não gostar, de mim.
Pelo menos, é o que tu dizes...
Mas tu deixas eu te acarinhar
- em pensamento, te beijar
Tu deixas eu te dar o meu amor
e, assim, tornas os meus dias mais felizes
E, por isso, é, com fervor, que eu continuo a te acarinhar
na esperança de o teu coração abrir
e nele incutir a semente,
que, no momento proeminente, vá germinar
e gerar o tão desejado amor.

apsferreira

Imaginação

Fui te procurar, ao luar
e eu não te encontrei...
e nem na chuva eu te vi a passar.
Foi, então, que eu compreendi
que, apenas, eu te vi
na bruma do meu olhar

apsferreira

Escuta ...

Escuta o pássaro, que canta,
junto, à tua janela,
pois, o seu cantar encanta
e liberta da agonia

Ele vem e canta, a cada dia...

E, como é bela, a sua melodia

Mas, tu nunca prestas atenção a ela...

apsferreira

quarta-feira, 2 de março de 2011

Olhar, Azul















Este teu olhar azul - tão distante
sonha com um horizonte, decerto, aliciante
que te cativa...
onde tu vislumbras
um monte de beleza, com certeza.


E é nesta perspectiva,
que eu vejo-te a depositares, lá, a tua Alma
tomada em sonhos de beleza, inebriante
que te impregnam, desse ar,
de tão serena e doce calma...
Tão deslumbrante...

apsferreira

(Um poema escrito a uma amiga, muito querida,
que me autorizou a usar a sua bela fotografia, o
que agradeço-lhe)

A uma pessoa, linda

Tão doce é o teu sorriso
Que me inebria o pensamento
Eu o olharia, para sempre, se fosse preciso
E, para sempre, eu me embalaria no seu encantamento

apsferreira