SEJA BEM-VINDO.

Este é um blogue humilde.

Espero, que se sinta bem, aqui.



Nem sempre o dia amanhece, igual

E, então, a nossa Alma, por tal

Reflete a luz de modo diferente

O importante é olhar o mundo

E tentar entender o seu profundo

E caricato modo de moldar a gente





Espero, que aprecie os momentos, que

estiver, aqui, e que esse seja um motivo,

para que volte.





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CASO CONTRÁRIO ACABARÃO, POR PERDER-SE, AQUANDO DA

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apsferreira



sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Eu Vi as Lágrimas de Portugal

Hoje, eu vi Lisboa despertar molhada
Banhada em lágrimas, e em respingos de sal
E o que eu vi, hoje, em Lisboa
Eu vi também no resto do meu Portugal

Eu vi multidões agonizantes
Crivadas de uma forma brutal
Por insólitas farpas, que incessantes
Cruéis coleiras sufocantes,
Nelas, geravam um pânico, sem igual

Eu vi casas a se desmoronarem
Que, mesmo erguidas sobre o seu alicerce ideal,
Cediam, fragilizadas, sem parar
À força e à destreza de um vendaval
Que, com uma subtileza sem par,
Fazia os seus habitantes desvairar
Ao lhes desfazer as suas asas
Com uma tal frieza, abismal...

Eu vi lágrimas de dor e de sal, por todo o lado
Neste imenso punhado de lares, de Portugal
Eu vi homens e mulheres aos milhares
A verem a ser saqueados os seus lares
E, de sua vida, a perderam a mão
E a sufocarem, agonizantes, nos mares
Do mais intenso de uma insólita aflição

São gente que sente o seu coração a ser imolado
Pelo legado de uma exterminadora corrupção
Levada à mão por um prepotente punhado
De incompetentes, que, por todo o lado
Mina o chão dos seus lares
Sem dar ares de escrúpulos, ou de compaixão

apsferreira

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

A Irracionalidade do Amor

A conclusão a que eu chego, minha querida,
É que tu és a vertente mais irracional, da minha vida
Uma vertente queé demasiado tangente,
Para que possa não ter que ser calculada
Cuidadosamente...

Eu não consigo, minimamente, entender
Por que razão tu deixas, o meu dedicado coração,
Neste sem fim de arder,
E, porque tu me fazes, assim, sem mais nada
Sentir neste mar carmim,
Com a minha Alma, neste estado, descompensada...

Como hei-de, eu, compreender de antemão,
Por que razão tu me causas uma tal sensação
Tão sobremaneira abismal
Mas tão necessária; tão visceral...
Tão humana, mas, tão excessivamente animal
E, que me deixa a flutuar em bela sensação, vidrado...
Completamente, enlouquecido; absolutamente alucinado

Qual é o porquê da força deste sentimento,
Que eu nutro, tão forte, por ti,
Ora, imensamente magistral, ora, de depravado pecado,
Como outro, assim explosivo, eu antes nunca senti
Ele é tão doce, porém tão complicado,
Pois, que ele é tão velado, como é celestial...?
E, ora magoa; ora tem um trinado encantador, fenomenal...

E eu fico, cá, a me perguntar, afinal,
Porque eu te vejo, essa pessoa assim essencial
E porque o teu toque me faz subir aos céus,
Num voar delicioso, sem véus...
Por um mundo tão idílico, mas tão visceral,
Neste frenesim, sem fim, abismal...

Num mundo que é tão imensamente apetecível
Onde, o amor, é a única lei que ele tem credível
Em que o teu corpo, porém, é a sua única grei
A tua Alma um ímpar elixir luxuriante
Que, o meu coração, deixa a bramir
Neste seu estado de paixão exuberante

É..., eu tenho que muito simplesmente convir
Que eu não consigo minimamente entender
Que eu não consigo absolutamente discernir,
O que tu fazes, em mim, acontecer...

Eu não consigo compreender, o porquê
De, por um mundo, onde tanta coisa emocionante, se vê
E, sempre, segundo o semblante que nos convém
Que, nesse além, fora tu, não haja nada mais sonante
E que eu não consiga querer mais ninguém...

apsferreira

(poema dedicado)

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Pedido, à Minha Estrelinha

Como tu és linda, ó Estrelinha
Como me encanta o teu brilhar
Eu queria que tu fosses minha
Como nos contos de encantar

Diz-me, tu, ó linda Estrelinha
Como aprendeste. tu, a brilhar
Para eu fazer disso coisa minha
E a tua atenção eu poder captar

O teu brilho, linda Estrelinha,
Tem o condão de me encantar
Eleva tanto esta alma, minha
Que eu até sinto-me a flutuar

Ó minha linda e doce Estrelinha
Ah, como eu anseio poder te tocar
Quero sentir o calor da tua luzinha
Diz-me, como posso eu te posso alcançar...

apsferreira

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Será, Que Tu Te Aperbebeste, Meu Amor...?

Será que tu deixas, meu amor,
que, com doces palavras de paixão e de fervor,
eu descreva esta Paixão
que tomou o meu coração,
eu descreva este meu sentimento de ardor,
e te mostre as suas belas madeixas,
as deixas de um ardor que eu sinto por ti,
e que, com ele,
esta minha pobre vida, eu subverti?

Será que eu posso falar-te deste sentimento, meu,
mas tão nosso,
que tomou a minha Alma de repelão,
e que a lançou numa verdadeira dança,
de amor e de paixão,
e que relança este meu coração,
pelos trâmites do amor
e nele esboça esta louca vontade, que eu tenho,
de te sorver com todo este fervor e empenho?

Será que tu consegues te aperceber,
que tu largas fogo em meu coração,
e que tu o deixas completamente a arder,
no mais puro ardor de uma paixão,
com tal fervor, meu amor, que, de antemão,
o faz perecer,
neste seu louco desejo de te ter?

apsferreira

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

A Cor da Vida...

Tão triste, que vive esta minha alma
Oh, como ela vive tão só e reprimida
Por ter esta pretensão, que a espalma
De querer ter-te no seio da minha vida

Como eu apelo-lhe a que tenha calma
Para que ela não se veja tão deprimida
E ela grita-me que esta vida a desalma
E que, por isso, ela vive tão entristecida

Ela diz-me que vive em grande pavor
E que o verdadeiro horror da sua vida
É a sua dor ter uma cor, assim, garrida

É que ela não o sabe, minha querida...
Sem ti, esta vida não teria qualquer cor
Nem a própria cor teria qualquer vida...

apsferreira

terça-feira, 9 de outubro de 2012

O Teu Despertar

Eu sonho com o teu despertar, a meu lado
Com o teu corpo, ao meu colado
Espreguiçando-se, sobre mim, efusivamente
Acordando preguiçoso
De um sonho tão prementemente manhoso,
E pleno de um louco prazer sem fim,
Que se estende pelas fantasias
Tal doce e guloso festim
Uma cadência de tropelias
Que baila, em tua mente
Em tuas ociosidades, de todos os dias

E eu sinto o calor do teu corpo
Liberto de um sonho que o deixou tropo
Num ardente desejo de ser amado
De ser usado na luxuria
De o meu querer, tomado pela louca fúria
De um amar, tresloucado
Num doce desatino de um sentir alado

apsferreira

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Esta Saudade...

Fala-me, meu amor, da Saudade
Diz-me porque gera, ela, tanta dor
E porque ela me aniquila, assim, a tranquilidade

Explica-me, meu amor, o porquê desse pavor
O porquê desse vazio,
O porquê desta intranquilidade,
O porquê desta insanidade que, sem brio,
Lança, a minha Alma, no mais completo desvario
Pois que, nela, perdura
E a incita rudemente à mendicidade...

Diz-me, meu amor, por favor
Se isto, que eu sinto, já é a famigerada loucura
Ou, se trata-se, apenas,
De uma mera brochura da insanidade

Explica-me , minha querida, o porquê deste pavor
Que toma conta de mim,
E que logo que chega à minha vida,
Faz-me sentir este horror, sem fim
Num sentir com um sem fim de iniquidade...

Diz-me, meu amor, porque doí tanto, assim, a saudade...

Senão diz-me, minha linda,
Se, já me toma realmente a insanidade
Ou, se é simplesmente, meu amor, uma mera saudade
Que não mais finda
Que gera este pavor
Que está a dar cabo de mim
Com este frenesim gerado no seu clamor...

apsferreira

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Quem Quer Viver Para Sempre?



Tu és a luz que desce vagarosa
Tu és o brilho que não se cansa
Tu és a voz doce que me amansa
Quem quer viver para sempre?
Quem quer viver para sempre?

Tu és a luz que desce vagarosa
Tu és a voz que não se cansa
Tu és o brilho que me amansa
E a escuridão é tao penosa...
E a escuridão é tão penosa...
E tu és a Alma doce e mimosa
Quem quer viver para sempre?
Quem quer viver para sempre?

Tu disseste que tu me querias
Tu disseste que tu não podias
Mas, tu disseste que tu me querias
E eu quero viver para sempre
Tu queres viver para sempre...

Tu disseste que tu me querias
Tu disseste que tu não podias
Mas, tu levaste-me ao paraíso
Apenas, esta noite será nossa
Eu quero viver lá para sempre
Quem quer viver para sempre?
Quem quer viver para sempre?

apsferreira

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Ouve, Meu Amor...

Ouve, meu amor...
Vem, até mim, minha querida
Pois, eu já não sei
Se, em meu coração, arde uma cruel ferida
Ou, se ele flutua na candura do algodão

Eu já não sei, qual a lei que nele impera
Qual a lei que lhe norteia a vida, e que tanto a altera
E que lhe dá esta cor tão garrida
Tal a cor das agruras de uma paixão...

Vem, meu amor,
Pois, eu já não sei, se isto que eu sinto,
Se é uma doce loucura,
Que em meu coração perdura,
Envolta em inebriantes vapores de absinto
Tal, um doce mal que não tem cura
De escarlates sabores, e de odores vermelho tinto
Um híbrido do amor e da paixão
Que se terá perdido, algures, no labirinto
Das entranhas de um meu querer faminto, em erupção
Que me extravasa , em muito, o instinto
E aniquila-me a razão

Ou, se tudo não passará, de um fruto da tua doçura,
Que, de um modo cru e sucinto,
Me embevece a Alma, pela sua candura
E entorpece o meu coração...

apsferreira

domingo, 30 de setembro de 2012

Apenas, Imaginação...

Eu não sei porque eu te desejo tanto, assim
Nem, porque se agiganta este pranto, dentro de mim,
Que me sufoca o coração
E me solta da garganta tais palavras de encanto
De amor e de paixão
Que teimam em brotar como um doce canto
Por entre os dedos de minha mão
Quando eu me dou a imaginar
Que, com eles, o teu corpo, eu estou a desflorar
Exaltado, na loucura desta Paixão...

Como é bom me deixar ferver, em tão vil emoção...

E que pena, por ora possa ser, apenas, fruto de pura imaginação...

Eu não sei, porque este sentimento
Que, em meu coração, é Rei
E é Senhor da minha vida
Imperador da minha imaginação
Pois, que deliberadamente a solta, sem pudor,
E faz com que eu me assenhore do teu amor
Sem dó, nem restrição,
Já que, sem conta, nem medida,
Toma, em suas mãos, um ardor latente na minha vida
Sem me pedir permissão
E me aliena o coração de uma tal forma desmedida
Tomando-o em atrevida sensação
Pois, faz com que eu ouça-te a urrar de prazer
E a enaltecer os trâmites desta minha Paixão
Ao te ver a ceder ao meu deleite
À passagem de minha mão
A soltares palavras de excomunhão, mas cheias de enfeite,
Que a tua Alma não consegue conter
No viver de uma tão forte emoção
No verter dos gemidos incontidos
Em incontida sensação
Sempre que eu trespasso os teus sítios proibidos
Tão minuciosamente sorvidos
Na loucura desta minha paixão

E é nessa hora, que o teu âmago, a ela mais implora...

Só tenho pena que, por ora, possam ser apenas delírios da minha imaginação...

E, eu deixo-me para aqui a imaginar
Que há um dia, que vai chegar,
Em que eu vou poder te tocar, com os trémulos dedos da minha mão
Em que eu vou poder te abraçar
Com todo o fervor desta minha Paixão
E que eu vou exorcizar esses teus medos
Ao beijar freneticamente cada um dos teus segredos
Com os ferventes lábios do meu Coração
Que, só por o pensar, me faz sentir absorto
Ora, a delirar e quase morto,
Ora a espumar, e a ruir de ereção...

Faz-me sentir num fluir veemente
E num arder, que eu o vejo inconsequente,
na fulgurosa chama de tão vil vertente,
desta minha tão ditosa Paixão...

apsferreira

(poema dedicado)

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Eu quero-te, porque te quero


Eu quero-te, porque te quero
e eu me esmero no meu querer-te
porque eu sonho em tocar-te
em acarinhar-te, em beijar-te
em amar-te, em ter-te

E eu sonho-te, porque te quero
e porque só o sonho me leva até ti,
nos devaneios da minha paixão
e nos anseios que sinto a tomarem-me o coração
e que dão vida ao meu esmero

Eu sonho com os teus seios,
que espero tão belos perante mim
e com o teu corpo esbelto de cetim
que percorro de lés a lés
beijando-o desde a cabeça até aos pés
detendo-me vagarosamente nos entremeios
pois que, tão docemente deslumbrantes, eu sei-os

Ah, como eu sonho levar-te ao Paraíso
aniquilar esse teu coração doce, porque indeciso
nessa verdade que nele chora
e que se mistura com o teu sorriso
a cada instante, e a cada hora

Vem até mim, vem minha querida,
vem sem demora, nem aviso
vem satisfazer esta minha vontade,
que se derrama pela iniquidade da vida
pois que o teu coração não ignora
o quanto eu de ti preciso
e como tu serás sempre bem vinda

Vem, por favor, meu amor

O Amor é Vida, minha querida

Vem, por favor, minha linda...

apsferreira

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Desejos de Amor

Quem me dera ser a Luz na tua vida
Um caminho do teu lindo coração
O teu Anjo da Guarda - a tua guarida
A tua Alma querida - a tua ilusão

Eu queria ser a mão, que te conduz pela vida
E que te amparasse o coração
E que sossegasse essa tua Alma, que me é tão querida,
Sempre que ela se sentisse retraída
Sempre que a vida lhe fizesse uma agressão

Eu queria ser para ti tudo na vida
Amor, carinho, até paixão
E ver assim a minha sina cumprida
De levar-te a Felicidade tão merecida
De poder te a assegurar, com a minha própria mão

Ser a tua companhia preferida
O teu amante dos doces momentos de Paixão
Que te levasse por entre as Estrelas em vertiginosa corrida
Em que o prazer fosse a tua única lida
E o o sentir, a tua única obsessão

Eu queria ser para ti tudo na vida
Amor, carinho, e paixão
E tudo o mais que te falta na tua vida
Para poder te ver viver com música no coração

apsferreira


Se a Luz vier...

Se uma Luz descer na noite escura
E acender-se luz no teu Coração
Agarra-te a essa Luz, e tu verás que ela perdura
Como cura para a tua Solidão

(dedicado uma amiga, muito querida)

apsferreira

domingo, 23 de setembro de 2012

(frase)

....Só há uma maneira de se ler as palavras,
..............embora, possam ser muitas, as leituras
..........................................que se pode fazer delas.


Albano Soares Ferreira

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Porquê?

Porquê, sempre, esta tristeza
Que me toma a minha Alma?
Porquê, sempre, esta agonia
Porquê esta enorme fobia
Que eu tenho à incerteza
Que me atormenta noite e dia
E extravasa a minha calma?

Porquê, este enorme desdenho
Que eu tenho por tanta porcaria
Que faz parte do nosso engenho
E desta pobre vida minha
Que faz parte do meu dia a dia
Se outro remédio eu não tenho
Senão, ajeitar-lhe esta minha Alminha?

A dor, que eu sinto no peito, não é uma dor
É uma tristeza que me abafa
É um desânimo, pelo desamor
De um Mundo onde só a safadeza se safa
Um Mundo onde se vive sem paixão
Onde reina a hipocrisia
Onde se vende o pudor por meio tostão
Na azáfama do dia a dia

Que sentimento é este que eu tenho
De amor e de saudade
Que me dá esta ansiedade?
Que me dá esta moinha?

Que queres, tu, ó Alma minha?

apsferreira

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Senhor...

Senhor, quantas vezes eu Te olho
Pendente no alto da Tua Cruz
Eu vejo-te sufocante no Teu sofrimento
De qualquer modo,, eu levo até ti o meu lamento
Na Esperança que Tu me dês da Tua Luz
Na Esperança que Tu ouças o meu clamor
E que me acolhas na minha dor
Em nome desse Teu inabalável amor
Que tantas vezes eu desprezo
Sem qualquer pejo - sem qualquer pudor

São tantas as vezes que eu apenas te rezo
Se me urge um Teu favor...

apsferreira

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Eu Viajo com o Teu Sorriso

Eu viajo na doçura do teu sorriso
Em suaves nuvens de um róseo algodão
Como se mais nada me fosse preciso
Que o doce segurar-me de tua mão

Assim, eu entrego-me a esse teu sorriso
Pois, que ele tão docemente me apraz
Afasta a turbulência de um Mundo impreciso
Um Mundo cruel e deveras imundo
Que, por vezes, eu chego a vê-lo narciso
Pelo modo conciso como, a minha alma, ele satisfaz

apsferreira

domingo, 9 de setembro de 2012

Alma de Mulher

Este amor, que a minha vida tão bem enfeita
E que me deita sobre belas nuvens cor de rosa
Dá-lhe uma afabilidade de um tal modo gostosa
Que, a esse amor, ela a cada dia mais se ajeita

Pois, é em essa sua alma bela, que é tão briosa
Que este meu coração se acolhe, que se deleita
Que ele se recolhe da cruel dor, quando ela espreita
É onde encontra o amor, dado de forma tão generosa

Sem exageros, ou, sequer, de vã forma, fantasiosa
Acolhe-me, essa tua doce, serena alma de mulher
Que, pelo meu coração, alma celestial foi eleita

Pois, ela nunca me magoou, ou fez qualquer desfeita
E dá-me um tão terno amor, sem nada pedir, sequer
Essa alma de mulher tão doce e meiga, tão carinhosa

apsferreira

sábado, 1 de setembro de 2012

Quando Muda o Mês

Muda um só dia,
E muda o mês...
Logo, renasce forte a esperança
Que a grande mudança na nossa vida vai se dar, desta vez

E lá deixamos a Alma a se embalar,
Na esperança da mudança que irá se dar...

Outra vez...!

Que estupidez...!(?)

apsferreira

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Por "Trinta Dinheiros"

Ó Alma, que tens uma ambição exacerbada
É por isso, que tu trais o teu coração
Tudo, tu trocas por um mero tostão
E depois tu sentes-te oca - esvaziada

A quem tu amas, tu ofereces a traição
Trocas as amizades por um mero nada
Ó Alma, essa tua ambição é exacerbada
Ao menos, tem de ti alguma compaixão

Senão, tu viverás vazia, oca, sem nada
E em redor procuras desesperada uma razão
Só então tu sentes de ti própria compaixão...

Ó Alma, porque tens essa ambição exacerbada?
Procura, em ti própria, a razão dessa destoada
Não deixes, que a tua Alma traia mais o teu coração

apsferreira

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Fervor

Desatinado, eu percorro cada recanto do teu corpo

As suas formas muito me inebriam-me,
E muito me embebeda, a tua Alma

Alucinado pela candura da sua beleza,
Eu viajo na maciez da tua pele
Ao ritmo dos teus movimentos tão sábios.
Eu derreto-me no calor dos teus lábios

Esses teus movimentos fazem-me perder o tino,
E, deixando-me embalar pela destreza da tua sedução,
Eu aprofundo-me nas entranhas do teu corpo
E eu viajo pelas doces vertentes da Paixão

Ah, como é bom deixar-me dissolver nos fluidos do amor
E sucumbir aos imperativos do ardor...

É esse teu gemer insano, desse tão delicioso jeito,
Que ateia esta fogueira que eu sinto a arder, em meu peito

apsferreira

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Este Meu Fado

Eu levarei, até à sepultura, este meu fado
Este fado que em toda a minha vida perdura
Eu o levarei comigo até à sepultura
E ele irá permanecer comigo, ao meu lado

Ele irá permanecer, comigo, lado a lado
Este meu fado, esta minha controversa ventura
Eu carregarei, este meu fado, até à sepultura
Este fado que em toda minha vida perdura
E, para a eternidade, ele me ficará vinculado...

apsferreira

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Paixão

Quando a gente olha para alguém
Que nos enche o coração
E as palavras fluem em catadupa
Plenas de vida e de emoção
E tudo parece estar sendo visto à lupa
É porque temos o coração a arder de paixão

Quando tudo o que sentimos
É vontade de dizer
Deixa-me minha querida, meu amor
Tudo o que quero é poder te ver
Eu só quero estar contigo
Porque tu és a minha vida
Deixa-me apenas poder olhar
Para ti, minha querida
E segurar a tua mão
A beijar, e a acariciar entre as minhas
Aperta-la de encontro ao meu coração
E fazer-lhes muitas festinhas
Com um grande ardor
É porque nós estamos a amar
É porque nos invadiu a paixão
E nós temos o coração a arder em amor

E, se a tua pele me queimar,
E o teu olhar acelerar-me a pulsação
E eu me sentir a flutuar
Só por segurar a mão
Se o teu acariciar
Me fizer viajar ao Paraíso
E eu achar que estar contigo
É tudo o que, na vida, eu preciso
Quando nada for mais importante
Do que mirar o teu semblante
Quando eu, por ele, me encantar...
E um simples beijo teu
Tiver a doçura do mel
Ter-te-ei em meu coração
Como se estejas gravada a cinzel

Quando o tempo que passo contigo, voar
- As horas passarem a correr,
E a manhã seguinte chegar
Sem que eu tenha conseguido adormecer
Quando eu passar a noite toda sem dormir
Falando contigo mesmo na tua ausência,
Sozinho, a conversar com o ar,
E, como um tolo, a te sorrir
Grato, por a tua anuência,
O meu coração estará a transbordar
O amor estará a fluir....
E quem me olhar, ou ouvir,
Achará que em demência eu estou a cair
Mas, com demência eu não estou, não,
Estou é atacado pela paixão...

apsferreira

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Tu...

Tu és saudade
Tu és desejo
Tu és a meta que eu almejo

apsferreira

Gritos d` Alma

Nos teus olhos calados
Quantos pensamentos alados
Quantas palavras abafadas
Quantas ideias mutiladas
Quantos projectos abortados

Desses teus olhos apagados
Por mil vontades amarradas
Saltam labaredas de chama ateada
Mas com os estalidos abafados

Dessa tua alma amordaçada,
Soltam-se surdos gritos medonhos
Ó alma, tu vives massacrada
Por dores e por valores enfadonhos

Tu és nortada por tristes fados
Tu sentes-te cercada por todos os lados...

apsferreira

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Do Teu Sorriso Flui Um Hino

No sorriso, que tu derramas
sem quaisquer empecilho, ou tramas
há raios de sol - gotas de fresco orvalho
e um véu de noiva, encantado,
por um amanhecer em tons prata doirado
feito de luz e de brilho

Nele, há a brisa fresca de uma aurora
envolta em um doce sarilho
há o feitiço das estrelas cadentes
que faz palpitar os corações carentes
que não distinguem o bem e o mal

Há uma luz de uma transparência abismal,
de uma transparência sem sizo
uma espécie de feitiço preciso
que detém a esperança atada às correntes

Nele há a alvura dos teus ingénuos dentes
e a da tiara papal

Alva, é a mitra de um prelado
que, sob um feixe de raios de sol,
descobre a careca ao coitado

Alvo, é o coração do homem
que não distingue o bem do mal
e tapa a boca ao rouxinol

No teu sorriso há as gotas do fresco orvalho
que o refrescam pela madruga
quando, na gaiola doirada,
ele se empoleira em digno espantalho
porque, esse, diz-se homem, sem pecado

O teu sorriso é o de um homem afortunado
o do coração do passarinho
que, do sol matinal, bebe
encarcerado em uma funesta sebe

Nele, há uma espécie de feitiço
o das correntes, sem elos,
e o da alvura dos teus dentes
que enfeitiça os homens carentes
e lhes atiça, até, os cabelos

O teu sorriso tem as gotas do orvalho fresco
que o sol bebe com a geada
e lavam a alma ao espantalho
que é poleiro de um rouxinol
que, desde a aurora na ceara,
canta feliz, até ao por do sol

O homem só sente inspiração
quando o amor é genuíno
e a vida transforma-se num hino
amestrada pela paixão

Mas, apenas, se esse amor for realmente genuíno...

O teu sorriso... Esse, sim, é um verdadeiro hino
à verdade do amor, com paixão

Ele é a predição da minha perdição...

apsferreira

terça-feira, 10 de julho de 2012

E Eu Pereço Entre As Rosas

É, nos jardins da Primavera,
Que impera na minha vida,
Onde eu cultivo cada uma flor
Que eu te ofereço, meu amor

Cultivo rosas de várias cores,
Das mais belas que eu já vi
Dotadas de refinados odores
Supervisionados pelo colibri

Elas são rosas sem espinhos
De lindas pétalas de cetim
Cultivadas entre carinhos
Amores perfeitos e jasmim

Os seus odores, transcendentes,
Que impregnam-se no coração,
São os sinais claros e evidentes
Do ardor desta minha paixão

A cada rosa, que eu te ofereço,
eu pereço de fervor,
Eu pereço na saudade imensa
Que incensa este meu amor

E eu pereço neste sentimento
Que invadiu o meu coração
O sentimento que, por ti, eu acalento.

Eu pereço nos clamores da paixão

apsferreira

sábado, 7 de julho de 2012

Pensamento

O grau de luminosidade de uma pessoa
É determinante no grau de escuridão,
Que faz-se sentir na sua ausência.

apsferreira

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Eclosão

Hoje, eu voltei a nascer
Das cinzas de um passado
Com valor, mas cinzento
Num presente promissor
De tons verde e dourado
Em que eu acalento um amor

Eu renasci do meu caminho
Das moitas de silvas e da poeira
De um coração entorpecido
Por um vinho de casta brejeira
De um descolorido, dia a dia
Que não tinha eira, nem beira

Hoje, eu renasci num projeto
Por duas mãos delineado
Que se vai tornar concreto
Feito com ardor e o cuidado
De ter o respeito e o amor
Como o clamor do trilho andado

Hoje, eu vi todas as estrelas
O céu já não estava nublado
E a todas eu consegui vê-las
Vi brilho, por silêncio velado
Agoirando este novo viver
A nascer de um cru passado

apsferreira

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Escárnio

Todas aquelas Rosas pareciam ter murchado
de uma só vez...
Eram Rosas tão formosas, as daquele ramo,
E foi aquele procedimento, ímpio e profano,
que as apagou.
Que lhes empalideceu a tez!
A todas, de uma só vez...

Havia tantos Lobos ali presentes,
Olhando-se rosnando, enquanto, arrogantes,
Arreganhavam-lhe os dentes
E a mão que as segurava,
Esquelética; seca pelo ódio
Com intenções evidentes
E um cariz acusador,
Sem qualquer pudor, ou ética,
Esfregava-lhas no nariz de forma frenética
Com um extremo vigor
Enquanto todos a chamavam de meretriz!

O pior era que, em redor,
O mundo observava, impávido
E em cúmplice galhofa,
Ávido de toda aquela mofa
Que, as suas Almas, consolava...

apsferreira

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Amigo, Vai Um Cafezinho?

Vem, meu querido amiguinho...
Vem tomar comigo um cafezinho

Cafezinho, não vai não...
Cafezinho é amargoso
E acelera a pulsação
E, embora seja muito gostoso,
Cafezinho faz muito mal ao coração...!

Mas, minha querida Amiguinha,
Para disfrutar de sua companhia
E esperando, que não ache a proposta deplorável
Se tiver aí uma cachacinha
Eu até passo consigo todo o dia
E podemos até juntar o útil ao agradável...!

apsferreira

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Resignação

Há frio no silêncio do teu olhar
E há a penitência, e ela é teu lamento
Nos teus olhos há tanta carência e falta-lhes o seu brilhar
Tão distante está o teu pensamento...
E eu vejo-te vagarosamente a inspirar o ar...
Como se nada houvesse para além do firmamento

Porém, tu estás disposta a continuar...
A tua vida vivida é o argumento
Pois, tu tens filhos para criar
Eles são o teu único contentamento...
São muitos compromissos ainda, para honrar

E, mesmo assim, tu continuas o teu caminho,
Coma a tua Alma extravasada e reprimida
Mesmo, sabendo a tua vida ainda tão comprida...

apsferreira

sábado, 19 de maio de 2012

terça-feira, 24 de abril de 2012

Coração, embriagado

Nem sempre sou eu que te falo, quando te falo
Muitas vezes, quem te fala é o meu coração
E embriagado como ele tem andado
Por vezes, ele diz coisas que deixa-me pasmado
Encabulado, e coradão!

Há muitas vezes que eu nem me ralo...
Mas, há outras que eu digo-lhe - Basta! Isso não!
É que o meu coração é mesmo um danado
Que, por vezes, deixa-me abasbacado
A querer enterrar-me debaixo do chão

Eu quero é enfiar-me em qualquer lado!
E sabem o que me diz o danadão?
"Ouve aqui, ó Pá, tu `tá lá é calado,
Pois, eu sei bem que tu estás bem aqui, do meu lado,
Mesmo, quando me embriaga a Paixão"

apsferreira

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Os Uivos da Multidão

Calai-vos, ó rudes ventos das tempestades
Pois, que incitais os mares e as correntes
A arrastarem tanto os coitados, como os valentes,
Entre fortes torrentes, e vagas de iniquidades
E fazeis as multidões rangerem os seus dentes
Ao verem utopias a transformarem-se em verdades

Parai, ó grossas chuvas, porque já de tudo inundais
De profundas feridas, e de tantas outras coisas mais,
As almas, que doridas, se arrastam pró precipício
O ermo onde as esperam os finos dentes dos chacais
Entre uivos e vendavais que jamais terão termo
Pois, que o estafermo há muito disso dá indício

Dissipai-vos, ó nuvens de cinzento carregadas,
Pois, o que anunciais são só dores entre derrocadas
Vendavais, inundações de horrores, e mais quebradas,
Provocada pelas turbulentas ondas de ganância dos tais
Que, como animais, nos armam certas ignóbeis ciladas
E nos sufocam, imóveis, dentro dos nossos próprios currais

Aquietai-vos, ó grosseiras intempéries descontroladas,
Pois, que estas chuvas são afinal lágrimas derramadas
Pelas mães que lutam por uns meros pães para seus filhos
E pelas famílias que vêm as suas vidas hipotecadas
Por tenebrosas quebradas e derrocadas de cadilhos,
Que se anunciam como horrores, empecilhos e dores ,
E por os frígidos rumores das derrocadas dos sarilhos...

apsferreira

segunda-feira, 9 de abril de 2012

E Eu Juro-te Amor Eterno

Quando os teus olhos me sorriem
Com aquele sorrir doce e terno
O meu coração, que vive num inferno,
Renasce em doce alegria
E, tomado pela euforia,
Logo, jura-te um Amor Eterno

É que tu não podes imaginar
O quanto eu preciso de ti
E desse amor que, então, eu em ti vi
A jorrar pelo teu olhar
Ele enche o meu coração
Ele estimula-me a paixão
E dá-me uma louca vontade de te beijar

Tu não podes nem imaginar
O que esse teu olhar me faz sentir
Ele faz a minha Alma se elevar
Faz a minha consciência se esvair
Dá-me uma vontade tremenda de te agarrar
Deixa o meu coração a tinir no seu pulsar...

Tu nem podes imaginar,
O que esse olhar faz advir...

Ele arranca-me deste Inferno
Ele é capaz de me fazer te jurar Amor Eterno

apsferreira

sexta-feira, 30 de março de 2012

A Verdade de Um Amor

Como é bom ver-te feliz, na tua Alma,
e a fluir livre no teu espaço...
Como é bom ver-te, serena e calma,
edificando a vida, passo a passo,
cimentando o passado,
alicerce do teu futuro,
com um amor desmesurado
sempre tão dedicado e puro

Como é bom ver os teus entusiasmos,
orgasmos de dedicação,
que quase causam espasmos
ao teu doce coração
quando tu vês como são perfeitos
estes enfeites dos teus feitos.
E como eles insuflam a paixão...

E, como é bom ver-te a vir beber
das águas que fazem-te renascer
e que te lavam aquelas mágoas
que fazem a tua Alma perecer
e que, no seu duro caixão, eram as tábuas

Como é bom sentir o teu inesgotável amor,
por tantos anos encarcerado,
a retomar um inigualável esplendor
de um coração puro e dedicado
sempre tão doce e amável
e pleno de furor...

Como é agradável ver-te assim, Meu Amor

apsferreira

quarta-feira, 28 de março de 2012

A Dança, que Te Alcança

Eu danço, e te balanço
E quase te alcanço...

E com o verbo eu te amanso

E com esta dança, que te balança
E com o verbo, que te amansa
Eu te alcanço.

apsferreira

(O conteúdo, em si, verdadeiro e actual,
não peca por excesso da sua nobreza, mas,
imprime-lhe certa "sonoridade", se ele
for visto no seu sentido figurado...)

terça-feira, 27 de março de 2012

Protesto à Saudade

Ó Saudade, porque me condenas, tu,
desse modo tão grosseiro e cru
nas arenas da minha triste realidade?

Sempre, que tu me vês só e carente
tu entras-me aqui, num repente,
para impedires-me de fazer frente
a esta minha cruel verdade...

Porque és, tu, tão atrevida
e invades assim a minha vida
com tamanha iniquidade?

Tu entras sem bateres à porta
porque à minha Alma, já meia morta,
tu vês a fraquejar-lhe a vontade...

apsferreira

segunda-feira, 26 de março de 2012

Incandescências da Alma

O amor é doce e ameno
E, nas Almas, ele gera Paz
Mas, quando ele palmilha outro terreno,
Ele torna-se num sentimento aceso e voraz

..............................

Na ternura dos meigos beijinhos
Entre o afago de doces carinhos
E sorrisos, de uma imensa candura,
Próprios do romantismo de amantes leigos
Nós passeamo-nos pelos jardins do Paraíso
Em nossos lábios há um terno sorriso
Com os belos tons de um rosa verdura

Entre milhentas flores, e borboletas,
Estirados frente a frente
Nós contamos as estrelas
Pois que, então, os nossos amores,
Até, de dia, permitem vê-las
Para elas vão os nossos louvores
E formulamos desejos ardentes
Aos cometas, e às estrelas cadentes

E, enquanto projetamos um nosso futuro,
E as nossas sedentas mãos se abraçam,
Querendo ultrapassar um presente agreste e duro
E agarrar os sonhos que, os nossos corações, trespassam
Entra, a nossa mente, em delicioso conjuro
Na malícia dos nossos olhares, que ameaçam
a pura candura - agora desejo puro,
E logo os nossos corpos se entrelaçam
Num derriço tão profundo, quanto impuro...

É, então, que nós voamos com borboletas
E corremos atrás de estrelas cadentes
Viajamos na cauda de cometas
E que nós sentimos os nossos corações incandescentes!
Os anjos tocam refinadas trombetas
Estimulando-nos os desejos mais ardentes
E nós queimamos na paixão, e em suas fervorosas linguetas,
Que se tornam incontornavelmente prementes

O Mundo some-se em nosso redor
E já nem passarinhos se ouvem cantar,
E, enquanto se procura o que no outro há de melhor,
Até a rigidez de um chão duro deixa de nos incomodar...
Mistura-se a loucura, na verdura das nossas paixões,
E nos trilhos de uma vida, que se está a projetar
E o doce Amor, ameno e puro, que gera Paz
Vê-se transformado num sentimento aceso e voraz
Mas, que muito nos apraz, e aos nossos corações...

apsferreira

sexta-feira, 23 de março de 2012

Alma de Poeta

Ter a capacidade de escrever poesia
É ter a capacidade de fazer o leitor sonhar
De fazer o leitor divagar, na sua própria fantasia...

apsferreira

quarta-feira, 21 de março de 2012

As Telas da Tua Alma

Na tua alma, eu vejo lindas telas
E nelas está pintado o brilho da luz das estrelas...

Daquelas estrelas que,
ao vê-las,
o seu cintilar prende-nos a alma,
por o seu brilhar ser uma luz de encantar.

Um ténue brilho que nos inebria, e nos acalma...

A tua Alma é como se fosse um altar a elas,
erigido em plena luz do dia...

Elas vivem na doçura da sua serenidade
Do seu brilhar transparece uma plena alegria

Porque é pura e bela, a serenidade do doce amar,
Da tua Alma transparece um altar a elas

Na tua alma, eu vejo lindas telas...

apsferreira

terça-feira, 20 de março de 2012

Consciência Pesada

Quando a noite cair
E só se ouvir os lobos, no seu uivar
Ao se calar a cotovia
Aconchega-te, a mim, meu amor
Até a noite passar
E chegar um novo dia.

Por favor, tem clemência
E não deixes de me sorrir
Para a minha consciência se iludir
Tem paciência, meu amor
E até chegar o novo dia
Ameniza a minha dor
O meu horror, a minha agonia

Quando o sol se for embora
E a noite escura e fria se instalar
Esta dor que, em mim, perdura
Que à noite parece aumentar
E que o meu coração deplora
Piora, e quase me satura
Não me deixa sossegar...

Com a agrura do uivar dos lobos
Com o agoirar da coruja maldita
Tudo o que, a minha Alma, suja
E que a minha consciência entredita
Mas que, por veleidade, ignora
Quando deteriora a vida aos bobos
Que, em má hora, ignora ou intruja
Vem, até mim, nesta maldita hora

Ao som do uivar dos lobos
Que a esta hora me apavora,
Junto, com a maldita coruja...

apsferreira

terça-feira, 13 de março de 2012

Quando Eu Te Vi

Eu nem sei o que eu senti, quando eu te vi

Quando eu reparei, que tu tinhas chegado...

O meu coração, que alado eu já o via,

Disparou numa louca correria

Começou a bater, de um tal modo descontrolado,

Que me causava, até, agonia...



Eu estava a ver, que não havia jeito de o conter

De o manter, em meu peito, encarcerado

Parecia um cavalo num solto galopar...

Enlouquecido sem parar; desvairado

Num galope revolto - desenfreado

E eu vi-me a tinir, por todo o lado...




apsferreira

segunda-feira, 12 de março de 2012

O Primeiro Beijo...

O Primeiro Beijo



Engasgam-me as palavras na garganta

Elas emprenham a minha Alma

Porém, elas recusam-se a fluir...

Eu quero as forçar a sair

Eu simulo, muita, muita calma...



Eu seguro com firmeza a tua mão

E eu olho a tua tez, morena,

E eu embevecido na avidez do teu olhar.

É um olhar impuro, pleno de sofreguidão,

Que me envenena completamente o coração...

E eu olho os teus lábios, imaginando-lhes a doçura

O seu calor - o seu paladar

A sua morna brandura...



Eu acaricio o leve ondulado dos teus cabelos

Eu pude sentir o calor da pele da tua face

Eu sinto a sua fina textura - tão fina, sem pelos...

De uma maciez tão suave e tão pura...

E eu acarinho-a, num suave trespasse



No mesmo enlace, eu abraço a tua cintura.

(invade-me uma prematura vontade de te ter)

E eu toco os teus lábios, que eu sei doces e sedosos,

Com a ponta de meus dedos a tremer...

E tomado por um premente fervor.

E, entre doce troca de olhares - gulosos

Eu beijo-te, tão ardentemente, meu amor.




apsferreira

sábado, 10 de março de 2012

Tu Não Te Enxergas...

Não sei porque olhas, para mim,
com esse olhar estranho, assim,
como se, até, o próprio Mundo
fosse, de repente, chegar ao fim...

Eu vejo, na tua cara, uma carranca
tal grossa porta, com grossa tranca
e mostrando um reprovar profundo
como eu fora pernicioso, ou imundo

Pois, é... Mas, olha aí, tu, ó fedelho,
tu não terás em tua casa um espelho,
pois, tu mais pareces um vagabundo?
E não vale a pena tu ficares vermelho...


apsferreira

quinta-feira, 8 de março de 2012

Inseguro, Eu Seguro a Tua Mão

Eu quedo-me perante ti, enternecido
E aconchego-te entre os meus braços
És Musa, Deusa, Céu, Jardim Florido
Doce motivo da maioria de meus passos

Em teus braços, eu fraquejo, estarrecido
Pela pureza do amor dos teus abraços
Que prende a minha alma em ternos laços
E faz de ti o mais doce fruto, e apetecido

Quando eu sinto-te sentada ao meu lado
Bate-me tão forte este meu pobre coração
Tu és abençoada, pois deténs o poder sagrado
Do amor, da candura, e do milagre da gestação

apsferreira

terça-feira, 6 de março de 2012

Deixa-me Dizer-te, Meu Amor...

Deixa-me dizer-te, meu amor, o quanto eu te quero
E, a cada dia, o tanto que eu me esmero
Para conseguir conquistar esse teu doce coração
E como eu sonho poder vir em um feliz dia
A ter aquela tão prazerosa e imperatriz alegria
De por, de todas, a mais briosa aliança na tua mão

Deixa-me dizer-te, meu amor, o quanto eu sonho
Em poder vir a ter esse prazer medonho
Porque eu amo-te, e por eu sentir-me tão amado
Quero ter-te, por toda a minha vida, ao meu lado
Um amor para toda a vida - é ao que eu me proponho
Viver com o meu coração, sempre ao teu, colado

Acredita, meu amor, porque eu estou a ser sincero
Pois, que em nada do que eu digo-te aqui, eu exagero
É forte e inabalável este amor que eu sinto, por ti
E nem um mínimo de pudor eu agora aqui senti
Ao declarar, abertamente, o quanto eu te quero.
E cada uma palavra, do que eu aqui disse, eu reitero!

Olha, em meus olhos, Senhora Minha Querida
E deixa-me dizer-te o quanto eu te amo
Deixa-me explicar-te que tu és a minha própria vida
E que este amor que eu, aqui, a ti proclamo
É um sentimento enorme, forte, que não tem medida
Este amor que, a cada dia, sobre ti, eu docemente derramo...

apsferreira

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Como Sente O Poeta

A diferença do que sente um poeta
Para, com uma outra pessoa qualquer
É que no seu coração há uma tal paixão
Que lá não cabe nem mais um sentimento, sequer

Então, ele não ama com o coração
Mas, sim, com a sua própria Alma
E esta é a única explicação
Que se pode considerar correta
Para a sua constante inquietação
O seu coração viver em contínuo turbilhão
E ser a sua Alma a sofrer
E a jamais poder ter calma
Por viver a sentir aquela dor
E em permanente consternação
Por paixão, e por amor

apsferreira

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Tu És Como A Serpente

O teu corpo tem um odor quente
Tem o odor do teu fervor
É um odor que, quando se sente,
Eleva verdadeiramente o furor

Do teu corpo solta-se um clamor,
que é tal o de uma semente
Enraíza-se na alma, num repente,
e deixa nela um belo sabor...

O teu corpo é como o de uma serpente
Que vive carente de amor
E serpenteia-se em nossa frente
Sem um mínimo de pudor...

apsferreira

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

O Toque de Midas

O Toque de Midas
(dedicado a todas a mães)

Mãe, minha, tu tens um qualquer mistério
Que transcende a minha débil compreensão
Diz-me onde escondes tu a varinha do condão
Com que tu edificas este verdadeiro império
Que tu instalas, permanentemente, no meu coração

Essa tua Alma, que é tão doce, e complacente
E é um verdadeiro expoente do mais puro amor
Ah, em ti, como isso é tão evidente...
Ela faz com que tu olhes o mundo, sorridente
Mesmo, que tu estejas frente a frente com a dor

Eu não sei o que vês tu, nele, tão somente,
Neste mundo, e com um tão evidente fervor,
Que faz com que tu me sorrias, constantemente...
Num mundo, que se sabe podre, infeliz, e até doente
Onde se vive num permanente ascendente de desamor

É essa tua doçura, que é tão meiga, e condescendente,
Que eu tenho como a mais evidente essência da tua Alma,
Que faz-me ver-te, de entre as mulheres, a mais sapiente...
Pois, que tu empenhas-te numa procura permanente
De uma doce ternura, que de tudo me cura, e me acalma

A áurea, que se irradia, pura, do teu semblante
É uma áurea que está impregnada de amor e de vida
Eu não conheço outra que lhe seja semelhante...
Ela faz com que o teu sorriso seja doce, e comunicante
E impregna-o de uma paz que cativa, sem medida

Cada um dedo da tua mão tem um invulgar condão
O de ter o mais terno, e doce - o mais puro acarinhar
Eles fazem tudo, sem exceção, com a maior perfeição
O que mostra que é o próprio amor que te enche o coração
Que os está, a cada um deles, a coordenar...

apsferreira

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Crise

Para que vos quero, braços cansados,
Se não alcançardes os ideais que me iluminam?
Para que vos quero, pensamentos alados,
Se eu vos vejo rodeados
De olhares cerrados, que os nossos voos minam?

Para que vos quero, pernas entorpecidas,
Se tão cansadas já estais
De palmilhar descoloridos vitrais?
De prosseguir por rotas amarelecidas...?!
Raios de Sol, sem calor
Vida desprovida de pudor
O vosso torpor é dor de cores garridas

Para que vos quero, Alma violentada,
Se, de ti, já pouco resta, ou nada,
Se já te tiverem até, a Esperança, usurpado
De veres, em fim, o Sol nascer
De o veres resplandecer com a pujança
De um promissor amanhecer
Que prometa vir a ser o teu viver projetado?

apsferreira

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Tu Matas-me O Amor...

O teu silêncio é dor
O teu silêncio é desânimo
O teu Silêncio é sinal de falta de amor
Ele é a machadada que corta
a artéria aorta, que irriga de sangue o meu fervor

O teu silêncio tira-me o ânimo
Ele cala a voz à minha Alma
Ele é o corte ao ardor do meu amor
e ele enche-o de torpor

O teu silêncio lança o meu amor
numa calma de morte

apsferreira

Eu Preciso Do Teu Amor

Eu penso, em ti, e eu não sei mais o que fazer
Ah, como eu queria poder te mirar...
Eu preciso tanto de te ver, minha querida
Eu preciso tanto de sorver esse teu olhar
Isso, é tão importante, quanto a minha própria vida
E tu continuas a querer o ignorar...

Tu sabes, que o meu âmago está a ferver
De uma forma louca - intensa
Num imenso desejo de te ter
Nesta minha loucura imensa de te amar
E dia, após dia, eu espero em vão
Que tu voltes a deixar-me sentir o bater do teu coração
Eu espero, em vão, que por compaixão tu me procures
E que me alivies a dor desta minha paixão

Eu preciso, que me deixes olhar de novo o teu sorriso
Eu só preciso que me deixes, apenas, o olhar
Eu preciso, que me deixes voltar a ir ao até Paraíso...
E essa indiferença tua está a me matar
E eu desespero na persistência da tua ausência
E, à surdina, eu peço-te clemência
Mas, tu continuas a o ignorar...

Eu sei, que tu tens consciência que eu desespero
Eu sei, que tu tens consciência que eu te espero
E desespero, só, por te ver
Que eu espero, e desespero, só por te olhar
Nesta minha ânsia de eu poder...
Nesta minha ânsia de eu poder, apenas, te olhar
E eu sonho, com esmero, com um dia em que eu possa te tocar

Existe a vastidão de um mar, entre nós
Mas existe esta paixão atroz, que é capaz de a ultrapassar

Por favor, deixa-me pegar na tua mão...
E voltar a ouvir a tua voz
A aconchegar o meu coração...

apsferreira

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

No Teu Sorriso...

No teu sorriso há tudo daquilo, que eu preciso
Há amor
Há doçura
Há uma doçura tão pura...
Há um amor com tanto calor...

No teu sorriso há encanto
No teu sorriso há um pranto, sem dor
No teu sorriso há um odor a Paraíso

No teu sorriso há melodia
Há calor
Há alegria
No teu sorriso há a luz de um novo dia!
Há um sol a nascer
Há uma mão que se estende
Há um aconchego que prende
Há um coração que se abre
Há aquela ternura que sabe
o que dela se pretende

No teu sorriso há o encanto do Paraíso!

No teu sorriso há tudo daquilo que eu preciso...

apsferreira

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

A Tua Vida Vale A Pena...?

Olha bem a tua vida
E os valores que ela tem
Pesa-os bem, minha querida
Porque, o seu fim já aí vem
E, na vida, valor só tem
O que é feito com amor
O resto não vale a pena...
Não vale sequer meio vintém

E depois tu vais a achar pequena
E vais sentir-te arrependida
Pois, tu acabaste por perder
O tempo que tinhas para viver
Com tanta coisa imerecida
Acabando tu por perecer
Sem conhecer o verdadeiro gosto e o prazer
Que podia te ter dado a tua vida

apsferreira

Para Quê Amanhecer...?

Eu pergunto-te se vale a pena amanhecer
Na doce esperança de te ter/ de te ver
Quiçá, de ouvir o telefone tocar
E ficar aqui a te observar
A te esperar, e para aqui a me retorcer
Com a saudade a me torturar

Como poderei eu viver em paz
Viver na pretendida alegria
Se só a tua presença me apraz
Se na vida tu és o meu dia
Se por te ter eu tanto me esmero
Pois, na vida tu és tudo o que eu quero
E a tua ausência é uma verdadeira agonia

Eu vivo cada dia sem saber
O que mais eu hei de eu fazer
Qual o melhor modo de poder te mostrar
Que este amor precisa de acontecer
Que as nossas vidas precisam de se realizar
Para que a tristeza que ambos estamos a viver
Possa em definitivo acabar

Não há nada que o possa compensar...

Diz-me tu, minha querida, afinal,
O porquê desta situação tão brutal
Que rouba a vida, à nossa própria vida
Se vivíamos nós de mão dada
Numa situação por nós abençoada
Uma situação que nos era tão querida

Eu não sei porque ela acabou
Pois, amanheci e constatei, que tudo se evaporou
Eu só sei, que a minha vida perdeu toda a alegria
E foi então que eu fiquei sem saber
O que deveria eu... o que poderia eu fazer
Para eu poder voltar a ter a tua doce companhia

Tu sabes que eu vivo na esperança de te ter, um dia...

Por favor, se tu puderes me diz
Pois, eu sei que tu também não vives feliz

apsferreira

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Povo Que Lavas No Rio

Ó Povo que lavas no Rio
E que andas cheio fome, a tremer de frio
E teso que nem um carapau
Como hás tu de manter o teu brio
Se o teu País, quase que já faliu
O índice do desemprego, nunca esteve tão mau

Tu sentas-te à mesa redonda
Onde há uma fome hedionda
E um único copo anda de mão em mão
Dele não só tu já bebeste
Bebeu o teu irmão, mais um e mais este
Apenas, para empurrar um naco de pão

Os aromas de um bom assado
São recordações do teu passado
Para as quais tu já não tens condição
Povo, Povo eu te pertenço
Por favor arranja-me um bom lenço
Caem-me demasiadas lágrimas, para se limpar com a mão

apsferreira

Aquela Loucura, afinal...

A loucura que eu tenho, realmente
Afeta muito mais a minha mente
Do que me afeta, efetivamente, o meu coração
Pois, é uma alienação, que é premente
Do meu coração, sobre minha mente
E confunde uma mera obsessão, com uma paixão

apsferreira

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

A Loucura, que Perdura no Meu Coração

Para com isso, porque eu já não aguento...
Neste teu feitiço, eu quase que rebento
Eu não consigo mais me controlar
Eu sinto o meu coração a se desvairar
Eu sinto que os meus olhos estão extasiados
Eu sei-os absolutamente parados a te mirar...

E os meus dedos estão todos suados...
Eu tenho os meus dedos completamente suados
de tanto desejar te tocar

Eu não consigo controlar estes impulsos flamejados
Convulsos no desejo do teu corpo,
Eles são os reclusos da minha paixão
Eles são os reclusos dos teus louvores
Eles são os reclusos dos teus arrebatadores predicados
Eles são os reclusos dos devaneios desmedidos dos meus amores

Eu sinto-me enlouquecido
Eu sinto-me completamente desnorteado
E eu vejo-me desvairado...
Porque, insano, eu só penso em atravessar este oceano
No desejo de mergulhar na ondulação desse teu mar
Fervente
Reluzente na promiscuidade do meu te amar ...
Revolto na insanidade, deste meu desejo ardente

Por piedade deixa que eu nele me afogue
Para que esta fome que eu tenho de ti
Para que este amor, como eu nunca outro antes vivi
Que é a razão do meu ser, e do meu viver...
Para que este meu delírio não mais se prorrogue
Deixa me queimar no fogo que arde
Por entre as ondas desse teu mar
Deixa eu nele me embrenhar
Deixa-me tentar acalmar este tufão de intentos
Que, na verdade,
É uma tempestade que invade os meus sentimentos
É a loucura de uma paixão
Que perdura no meu coração...

apsferreira

domingo, 29 de janeiro de 2012

Reflexão

Senhor,
Eu não posso Te ver
Mas, é tão forte a Tua Presença
Como é forte o Teu Amor
E é tão fácil de eu perceber
Que a minha Vida é uma Tua Sentença
Que queria, eu, então entender
Porque vacilo, eu, tanto nesta minha crença

apsferreira

sábado, 28 de janeiro de 2012

Olha aí, Catraia...

Eu estou tão quietinho, no meu lugar
E tu estás para aí a me provocar o calor
Depois, tu não venhas para cá te queixar...
Para de olhar para mim, assim, se faz o favor

Essa tua blusinha, de fino cetim
Com um decote tão grande, assim
Só pode ter como seu único fim
Provocar, em mim, o fervor

E um olhar, assim, desafiador
E esse teu ar carmim, sem pudor
É um festim de esplendor
Que tu estás a derramar, sobre mim

Logo que eu olhei, para ti, e eu vi
Em teus olhos, esse brilhar
Eu, de imediato, depreendi
Que tu estavas afim de me gozar

Olha aí - tu para de me desafiar
Não vás tu depois, então, reclamar...
Pois, uma vontade de te agarrar, sem fim
Está a invadir-me, e tomar conta de mim

apsferreira

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Desabafo

Cansei dessa gente, que anda sempre mal disposta
Cansei dessa gente, para quem a vida nunca dá resposta
Cansei dessa gente, que olha para a gente calada
Cansei dessa gente para quem a vida não vale nada

Cansei dessa gente que anda sempre por aí ardida,
porque a vida nunca lhes dá a pretendida resposta, a nada!

Cansei dessa gente, que anda sempre por aí frustrada
Cansei dessa gente que faz um pé de guerra de um nada
Cansei dessa gente, porque essa gente é gente impertinente
É gente que sabota tudo, constantemente...

É gente, cuja única satisfação
é deitar a vida do próximo ao chão

Essa gente, é gente que se sente mal amada
porque é gente para quem, na vida, nada vale nada

Cansei dessa gente, porque essa gente anda sempre mal humorada

Essa gente até já me causa revolta...
Eu não quero dessa gente à minha volta!!!

apsferreira

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Eu preciso tanto, de ti...

Eu preciso tanto do teu sorriso
E da tua maneira doce de amar
Pois, isso faz sentir-me no Paraíso
Faz o meu coração se serenar

Eu preciso tanto do teu amor
Que a esta dor a faz amainar
Preciso do teu beijo, com ardor
Que em amor faz-me sufocar

Sem ter o calor do teu amor
Sem esse ardor do teu amar
A vida perde todo o seu sabor
Nem vale a pena sequer acordar

Sem ti, nela, tudo é tão conciso...

apsferreira

domingo, 15 de janeiro de 2012

Esconjuro, ao Amor

Olá, minha linda
Olá, meu amor

(Mas, tudo isto sempre finda
E depois vem a dor
E, então, com certeza,
Na certeza de outro amor
Esquecemos a pobreza
E a ligeireza daquele furor

Olhamos em nossa volta
E tudo parece espaços escuros
Há um sentimento de revolta
E como nós sentimos-nos inseguros
Há outro maior de arrependimento...
E no furor de um lamento
Lá desponta outro amor
Volta o coração a palpitar
Volta o sol a brilhar
Voltam os pássaros a cantar
Tudo volta ao seu lugar!

E um lamento em arrependimento
Decerto, era um coração bem impuro

E tudo parece tão diferente, entre os dois...

Depois, viver sem amor é tão duro...!)

apsferreira

sábado, 14 de janeiro de 2012

O SOL E A LUA

SE OPTAR POR REPRODUZIR
PONHA A MÚSICA DE FUNDO EM PAUSE (na barra da direita)

JORNAL DO BLOGUE

AVISO - DADO O MÉTODO DE ACTUALIZAÇÃO DO BLOGUE, QUALQUER
COMENTÁRIO SÓ PERDURARÁ, SE FOR DEIXADO NOS POEMAS
..........
Qualquer dos meus seguidores que pretenda passar uma informação
pertinente, envie-me a e eu registá-la-ei aqui, ficando, assim,
disponível aos visitantes do blogue "ESTADOS D`ALMA".

Messenger: albano.psferreira@hotmail.com

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Um depoimento de minha amiga Elizaete Ribeiro,
poetisa residete em S. Paulo - Brasil

YouTube - Amigo Poeta

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Este, é um texto em prosa poética, que escrevi em jeito de carta,
à minha querida amiga Elayne Aguiar. Ela entendeu dar-me a honra
de o publicar no Recanto de Letras. Terá acesso a ele se clicar
no link abaixo:

"À Leoa Domada"- De Albano Ferreira para mim-homenagem

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Os poemas que se encontram neste blogue estão a ser publicados na Luso Poemas

Luso-Poemas - Poemas de amor, cartas e pensamentos

Pode ter acesso aos publicados na LUSO POEMAS e aos comentários deixados, neles, clicando no link abaixo:

Poemas de reflexão - No Coração de uma Mulher - Poemas e Frases - Luso-Poemas



e na WAF (worldArtFriends)

Ao clicar no link, abaixo, terá acesso ao site www.worldartfriends.com,
onde poderá encontrar os poemas postados, lá:



logo


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Estou a escrever "PREVERSA TIMIDEZ", um romance escrito
em prosa poética, no qual estou apostando, vivamente.

É composto por três capítulos. O texto já está escrito
e estou a revê-lo, para o publicar.

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ANTOLOGIA - "Mãos Que Falam"
Irei participar com três poemas e biografia, na antologia:
"Mãos Que Falam", que será editada em Janeiro, próximo.

ANTOLOGIA - "Poemas à Flor da Pele"
Esta é a minha primeira participação numa obra escrita.
Nela participo com 5 poemas, para além da minha biografia e o seu
lançamento decorrereu entre os dias 25 e 30 de Outubro em
Bento Gonçalves - Porto Alegre - Brasil.

Tenho alguns exemplares, ainda, que posso enviar via correios,
mediante o reembolso dos custos de envio

O MICAELENSE, FALAUDE

O MICAELENSE, FALAUDE

OS MEUS DOCES DEVANEIOS - conteúdo impróprio, para menores, capaz de ferir susceptibilidades

Não obstante o AVISO ACIMA, se mesmo assim pretender aceder a este blogue, clique no link, que se encontra abaixo:

Os meus doces devaneios

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Agonia

Eu fico sem saber o que fazer
Sem saber o que pensar
Quando vejo o sol nascer
Esplendoroso, no seu brilhar
Para logo se esconder
Por detrás de massas nublosas
Que mantêm, teimosas
O seu ar ameaçador

Toma-me então o pavor

Parece que o Céu quer desabar

Sinto-me estremecer,
Só de imaginar
O que possa acontecer

Cada vez mais me falta o ar

Eu sufoco no desamor

Eu sufoco na vontade de renascer

Ela está a me matar...

apsferreira

sábado, 7 de janeiro de 2012

Comentários Gerais

Assim, Que A Chuva Parar

Sempre que comece a chover,
e quando começar de trovejar,
vem, meu amor, vem me abraçar
para que eu possa te proteger
e, ao sentires-te protegida, minha querida,
a tua alma possa se acalmar.

Vem, meu amor,
vem te aconchegar em meus braços,
deixa que eu te conforte, com meus abraços,
e te proteja desse terror,
e desse teu horror ao degredo,
e dos teus medos,
que, por via dos teus segredos, faz clamor

Esquece, meu amor, o horror desse teu medo,
que te causa tanta agonia
e deixa que o clamor dos teus segredos
cheios dos encantos do teu ardor,
um verdadeiro pranto de amor,
se escoe por entre os recantos dos teus dedos
com a genuína força desse teu fervor.
Deixa, meu amor, que esses teus azedos,
a que tu dás tanto valor,
e que à tua Alma a empina,
se precipitem com os teus medos
dos penedos do teu pavor

Quando chuva parar, e deixar de trovejar meu amor,
tu irás ver o sol voltar a despontar,
com todo o seu esplendor,
e logo tu irás te aperceber, que bastará isso
para afastar esse horror, sempre tão metediço,
que tu tens ao degredo,
que, em segredo,
se acoberta em tua alma,
e que, tão frequentemente
e tão ardilosamente, te rouba a calma

apsferreira