SEJA BEM-VINDO.

Este é um blogue humilde.

Espero, que se sinta bem, aqui.



Nem sempre o dia amanhece, igual

E, então, a nossa Alma, por tal

Reflete a luz de modo diferente

O importante é olhar o mundo

E tentar entender o seu profundo

E caricato modo de moldar a gente





Espero, que aprecie os momentos, que

estiver, aqui, e que esse seja um motivo,

para que volte.





POR FAVOR, DEIXE OS COMENTÁRIOS NOS POEMAS, APENAS.

CASO CONTRÁRIO ACABARÃO, POR PERDER-SE, AQUANDO DA

RENOVAÇÃO DO BLOGUE



apsferreira



sábado, 29 de maio de 2010

Abusos e mais abusos

Ó Poeta tu estás cego?
Tu não vês, que é porque, a esta vida, eu me nego?
Afinal, porque me olhas, assim?

Repara:
Quem não tem qualquer coisa, que le é cara...?

A vida é um festim...!

Nele, a tua alma, tu nutres
Porém, de igual modo, nutrem-se os abutres

Vergonhosos banquetes, esses, que não tem fim.


apsferreira

terça-feira, 25 de maio de 2010

Queria Abraçar-te

Quero te abraçar, amar, beijar
Ser teu, por uns instântes
Quero sentir os teus desejos, vibrantes
Sentir o fervor, do teu amor
Como se ele fosse uma realidade
Como se me amasses, de verdade

Quero, sentir-te a amar-me, sem pudor
Sentí-lo, como se fosses minha
Sentir, que esta minha ilusão caminha,
Para a concretização, deste meu amor
E, tal como a andorinha,
Irás fazer o teu ninho, no meu redor

Quero sentir, como se tu abraçasses
Esta minha vontade imensa de te ter
De, para sempre, contigo, viver
De, que, para sempre, comigo ficasses
Que me deixasses te proteger
E, como eu te amo, assim, a mim, tu me amasses

Não quero que morra a esperança, em mim
Deste sonho, um dia, concretizar
O sonho de sentir o teu amar
Tal, como se ele fosse assim:
Que me amas, por inteiro
Com um amor forte e verdadeiro

apsferreira

domingo, 23 de maio de 2010

Sou Obra Tosca

Eu sou pedaço de pau
Que o tempo distorceu
Minha mãe era escultora
O meu pai, mestre de escola
Onde, até a funcionária
Tinha um escopo na sacola
Que culpa tenho eu?

Sou obra inacabada
Da vida, pouco sei, ou nada

Não me acusem de ser torto
Não me acusem de ser diferente
Não me acusem de ser negligente
Sou trabalho, que não é meu
E, por mais que eu tente resistir,
Vem alguém, e toca a esculpir

E o resto?
O resto o tempo moldou!

Eu sou pedaço de pau
Onde foi feita obra tosca
Vejo-me coberto de pó
E de dejecto de mosca

Sou pedaço de papel
Que o tempo amareleceu
De mim, pouco tenho, ou nada

Sou obra imperfeita
Sou obra inacabada

Da vida, pouco sei, ou nada

apsferreira

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Desejo

Ah, meu amor...
Neste momento, como eu queria beijar-te
Provar a doçura de teus lábios
Sentir esses teus beijos, tão sábios
Que me levam ao apogeu
Ah, como eu o queria amor, meu...

Neste momento, tudo o que eu queria
Era sentir o calor do teu corpo
Desse teu corpo, que me deixa absorto
E chega a causar-me agonia

Encostar o meu rosto, ao teu...
Passar a mão pela tua tez
E beijar-te outra, e outra vez
Poder inspirar o teu odor...

Ah, este desejo, meu...

Ah, como eu o queria, meu amor...


apsferreira

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Furtivos Beijos

Todo o dia, eu penso em ti, meu amor
Todo o dia, eu me passeio, em teus traços
Todo o dia, eu me embalo, em teus braços
Todo o dia, eu me derreto, em teu ardor

Todo o dia, eu desejo a doçura de teus beijos
Todo o dia, eu ardo no fervor de meus desejos
Todo o dia, eu sonho a brandura de tua pele
Todo o dia, tu és a flor, de onde, ávido, sugo mel

Todo o dia, os meus desejos são teus beijos
Todo o dia, eu busco e rebusco por ensejos
De, furtivo, a teus lábios, os ir roubar

Queria, então, ouvir, vendo em ti um sorriso
Dizeres: Meu amor: Roubá-los, não é preciso...
Pois, que eu, há tanto, ando a te os querer dar.

apsferreira

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Confissão

Ah, mulher bonita, quantas vezes, de tudo, da vida,
a minha alma se fadiga,
Pois, vejo-me, tomado por tremendo desejo.

E rejeito, todo o resto...

Só, o teu corpo eu vejo, e, ao deleito, me empresto

Pelo sonho, deixo-me levar

Não o consigo evitar...

Mulher Bonita, eu sei bem, que tu és minha amiga...
Mas acredita,
Lutar contra isso é esforço em vão

Descontrola-se-me a imaginação

Quanto eu sonho, com esse ensejo!

Eu imagino o que não devo...
Minha amiga, tu nem sabes, ao que eu me atrevo...


apsferreira

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Vai-te, Ó Adamastor

Quando saíste, e, contigo, a luz levaste
Cruel castigo me ditaste
Por ele eu me fadigo
Mendigo...
Mergulhado, na escuridão
Desolado
Vida pálida, branco papel
Borrão
Cutelo

Ó martelo, que me massacras a alma, e coração
Porque, de mim, não tens compaixão?

Oh pavor...
Horror
Imensidão latente
Sufocante desventura
Morte prematura
Permanente,
Como tu me atormentas, imensamente, e me sufocas o coração...

Se voltasses, e me olhasses
Se visses o tremor de meu lábio; de minha mão...
O temor de minha alma, que não mais encontra a calma...
Também tu tremerias
E, se não fora por amor
Por compaixão,
Decerto, à minha cabeceira, pernoitarias

Ó mar tempestuoso, onde me lancei, e me afogo
Te rogo
Não deixes, que parta a sereia, que, fugitiva, passiva me deixa à deriva
Pois ela tem minha alma cativa

Adamastor...
Afugenta o vampiro,
Esse morcego, sinistro,
Que me consome o sossego

Vai-te solidão
Devassidão!
Monstro impiedoso
Ditador de injustiça gritante
Estupor,
Que, por minh`alma dissiminas a dor
Tu és ditoso ignorante!

Vai, tu, ó Gigante Adamastor, pois, que a meu âmago atormentas
Tu és horror, que não ministro

Vai-te ó horrenda expectativa, promissiva, passiva
Se, apenas, de ilusão me alimentas...

apsferreira