SEJA BEM-VINDO.

Este é um blogue humilde.

Espero, que se sinta bem, aqui.



Nem sempre o dia amanhece, igual

E, então, a nossa Alma, por tal

Reflete a luz de modo diferente

O importante é olhar o mundo

E tentar entender o seu profundo

E caricato modo de moldar a gente





Espero, que aprecie os momentos, que

estiver, aqui, e que esse seja um motivo,

para que volte.





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apsferreira



domingo, 29 de maio de 2011

Recolho-me, em Teu Silêncio


Em teu silêncio eu recolho-me, com a minha dor
Quando, em teu louvor, resigno-a ao teu olhar
E, no meu silêncio, entrego-a ao teu Esplendor...
Sob esse manto que te encobre,
Eu encubro a agonia de minha Alma
Ao entregar-ta em tuas mãos
Com todo o meu ardor
Em busca da tua serena calma

Eu junto as minhas lágrimas às dos demais
Que se juntando, assim, também às Tuas
Formam esta imensa torrente de Amor
Onde se afogam os constantes ais
Que brotam das Almas nuas

Misturo-me, no turvo olhar da gente sofrida
Que em Teu redor sobrevoa
Gentes que vêem os Espinhos da Tua Coroa
Bordados a oiro, em teu manto
Entre os adornos que elas nele fazem
Com as mais cristalinas lágrimas do seu pranto
Quando entregam em tuas mãos
Cada dor da sua vida

apsferreira

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Momentos de Amor...

Deixo que a música me invada
E que me invada o amor...
E, flutuando em nuvens de cor,
Eu viajo em teus abraços
Percorro todos os teus traços
Envolto em teu furor
E eu entrego-me a ti, minha amada

Reparo em tua postura reservada
Mas tomada, pelo amor...
E eu deixo que a música te invada
Enquanto me invade o furor
E eu abraço-me, a ti, minha amada
E, do mundo, não desejo mais nada
Do que sentir-te viver o nosso amor

apsferreira

domingo, 22 de maio de 2011

Tu és o meu Amor...

Tu és luz, na minha vida
O porto que me dá abrigo
Tu és, no jardim onde me deleito,
O canteiro onde eu me encontro, comigo,
Com a beleza serena e com a tranquilidade
E onde eu me posso entregar à paz...
Tu és a realidade que me apraz
De Alma aberta e Coração
És o meu amor perfeito, a minha querida
És a peça que me encaixa na perfeição
Pois, como eu sempre constatei,
Desde, o dia em que te encontrei,
Tu és aquela que me completa
És a felicidade, que jamais finda
Assim, tu serás sempre a minha meta
Pois, eu também te amo muito, minha linda

apsferreira

Desnorte





Por detrás desse teu olhar baço, parado,
eu vi um enorme amontoado de contrariedades,
que te revoltam
quiçá, um maço de inverdades,
pois, que chocam com a tua realidade,
coisas que na verdade não planeaste, para ti,
são coisas que tu repudias e querias vê-las distante,
mas, que não se vão,
pois, que elas estão a sobrecarregar o teu semblante.

Esse teu olhar, parado, fixado num longínquo vazio,
tão distante,
parece perder-se nas entranhas da tristeza e da desilusão,
que forçam a esse gélido frio, a tua alma,
e te obrigam a essa postura tão sombria,
pois, que assenta em uma esforçada calma...

Então, quase que alheio ao mundo,
pois que indignado com a sorte, que te assolou, um dia,
tu não dás que o teu sobrolho, que pende pesado,
mostra um teu desnorte profundo,
mostrando quão tu sentes-te revoltado, com a vida
Ela roubou-te a alegria, que,
porventura, por outrora já ter sido mui bem vivida,
te provoca agora, tanta nostalgia.
Ela fez-te uma dolorosa ferida...

E eu vi-te, como se estivesses ferido de morte...

apsferreira

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Percurso

No teu semblante há pensamento
Falta a expectativa, em tua expressão
Em teu silêncio grita bem alto
Uma dor, que espicaça o teu coração
Ela insistentemente te cativa...
Pois, que tu a sentes bastante profundo,
Ela impede-te de à vida seres permissiva
De abrires o teu coração ao Mundo
Fazendo sentires-te, assim, inibida
Faz-te estranhares a tua própria vida
Achares todo este mundo, imundo

Ela convida-te a um distanciamento
Pois, que te causa um enorme tormento
Mesmo, que tu tendo esse assunto, como infecundo...

Não obstante, tu tentas ludibriar
Essa tua alma, massacrada
Entregando-te a um qualquer nada
Tu abraças qualquer evento
Pela necessidade que tu sentes de amar
A mesma que tu sentes de ser amada
Que tu tentas disfarçar
E te mostras bastante empenhada
Em não o deixar transparecer...

E, como se para tal fosse o bastante,
Plantas em teus esforços sorrisos
Com que enfeitas o teu semblante
Porém, as tuas lágrimas soam como guizos
Desse teu falso contentamento
Com que disfarças esse teu tormento

Essas, tu nem sempre consegues as esconder...

apsferreira

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Incidente de Percurso

Infestaram-me o pensamento
Onde havia paz, há tormento
No amor há furor

apsferreira

Desejo de Amor

Percorro o teu corpo, desnudado
E eu sinto-me completamente ludibriado
De uma só vez, eu quero-o sugar
Pois, que eu dele quero-me encher
Nesta necessidade que eu sinto de o ter
Uma insana vontade de dele me apropriar
De, sobre ele, eu me deixar derramar

Ah… quanto desejo ressalta de teus olhos
E que calor é esse, que libertas em teus folhos…

Esse desejo que arde em teu olhar
Faz a minha essência se extravasar

E quando eu pressinto essa tua pele, nua
Uma pele tão macia - tão aliciante como me é a tua
Eu sinto-me a entranhar-me no seu calor
Eu sinto-me a entranhar-me num tremendo ardor
Pois, que eu sinto-me avassalado, por o teu fervor...

Ao percorrer esse teu corpo, desnudado
E já, por ele, completamente ludibriado
De uma só vez, eu quero-o sugar
Quero-o tomar, quero usa-lo, quero dele me apropriar
A cada seu desejo eu quero dar regalo
Nesta incoerência de em ti eu querer me sentir derramar
Insano desejo, de cada desejo teu eu querer afogar
É insano este desejo de, sobre ti, eu me deixar derramar

É tanto esse desejo e é tanta esta sofreguidão de te amar
Tudo é fogoso brilho de sol; é luz ténue de lua
Quando esta minha alma, se entrelaça com a tua

Descontrolado, eu ardo, em teu olhar
Desconcertado, entrego-me à sofreguidão do teu amar
Que abraço, pois que tanto a almejo
Sinto o teu corpo, em mim, absorto
E, ávidos, ambos mergulhamos no ensejo
Até que um e outro corpo se sinta morto

O teu tremor faz-me estremecer
A loucura do teu ardor, faz-me renascer
E na coerência desta minha loucura
Eu reencontro-me na amargura deste ardor
E no travo doce desta agrura
Por tanto eu te querer, por tanto desejar ter o teu amor

Tu és carinho, tu és ternura
Tu és o fervoroso amor, que a minha vontade augura
A força, que me faz renascer , mas embevecer
Um duro caminho, mas que me apraz percorrer
E, neste meu desejo que me toma de te ter,
Tu surges como a essência desta minha loucura...

apsferreira

Desejo de Amor - Poemas de amor - Poemas e Frases - Luso-Poemas

Tocaste-me...

Infectaste-me o meu pensamento
Ao vires ao encontro do meu desejo
E o que era serenidade é tormento...
E o que era paz é furor...
Pois, o meu coração explode, em amor
Na procura de um novo ensejo

apsferreira

(poema dedicado)

Tocaste-me... - Poemas de dedicatória - Poemas e Frases - Luso-Poemas

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Desejo Obsessivo

Enquanto te penso, repasso
Passo a passo, o teu corpo
Pois, que me deixa absorto
Como, se a flutuar no espaço
E nele eu me entranho
E, sobre ele, eu me amasso...

Tomado por um desejo, tamanho
Eu percorro-o de lés a lés
Desde a cabeça aos pés
Sugando-o com euforia

Noite, após noite; dia, após dia
Eu renovo-me, em desejo
E nele me lanço, a cada ensejo,
Tomado por afagia
Tomado, pela agonia
De te ter deste modo, que almejo

apsferreira

(poema dedicado)

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Aniversário da Beatriz (Locutora Flor de Esperança)

Tão frágil, quanto bela
Tão singela como as do campo
Meiga Flor, de meigo amor
Meiga dor em meigo pranto
A sua Alma exala a calma
De uma aurora de espanto
Doce beleza - doce certeza
Esta Alma que eu canto

Que o Mundo seja teu
E se abra a teus pés
Nesta Vida que Deus te deu
Linda Flor... Sê sempre, como és

apsferreira

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Coisas da Vida...

Num repente, a vida nos surpreende
Pois, de um momento para o outro,
Parecendo que se arrepende
Que se enche de remorsos
Desce, ao fundo do poço,
Onde nos havia lançado
Onde nos encontrávamos a vegetar
E faz todos os esforços
Para nos reanimar
Mostrando que está do nosso lado,
Abre, perante nós, um novo troço
E convida-nos a o palmilhar...

apsferreira