Tão triste, que vive esta minha alma
Oh, como ela vive tão só e reprimida
Por ter esta pretensão, que a espalma
De querer ter-te no seio da minha vida
Como eu apelo-lhe a que tenha calma
Para que ela não se veja tão deprimida
E ela grita-me que esta vida a desalma
E que, por isso, ela vive tão entristecida
Ela diz-me que vive em grande pavor
E que o verdadeiro horror da sua vida
É a sua dor ter uma cor, assim, garrida
É que ela não o sabe, minha querida...
Sem ti, esta vida não teria qualquer cor
Nem a própria cor teria qualquer vida...
apsferreira
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