Porquê, sempre, esta tristeza
Que me toma a minha Alma?
Porquê, sempre, esta agonia
Porquê esta enorme fobia
Que eu tenho à incerteza
Que me atormenta noite e dia
E extravasa a minha calma?
Porquê, este enorme desdenho
Que eu tenho por tanta porcaria
Que faz parte do nosso engenho
E desta pobre vida minha
Que faz parte do meu dia a dia
Se outro remédio eu não tenho
Senão, ajeitar-lhe esta minha Alminha?
A dor, que eu sinto no peito, não é uma dor
É uma tristeza que me abafa
É um desânimo, pelo desamor
De um Mundo onde só a safadeza se safa
Um Mundo onde se vive sem paixão
Onde reina a hipocrisia
Onde se vende o pudor por meio tostão
Na azáfama do dia a dia
Que sentimento é este que eu tenho
De amor e de saudade
Que me dá esta ansiedade?
Que me dá esta moinha?
Que queres, tu, ó Alma minha?
apsferreira
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
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