Quanta saudade daquele cheiro
daquele perfume que se inalava
das palavras, ditas em tom brejeiro,
com que eu, atrevido, te assediava...
Quanta saudade do calor
do fervor que se emanava
quando, naquele momento derradeiro,
bem no teu âmago, eu já tocava
Quanta saudade do arrepio
do calafrio que, de ti, jorrava
quando tua Alma, no auge do cio,
louca, pelo paraíso, se precipitava...
apsferreira
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