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apsferreira



terça-feira, 9 de abril de 2013

A Pobre Catraia, Desavisada


Eu tremo, só, por antever
O que lhe vai acontecer
Àquele seu tão belo sorriso
À sua híper doce jovialidade
A toda aquela sua irradiante simpatia
E, à sua tão viva felicidade
Que, naquele fatídico dia,
Sofreu um tal golpe, de rude crueldade

Eu até tenho receio de vaticinar
O que, com ela, se vai passar
O que vai, então, lhe suceder
Quando a sua Alma, desacordada,
Deixando de estar desavisada
O seu Mundo vai começar a entender
E ela, então, desesperada
Tão nova, irá sentir-se a perecer...

Logo, renascerá pessoa amarga
Que vê a vida tal pesada carga
Posta, em seus ombros, pelos tais
Que, usando de atitudes pouco racionais
E, de uma desmedida hipocrisia
Em nome de um hipotético Amor
Norteados por um tremendo despudor
Transformaram, em noite, o seu dia

Oh, pobre Catraia, coitada...
Tu, que ainda ontem tinhas tudo,
Hoje, tu vês-te com tão pouco, ou nada
Pois, falta-te aquela mão de veludo
A que tu estavas já tão habituada...
O teu caminho, tu vais ter que percorrer
Na cruel espera de perecer
Sem voltar a conseguir sentires-te mimada

Tu deixaste que interferissem na tua vida
Mesmo, sabendo-os de uma desfaçatez desmesurada
E, tu sentias-te uma pessoa tão querida...
Tu, pobre Catraia, desavisada
Tal Madalena arrependida...
Tu fizeste-te, e à tua Alma, uma renegada...
E, mesmo que, na vida, tu venhas a ter tudo
Tu irás sentir-te sempre uma pobre, sem nada...

Pois, como escudo da tua inglória verdade
Nada mais encontrarás do que a infame saudade...

apsferreira

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