Tu és como o vento norte
com rajadas tempestuosas
em oscilante direção
que vem, destrói, espalha a morte
entre guinadas, sumptuosas
sem pejo, nem compaixão
Tu és tal a estrela cadente
que nasce ofuscante, incandescente
para morrer logo de seguida
pois nasce, eufórica, num repente
mas, vive por alguns momentos, somente
esta triste estrela, suicida
Tu lembras a fagulha do fogo
que abandona a chama trepidante
e,sem qualquer pejo, ou rogo
pedante, num nada,
ela vai, até ti, delirante
Só para dar-te a sua escaldante picada
Ou, tu serás como o raio de um trovão
que, num ápice de incandescência,
liga a nuvem ao chão
e, sem dó, ou qualquer complacência
atinge o seu alvo com toda a potência
fazendo um imenso barulhão...?
apsferreira
sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário