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Nem sempre o dia amanhece, igual

E, então, a nossa Alma, por tal

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O importante é olhar o mundo

E tentar entender o seu profundo

E caricato modo de moldar a gente





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estiver, aqui, e que esse seja um motivo,

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apsferreira



domingo, 20 de janeiro de 2013

Ah, Catraia Tonta...

Catraia, minha, que insensatez a tua
Tu andares sozinha, assim, pela rua
A espargir, insana, esse teu pó de fel
Tu não vês que dessa insólita maneira
Todos, em ti, veem enorme tonteira
E que, a outros, isso sabe-lhes a mel?

Tu não vês minha pobre catraia, tonta
Que o fel, que na tua boca se amonta,
Só dá-te esse travo amargo, deplorável...
Põe fim a esse teu flamejado tormento
E, segue um caminho ao teu contento,
Sem que te tornes, assim, abominável

Catraia, os caminhos têm baixos e altos
E, ao andares por eles, assim, aos saltos
Percorrendo-os, tresloucada, de lés a lés
Tu vais acabar por escorregar, e, infeliz
Tu vais te magoar, quiçá, até partir o nariz
E, juntar traça e desgraça ao teu palmarés

apsferreira

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