Diz-me, lá, meu querido amor
Para onde é que foi parar
Aquele belo e sedoso brilho
Que ornamentava o teu olhar
Diz-me, minha querida, por favor
O que, efetivamente, aconteceu
Àquele sorriso tão encantador
Tão doce e lindo, como era aquele teu
Por favor, e sem qualquer pudor,
Diz-me no que estás, tu, a pensar
Quando, com essa feição sem cor,
Tu fixas assim, em mim, o teu olhar
Quando tu declinas a tua cabeça
Tal como se ela estivesse a vergar
Ao peso de soturnos acontecimentos
Que, a teus olhos, parecem desfilar
apsferreira
quarta-feira, 12 de junho de 2013
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