(poema dedicado à minha mulher, ausente por motivos imperiosos)
Ah, meu querido amor
quanta saudade eu tenho de ti
e, como é difícil suportar esta dor
de não poder ter-te, agora, comigo, aqui
bem juntinho a mim
dando à minha vida
aquele delicioso odor de cetim
como só tu o sabes dar, minha querida
Tu sabes, minha linda...?
Eu sei que isso já não vai demorar
mas, é cada vez mais difícil de esperar
pelo dia da tua tão ansiada vinda
Mas, escuta... - nós não vamos desesperar
porque esta luta, em breve, vai terminar,
e, mais cedo do que se poderia esperar, ainda...
E, quando chegar a esse dia
este meu pobre coração
que agora vive em grande agonia
entre esta tremenda arrelia e uma bela paixão
assolado por esta infesta dor
que o molesta sem pudor, noite e dia
porém, porque também está coalhado de doce ardor
irá explodir em canto e festa
numa explosão de manifesta alegria,
sem par
e, sobre ti, ela irá fazer derramar
o mais puro veio deste meu desmedido amor,
transformado em divinais pétalas de bela flor
sobre as quais eu tanto anseio ver-te a passear
apsferreira
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