SEJA BEM-VINDO.

Este é um blogue humilde.

Espero, que se sinta bem, aqui.



Nem sempre o dia amanhece, igual

E, então, a nossa Alma, por tal

Reflete a luz de modo diferente

O importante é olhar o mundo

E tentar entender o seu profundo

E caricato modo de moldar a gente





Espero, que aprecie os momentos, que

estiver, aqui, e que esse seja um motivo,

para que volte.





POR FAVOR, DEIXE OS COMENTÁRIOS NOS POEMAS, APENAS.

CASO CONTRÁRIO ACABARÃO, POR PERDER-SE, AQUANDO DA

RENOVAÇÃO DO BLOGUE



apsferreira



terça-feira, 24 de abril de 2012

Coração, embriagado

Nem sempre sou eu que te falo, quando te falo
Muitas vezes, quem te fala é o meu coração
E embriagado como ele tem andado
Por vezes, ele diz coisas que deixa-me pasmado
Encabulado, e coradão!

Há muitas vezes que eu nem me ralo...
Mas, há outras que eu digo-lhe - Basta! Isso não!
É que o meu coração é mesmo um danado
Que, por vezes, deixa-me abasbacado
A querer enterrar-me debaixo do chão

Eu quero é enfiar-me em qualquer lado!
E sabem o que me diz o danadão?
"Ouve aqui, ó Pá, tu `tá lá é calado,
Pois, eu sei bem que tu estás bem aqui, do meu lado,
Mesmo, quando me embriaga a Paixão"

apsferreira

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Os Uivos da Multidão

Calai-vos, ó rudes ventos das tempestades
Pois, que incitais os mares e as correntes
A arrastarem tanto os coitados, como os valentes,
Entre fortes torrentes, e vagas de iniquidades
E fazeis as multidões rangerem os seus dentes
Ao verem utopias a transformarem-se em verdades

Parai, ó grossas chuvas, porque já de tudo inundais
De profundas feridas, e de tantas outras coisas mais,
As almas, que doridas, se arrastam pró precipício
O ermo onde as esperam os finos dentes dos chacais
Entre uivos e vendavais que jamais terão termo
Pois, que o estafermo há muito disso dá indício

Dissipai-vos, ó nuvens de cinzento carregadas,
Pois, o que anunciais são só dores entre derrocadas
Vendavais, inundações de horrores, e mais quebradas,
Provocada pelas turbulentas ondas de ganância dos tais
Que, como animais, nos armam certas ignóbeis ciladas
E nos sufocam, imóveis, dentro dos nossos próprios currais

Aquietai-vos, ó grosseiras intempéries descontroladas,
Pois, que estas chuvas são afinal lágrimas derramadas
Pelas mães que lutam por uns meros pães para seus filhos
E pelas famílias que vêm as suas vidas hipotecadas
Por tenebrosas quebradas e derrocadas de cadilhos,
Que se anunciam como horrores, empecilhos e dores ,
E por os frígidos rumores das derrocadas dos sarilhos...

apsferreira

segunda-feira, 9 de abril de 2012

E Eu Juro-te Amor Eterno

Quando os teus olhos me sorriem
Com aquele sorrir doce e terno
O meu coração, que vive num inferno,
Renasce em doce alegria
E, tomado pela euforia,
Logo, jura-te um Amor Eterno

É que tu não podes imaginar
O quanto eu preciso de ti
E desse amor que, então, eu em ti vi
A jorrar pelo teu olhar
Ele enche o meu coração
Ele estimula-me a paixão
E dá-me uma louca vontade de te beijar

Tu não podes nem imaginar
O que esse teu olhar me faz sentir
Ele faz a minha Alma se elevar
Faz a minha consciência se esvair
Dá-me uma vontade tremenda de te agarrar
Deixa o meu coração a tinir no seu pulsar...

Tu nem podes imaginar,
O que esse olhar faz advir...

Ele arranca-me deste Inferno
Ele é capaz de me fazer te jurar Amor Eterno

apsferreira