SEJA BEM-VINDO.

Este é um blogue humilde.

Espero, que se sinta bem, aqui.



Nem sempre o dia amanhece, igual

E, então, a nossa Alma, por tal

Reflete a luz de modo diferente

O importante é olhar o mundo

E tentar entender o seu profundo

E caricato modo de moldar a gente





Espero, que aprecie os momentos, que

estiver, aqui, e que esse seja um motivo,

para que volte.





POR FAVOR, DEIXE OS COMENTÁRIOS NOS POEMAS, APENAS.

CASO CONTRÁRIO ACABARÃO, POR PERDER-SE, AQUANDO DA

RENOVAÇÃO DO BLOGUE



apsferreira



quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Conversa, com o destino.

-Destino, fala comigo...
Tu não pareces, ser meu amigo!
Tudo o que trazes, levas, contigo!
É isso mesmo, o que eu te digo!


-Ouve aqui, ó apsferreira...
Esta vida, não é brincadeira!
Tudo o que eu faço, está escrito!
São coisas, que eu, próprio, dito.


-Pois, olha, aqui, ó destino...
Tu lembraste, daquele dia,
em que eu estava, cheio de alegria,
com a chegada, do meu primeiro menino?


-eheheh... "Nesse dia, eu me amarro"
Tu bebeste; bebeste... Até bateste, com o carro.
Nesse dia, tudo valia...
Cerveja; Whisky... - foi uma alegria...!


-Como tu és frio, ó destino...
Mas, para a próxima, eu me previno.

E de que me valeu, essa alegria,
Se me levas, agora, o último, embora,
e eu estou, ainda, mais sozinho, do que outrora...
Do, que eu estava, nesse dia?


-Ouve, aqui, ó apsferreira:
Já te disse, que, esta vida, não é brincadeira!
E achas, mesmo, que, se fazendo, essa cara, sofrida,
eles iriam, ficar, contigo, toda a vida?


-Olha, aqui, ó destino...
Eu já não estou achando graça!
Pareces, estar, a gozar, com a minha descraça...
Daqui a pouco, eu perco o tino!


-apsferreira, deixa de ser egoísta!
... deixa-os viver a sua vida.
eles, sozinhos, vencem a corrida.
Basta-lhes, que conheçam a pista!


-Mas, eles, ainda, precisam, de mim...!
Este mundo, não é tão fácil, assim!
Sabes bem, como as coisas costumam a ser...
Quem é, que os vai proteger???


-apsferreira, tu ouve-me, aqui...,
pois, tu precisas, ainda, de ouvir mais!
O, que eles estão a fazendo, agora, a ti,
Tu próprio fizeste, com os teus pais!


-Mas, a coisa era diferente...
Nessa altura, havia muita gente!
Ninguém ficava sozinho.
Era, um tal entrar e sair.
O tempo: passava-se a rir
E, todos, tinham um carinho...

Mas, destino, tu tens razão.
Eu é, que sou fraco, de coração.
Eu diria: Um chorão!
E eu nunca quis entender,
que os meus filhos, estavam a crescer...

Tenho, mesmo, é que apagar estas brasas...
Esquecer, estes caprichos, meus.
E pedir, veemente, a Deus,
que lhes dê, umas boas asas.

-E podes ir tirando, essa cara de tédio...
Pois, para o que eu dito, não há remédio.

apsferreira

Um comentário:

Manuel Soares Ferreira disse...

:))
mt fixe o poema :P
Se eu fosse assim prendado fazia outro para compensar... mas n tenho essa habilidade :) eheheh
beijo do primeiro menino :) lol