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apsferreira



quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Almas ao Leú

Em tarde quente
De seco verão,
Eis, que, de repente,
Surge o trovão!
A chuva canta…
É a música da vida!

A folhagem dança,
Trémula, em alegria, perdida!

Generaliza-se a emoção.

A terra mãe ressequida,
Ávida, reconhecida,
Agradece,
Em nome da prole,
Que, refeita em vida,
Já não padece…


O homem sorri,
Pois, o homem sente,
O cheiro quente;
O cheiro fértil,
A terra molhada.
A vida renovada!

Salvou-se a ceara…!
Enche-se o cantil,
De entusiasmo febril.

Em explosão de energia,
Ressurge a vida.
Põe-se a mesa,
Senta-se a certeza,
Serve-se a alegria,
Da esperança renascida.

Lágrimas de harmonia;
Pingos cristalinos,
Caídos do céu,
Em pranto de amor,
Gerados, pelo furor
Dos abraços divinos,
Às almas ao léu.

Entusiasmada à beça,
A flor, desempoeirada,
Vive a promessa,
De vida renovada.

De face lavada
Regozija-se o arbusto,
Em franca euforia,
Refeito do susto.

Nessa tarde de verão
O passarão trina
E tudo se reclina,
Em generalizada comunhão,
E, à surdina,
Gera-se a oração,
De gratidão,
Pela graça divina.


apsferreira

2 comentários:

titozinha disse...

trankuilizantes teus Poemas.Antonieta

titozinha disse...

Albano,teus Poemas me deixam maravilhada.sao um tranquilizantes pa minha alma.obrigada Antonieta