São tantas,
as coisas que eu te digo…
Quantas,
porque fazem sentido.
Outras tantas,
porque sei, como as queres ouvir!
De quanto tu precisas,
que eu te as faça sentir…!
É esse teu olhar suplicante,
que me faz as repetir…
Numa incoerência, sem par.
mas, desde, que eu te faça as sentir,
são a verdade assimilada!
São o sustento do teu estar,
tal é essa fome, que tu sentes,
que eu te faça sentires-te amada…!
São alimento, na tua insegurança;
nesse teu medo…;
Nesse, tremendo, horror,
que tu sentes do degredo!
Tu ficas apavorada…
E perante tanta dor
e em, suplicante, ansiedade,
como eu te vejo fragilizada…!
Recordas-me a rosa, que te dei.
Como ela resplandecia, naquele canteiro…
A sua cor
era a do amor verdadeiro!
Agora, enche o teu coração, com mais um nada…
Ela era sentimento,
hoje, é só fantasia,
é uma, outra, ilusão alimentada…!
Bem fechada na tua gaveta,
com que carinho tu a guardas…
Velha e tão ressequida!
Tal e qual tu resguardas,
este meu sentimento, já sem vida…
Perdeu a cor e o seu perfume
e quanto tu a olhas, encantada.
Como eu te vejo, tão perdida…!
Em nossos sorrisos debatem-se
a tua doçura e o meu vazio…
É como, quando, as nossas mãos se tocam,
num meu tocar, sempre, tão frio!
Deixei-as tomarem-se, pelo esquecimento…
E sentem-se, por isso, atordoadas,
pela ausência, no meu sentir,
daquele belo e tão doce sentimento…!
apsferreira
sexta-feira, 13 de março de 2009
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2 comentários:
Li os teus Poemas,Albano.Adorei-os,especialmente. este.Vejo retratado neles,a pessoa profunda,sensivel e charmosa,com que reparti os melhores momentos da minha vida.beijinho.
Lindo poema meu amigo !! Parabens
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