A encantadora beleza, que na fria madrugada
Rompe, serenamente, aquela teimosa escuridão,
É uma luz prometida, que há tanto é desejada,
Que me ilumina minha alma e reanima o coração.
Foram caminhos percorridos de penumbra e de dor,
Passados, arrastando as saudades e as angústias,
Por entre esvaziados momentos, sem vida; sem amor…
Palmilhando longas escarpar, por tenebrosas vias.
O encanto e a beleza, desta fria madrugada,
Que me acolheu, tão serena, com sua luz promissora,
Embalou-me em melodia de alegria renovada
E apontou-me caminhos, por onde eu, antes, nunca fora.
Cá está… É o medo e é a angústia e é o tempo passando,
Pois na mente há cobiça, mas o coração é zeloso.
E, no querer, volta a ser o temor, quem tem o comando…
Regressa o ocaso …, a sereia de encantamento penoso!
apsferreira
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
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