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Este é um blogue humilde.

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Nem sempre o dia amanhece, igual

E, então, a nossa Alma, por tal

Reflete a luz de modo diferente

O importante é olhar o mundo

E tentar entender o seu profundo

E caricato modo de moldar a gente





Espero, que aprecie os momentos, que

estiver, aqui, e que esse seja um motivo,

para que volte.





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apsferreira



quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Pelo Pão de Cada Dia

Poeta, tu, que te apegas às palavras
E, que, com elas, a vida lavras
E estais consciênte, de que isso não é o suficiente...!
Então, dai a tua voz ao povo; à minha gente
A gente das posses magras
Pois, que é ela, que, na vida, se ressente
Pois, que é ela, que labuta a cada hora, intensamente
Pois, que é ela, que, sem ver tréguas, percorre léguas
Por sagas de todos os dias
Por uma vida, que lhes é tão parca, em alegrias...
Pois, é ela, que percorre veredas e caminhos
Mil vezes, malfadados (!)
Atravessa desfiladeiros; mares de redemoinhos
Por ela, mil vezes, amaldiçoados (!)
Em busca de paz e de pão

É uma luta danada...
É uma luta, que ultrapassa os trâmites da razão

Dai-lhes a tua voz, ó Poeta, porque, essa gente está cansada...!

apsferreira

Um comentário:

Vallentine (poetisa menor) disse...
Este comentário foi removido pelo autor.