Ah, almejado Paraíso, onde eu sinto, que cheguei, quando me sentindo envolto, por ti, eu perco o juízo - doce fruto, que sonhei. Ah, como, sempre, te almejei fruto pretensamente proibido, pois, que, sem ti, a vida não faz sentido.
Desafio-te, Serpente incauta, fonte de vida minha, a ti, que não conheces os desafios das almas, com que te deparas, nessas tuas travessuras, que tu auguras fazê-las, sozinha. Tu nem reparas...
Embebida, no teu papel de serpente, tu nem te dás conta, do que vai na alma do bicho gente.
Tu és o troféu, desta minha caminhada
Tu és um objectivo, em meus dias
À tua sombra, eu me deito e deleito.
E a minha Alma, a seu jeito, se entrega,
A essa tua malvadeza a que ela, jamais, se nega...
Tu és o efémero clarão de luz
Efémera beleza é, essa, a tua, que me seduz
A que, minha Alma, invariavelmente, se apega
Se entrega, até ao por do sol
Tu eternizas-te a cada aurora
No desejo das minhas noites vazias
Pois, que tu nunca sacias, esse desejo, de ti, que, em mim, pouco, a pouco aflora...
Primavera de meus dias
Tu és o Paraíso!
Tu és o deleito eterno...
Para além de ti perdura o inferno...
apsferreira
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