Este amor, que em minha alma vive, e persiste
Que insiste em a banhar em tão dilacerante dor
Pois, que feriste com refinado cutelo, o meu ardor
Impelindo este meu clamor aos trâmites da crueldade
Quisera eu em louvor de tão severa realidade
Ultrapassar esta distância que entre nós persiste
Que insiste em impedir na nossa vida, o pleno amor
É tremenda a dor, ó saudade, que em mim abriste
Que, em estes meus dias, são a minha triste realidade
Uma maldade do severo destino tão dolorosa e triste
Que transforma a minha vida numa severa verdade
E invade as entranhas de minha alma, de arma em riste
Tal qual o fez a força do amor na já longínqua puberdade
E a desfez entre os desesperantes gritos do seu clamor
apsferreira
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