A tua doença é a carência
Que em abono da verdade
Há muito, surpreendeu a ciência
E tornou-se na epidemia da actualidade
O pior dela é a persistência
Com que gera a insatisfação
Deixa-te banhado na insuficiência
Que se implanta em teu coração
Os teus sintomas são evidentes
Basta observar o teu olhar
Nele há tristeza e há dor
Como se ninguém te tivesse amor
Nem tu tivesses a capacidade de amar
Tu pareces estar a sonhar
Pois, tens a voz arrastada
Até, parece, que estás a variar...
Tu dizes que precisas de tudo
Mas, que ao mesmo tempo não queres nada
apsferreira
domingo, 21 de agosto de 2011
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