Ah, como me apetece ser perverso
Fazer o direito, ao inverso
Ultrajar todas as normas
Amar-te de todas as formas
E, no prazer, sentir-me imerso
Ah, como me apetece ser perverso...
E por entre os lençois, submerso,
Desfolhar a tua flor
Acarimhá-la e sentir o seu calor
Manusear o seu canteiro
Amanhar a fértil terra e sentir o seu cheiro...
Regá-la, com substrato
Mas, com o substrato - o verdadeiro...
E saciar, assim, o meu querer controverso
Ah, bela rosa, gulosa...
Ah, como me apetece ser perverso...
apsferreira
sexta-feira, 16 de julho de 2010
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