Ó meu pobre caranguejo
Ser, que és, de tanta graça
Vestes-te de forte carapaça
E usas tão robusta tenaz.
Tu vives nesse mar, nessa imensidão
Mas tu vives a tua paixão...,
Poia hesitas, hesitas e não és capaz
De concretizar o teu desejo...
Tu não vês, que a vida passa...
Por vezes tu pareces um fraco,
refugiado em teu buraco...
Ó meu querido caranguejo
Se tu queres concretizar o teu desejo,
Não podes ser tão indeciso...
Tu vais à frente e vais atrás
Vais à esquerda e à direita
E depois pões-te à espreita...
Tal, como se tu achasses, que não és capaz
De fazeres o que, realmente, é preciso...
apsferreira
sexta-feira, 16 de julho de 2010
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