Poeta, tu que te apegas às palavras
E, com elas, a (tua) vida lavras
Se tu sentes que isso é insuficiente...
Dai a voz ao povo, à minha gente
Pois, que ela é que se ressente
Que vive a vida, intensamente
Por sagas, de todos os dias
Percorre veredas e caminhos
Malfadados!
Atravessa desfiladeiros, redemoinhos
Em busca da paz e do pão
Em lutas, que ultrapassam os trâmites da razão
Dai-lhes a tua voz, ó Poeta
Pois, Eles andam esgotados...
apsferreira
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