Ah, quando tu chegas…
É como se uma luz se acendesse e o meu mundo, que moribundo sucumbia, no fundo de um fosso, renascesse, e, num repente, ficasse moço - resplandecente. É como essa noite, tão escura, que perdura para além da tua presença, por tua sentença, repentinamente, amanhecesse…
Ah, quando tu chegas…
O meu coração pula e, enquanto o resto do mundo se anula – queria, eu, saber, porque isso acontece, assim… - como se, por magia, a noite, a meio da noite faz-se dia, e toda aquela tristeza - essa escuridão, para onde me remete a tua ausência - essa solidão que se apropria, de mim, sem clemência, desaparece. Com que eficiência, tu anulas tal nefasto efeito, dessa tua ausência, pois, de imediato, eu sinto-me refeito.
Ah, quando tu chegas…
Logo, em meu coração te aconchegas, emersa nesta louca sensação. Tu nem supões, que me pões, assim… tal, seria eu capaz de tudo apostar, pois, eu sei, que jamais poderás sequer imaginar, o que tu és, para mim…
O pior de tudo isto, insisto, é que tu nem sonhas, que me causas tais sensações, tão avassaladoras – sensações medonhas. Abrasadoras!
Ah, quando tu chegas…
Quando tu chegas…
Quando tu chegas, tu nem sonhas, como me pões…
apsferreira
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Um comentário:
Albano que belo chegar poético de um ser que é presença indispensável.
Poema encantador e cheio de talento !!!!
Beijos
Susan
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