Ó Povo que lavas no Rio
E que andas cheio fome, a tremer de frio
E teso que nem um carapau
Como hás tu de manter o teu brio
Se o teu País, quase que já faliu
O índice do desemprego, nunca esteve tão mau
Tu sentas-te à mesa redonda
Onde há uma fome hedionda
E um único copo anda de mão em mão
Dele não só tu já bebeste
Bebeu o teu irmão, mais um e mais este
Apenas, para empurrar um naco de pão
Os aromas de um bom assado
São recordações do teu passado
Para as quais tu já não tens condição
Povo, Povo eu te pertenço
Por favor arranja-me um bom lenço
Caem-me demasiadas lágrimas, para se limpar com a mão
apsferreira
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