Eu pergunto-te se vale a pena amanhecer
Na doce esperança de te ter/ de te ver
Quiçá, de ouvir o telefone tocar
E ficar aqui a te observar
A te esperar, e para aqui a me retorcer
Com a saudade a me torturar
Como poderei eu viver em paz
Viver na pretendida alegria
Se só a tua presença me apraz
Se na vida tu és o meu dia
Se por te ter eu tanto me esmero
Pois, na vida tu és tudo o que eu quero
E a tua ausência é uma verdadeira agonia
Eu vivo cada dia sem saber
O que mais eu hei de eu fazer
Qual o melhor modo de poder te mostrar
Que este amor precisa de acontecer
Que as nossas vidas precisam de se realizar
Para que a tristeza que ambos estamos a viver
Possa em definitivo acabar
Não há nada que o possa compensar...
Diz-me tu, minha querida, afinal,
O porquê desta situação tão brutal
Que rouba a vida, à nossa própria vida
Se vivíamos nós de mão dada
Numa situação por nós abençoada
Uma situação que nos era tão querida
Eu não sei porque ela acabou
Pois, amanheci e constatei, que tudo se evaporou
Eu só sei, que a minha vida perdeu toda a alegria
E foi então que eu fiquei sem saber
O que deveria eu... o que poderia eu fazer
Para eu poder voltar a ter a tua doce companhia
Tu sabes que eu vivo na esperança de te ter, um dia...
Por favor, se tu puderes me diz
Pois, eu sei que tu também não vives feliz
apsferreira
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2 comentários:
Amanhecer me deliciando com esse seu poema, enche-me a alma de inspiração e bom ânimo. E, assim, é muito prazeroso amanhecer nesse estado d'Alma.
Abraço carinhoso da Maria Lucia (Centelha)
Seja sempre bem-vinda, Centelha Luminosa. O seu comentário foi muito simpático.
Obrigado,
:-)
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