Mentes, embrutecidas, hão
que, porque embrutecidas o são,
precisam, de outras as embrutecer,
para conseguirem, sobreviver.
Aquieta-te, ó cocação de pedra,
já, que, nessse coração, não medra,
coisa, que eu ache, de proveito;
coisa, que mereça, o meu respeito.
Tu consomes-me, a alma e a vida.
Tu apagas-me, a minha luz, querida.
Tu queres amarrar, as minhas asas.
Tu torras, os meus sentimentos, nas brasas,
que lanças, em minha vida, arrependida,
que, com o teu embrutecimento, tu arrasas.
apsferreira
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
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