Vida minha..., tu voltaste?
Tu anuncias-te, em hora de prosseguir...!
A estada, neste estado, já é longa.
Ah, vida minha...
Como, de ele urgia eu sair!
Vida minha... mas, como tu demoraste...!
Deixaste-me votado à solidão,
de delonga, em delonga, a flutuar,
em busca de uma solução...
À procura de um caminho a seguir...
De qual, o desíngio a abraçar;
de como te fazer fluir...
Do melhor modo de te vivenciar!
Ah, vida minha...
Quantas vezes eu preciso de te exculpir...!
Vida minha, diz-me, então...
Foi, por isso, que me abandonaste...?
Apenas, por eu hesitar...?
Por não saber, o que fazer,
nem, por o que me haveria de dicidir...?
Apenas, por eu não encontrar
o caminho, que eu era suposto seguir,
para te concretizar...
Para concretizar, em mim, o projecto,
que tu própria o ditaste...?
Ah, vida minha... Como é bom sentir,
que tu voltaste...!
apsferreira
domingo, 22 de novembro de 2009
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Um comentário:
Albano.Adorei esse poema.Perdoa-me mas esse me lembra a vida que deixei para traz.Adorei.beijo.Antonieta.
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