Tu foste a rajada de vento,
que arrombou minha janela.
E eu tinha-a, tão bem trancada...!
Agora vejo-a escancarada...
Como receio, que te vás, por ela.
Tudo, tu fizeste estremecer,
quando entraste em rajada.
E eu, radiante, sem temer,
logo corri, a fechar a janela...
Queria ver-te, em mim trancada!
Nesse intante, tudo desabou...
A estrutura; o alicerce abalou!
Senti a minha alma, devastada...
Porém, sei, não querer mais nada...!
Apenas, o que, em rajada, chegou.
Chegou-me um caos, em alegria...
Uma devastação, tão sonhada!
O pão, que me faltava, em cada dia.
E tudo mais, que eu tanto queria,
para a minha vida, que não tinha nada...
Sinto, agora, o meu coração cheio
e a minha pulsação acelerada.
Sinto a minha alma renovada...
E sinto-me feliz, porque perdi o receio
do encantamento, da bela vida, alvoraçada.
apsferreira
sábado, 7 de novembro de 2009
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6 comentários:
Albano, nem sei o que dizer, é lindo... Me conta direito esta história de "naninha".
Beijo
Por hoje fui Embalada,por 2 Poemas teus.Acalentam meu espirito e minha alma.Me levam ao delirio de meus pensamentos.Beijos.Antonieta
Albano,reli teus poemas...minha alma se elevou ao maximo.Estou fascinada com esta leitura.Viciaste minha alma.Fico a espera de novos poemas.Me encantam.Meu espirito vagueia.Com todo o respeito que tenho por teus poemas,ate breve.beijinho.Antonieta
Re: Saturação
Queria deixar registado, aqui, de novo, o meu sincero agradecimento, a todos quantos têm comentado, com tanta generosidade, os meus poemas.
Para além de ser um motivo de enorme satisfação, ler os vossos comentários, eles têm se constituído, como um inestimável contributo, para continuar a atrever-me a publicar, o que vai na minha alma.
O meu muito obrigado.
linda como todas as outras
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