Eu sei,
como tu querias, já, ter-te ido embora.
Mas eu não me consigo, daqui arredar...
Não, agora...
Sair daqui?
Do pé de ti?
Deste lugar?
Nem pensar...!
Este sentimento, que, por ti, acalento...
Eu nunca iria suportar!
E, mesmo, sabendo, que te queres ir embora,
eu prendo-te a este momento
e não te premitindo falar,
amarro-te ao meu tormento
e não te deixo abalar.
Pode, até, ser, apenas o teu semblante...,
esse teu respirar...,
ou, a tua sombra a aqui estar...
Mas, para mim, isso é mais do que o bastante!
E eu deixar-te ir embora...
Eu não o consigo!
Nisso, eu nem quero pensar...
Faz sentir-me perdido!
Por isso, eu não o consinto.
Falo, invento pretextos; minto...
Para, aqui, te amarrar,
Tal e qual, como tu me amarras, sem, sequer, pensar nisso.
Sem nada fazeres, por isso...
Basta-te, a ti, seres!
E, a mim,
basta-me sentir, o teu sereno respirar.
Observar, esse teu delicado estar.
Imaginar, um teu miminho...;
um teu carinho,
que eu arranco, dessa tua ausência,
transformando minhas mágoas em prazeres.
Por isso, dispenso a tua anuência
e obrigo-te a, aqui, ficar,
mesmo, sem tu o quereres.
Sei, que esse nunca seria o teu intento...
E, assim, a tua ternura..., essa, eu invento!
Pois, eu preciso, tanto, de ti, aqui...
Faço, dela, o meu álibi...,
pois, se não, eu desespero.
Sabes, minha querida...?
É, como se tu fosses a minha própria vida,
por isso, eu tudo tolero...
Eu vejo-te espreitar as horas...,
sem parar!
Em, mal disfarçados, olhares, de esguelha...
Constantes...,
pelo canto de teu olho...,
entre esses teus sorrisos,
com que disfarças o teu mal estar,
enquanto, à paciência, imploras...
São momentos embaraçantes;
desgastantes...,
mas, que me são tão precisos,
que eu, tudo, finjo ignorar,
na esperança de, em ti, acender uma centelha...
Assim, eu seguro-te!
Eu preciso de te segurar...!
E, por isso, eu falo, falo, falo, sempre, sem parar...
Eu preciso, pelo menos, garantir,
que tu não irás partir,
sem, primeiro, me prometeres voltar.
Porém, cada instante insinua-se, como o derradeiro...
E eu continuo a falar, a falar,
pois é-me vital, que me prometas, primeiro...
que logo...
que, no máximo, amanhã...,
que, logo, que o puderes!
Se não, que seja, quando tu o quizeres...!
Mesmo, que seja em promessa vã.
Mas, por favor, promete! Eu te rogo...
Promete, que nos voltaremos a encontrar.
Minha querida..., meu amor...,
Faz-me isso, por favor!
Tu sabes o quanto eu te adoro...
E é, por isso, que eu te o imploro!
Se tu o puderes...,
Por favor, finge, que, também, tu o queres!
Tenta... Tenta te esforçar...!
Sorri e promete, que este momento se repete...
Se não, por favor, apenas, promete,
que nos voltaremos a encontrar.
apsferreira
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
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2 comentários:
Lindo esse teu Poema.Me encanta,me transporta a tempos remotos...me faz sentir emoçao,traz toda a minha adolescencia de volta.Lindo.Bjs.Antonieta
CADA POEMA SEU,TEM UM GRANDE SIGNIFICADO PARA QUEM O LE,COMO SE INDENTIFICAR COM ELAS COMO EU,OU JA VIVENCIOU MOMENTOS PARECIDOS,SUAS POESIAS SAO COMO UM ESPELHO DA ALMA REFLETIDO EM CADA PALAVRA,Q MEXE COM NOSSAS EMOÇOES.Q BOM Q COMO UM POETA Q E ,CONSEGUE NOS PROPORCIONAR TAL SENTIMENTOS.TODAS SAO LINDAS MAS TENHO AS MINHAS PREFERIDAS,,Q QUANDO LEIO DIGO ESSA SO EU,OU TO PASSANDO PO ISSO . BEM AQ EU FICO ESPERANDO ANCIOSA PELAS OUTRAS Q VIRAO.BJS TE ADORO
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