Sempre que comece a chover,
e quando começar de trovejar,
vem, meu amor, vem me abraçar
para que eu possa te proteger
e, ao sentires-te protegida, minha querida,
a tua alma possa se acalmar.
Vem, meu amor,
vem te aconchegar em meus braços,
deixa que eu te conforte, com meus abraços,
e te proteja desse terror,
e desse teu horror ao degredo,
e dos teus medos,
que, por via dos teus segredos, faz clamor
Esquece, meu amor, o horror desse teu medo,
que te causa tanta agonia
e deixa que o clamor dos teus segredos
cheios dos encantos do teu ardor,
um verdadeiro pranto de amor,
se escoe por entre os recantos dos teus dedos
com a genuína força desse teu fervor.
Deixa, meu amor, que esses teus azedos,
a que tu dás tanto valor,
e que à tua Alma a empina,
se precipitem com os teus medos
dos penedos do teu pavor
Quando chuva parar, e deixar de trovejar meu amor,
tu irás ver o sol voltar a despontar,
com todo o seu esplendor,
e logo tu irás te aperceber, que bastará isso
para afastar esse horror, sempre tão metediço,
que tu tens ao degredo,
que, em segredo,
se acoberta em tua alma,
e que, tão frequentemente
e tão ardilosamente, te rouba a calma
apsferreira
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