Em teu silêncio eu recolho-me, com a minha dor
Quando, em teu louvor, resigno-a ao teu olhar
E, no meu silêncio, entrego-a ao teu Esplendor...
Sob esse manto que te encobre,
Eu encubro a agonia de minha Alma
Ao entregar-ta em tuas mãos
Com todo o meu ardor
Em busca da tua serena calma
Eu junto as minhas lágrimas às dos demais
Que se juntando, assim, também às Tuas
Formam esta imensa torrente de Amor
Onde se afogam os constantes ais
Que brotam das Almas nuas
Misturo-me, no turvo olhar da gente sofrida
Que em Teu redor sobrevoa
Gentes que vêem os Espinhos da Tua Coroa
Bordados a oiro, em teu manto
Entre os adornos que elas nele fazem
Com as mais cristalinas lágrimas do seu pranto
Quando entregam em tuas mãos
Cada dor da sua vida
apsferreira
6 comentários:
Muito emotivo e lindo poema.
Mais um 'sinal' da tua luz interior Albano. Adorei amigo. Mil beijokas da tua eterna amiga
fizeste reviver algo que em mim tem andado um pouco adormecido, obrigada.
Amigo que poema Divino!!! muito bem construido e cheio de uma beleza que encanta os olhos e a alma ...
Um beijo
Susan
Muito lindo poder meditar o grande e sublime amor,na verdade o verdadeiro ágape,onde podemos depositar toda nossa vida e toda as nossas desilusões.Sabendo que somente no seu silêncio e no seu pranto por nós tudo se purifica e tudo se renova.Que emocionante!!!!!!Parabéns...beijinhos.
Simplesmente emocionante...reflector da beleza e bondade divina!!
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