No teu semblante há pensamento
Falta a expectativa, em tua expressão
Em teu silêncio grita bem alto
Uma dor, que espicaça o teu coração
Ela insistentemente te cativa...
Pois, que tu a sentes bastante profundo,
Ela impede-te de à vida seres permissiva
De abrires o teu coração ao Mundo
Fazendo sentires-te, assim, inibida
Faz-te estranhares a tua própria vida
Achares todo este mundo, imundo
Ela convida-te a um distanciamento
Pois, que te causa um enorme tormento
Mesmo, que tu tendo esse assunto, como infecundo...
Não obstante, tu tentas ludibriar
Essa tua alma, massacrada
Entregando-te a um qualquer nada
Tu abraças qualquer evento
Pela necessidade que tu sentes de amar
A mesma que tu sentes de ser amada
Que tu tentas disfarçar
E te mostras bastante empenhada
Em não o deixar transparecer...
E, como se para tal fosse o bastante,
Plantas em teus esforços sorrisos
Com que enfeitas o teu semblante
Porém, as tuas lágrimas soam como guizos
Desse teu falso contentamento
Com que disfarças esse teu tormento
Essas, tu nem sempre consegues as esconder...
apsferreira
sexta-feira, 20 de maio de 2011
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